Eleanor & Park (Rainbow Rowell)

 

SINOPSE:

Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família.
Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths.
 

O QUE ACHEI:

Fazia bastante tempo (mesmo) que eu não me empolgava assim lendo algum livro. Na verdade, fazia bastante tempo que eu não me dava um tempo para ler. Mas neste ano decidi ler mais e fiz até um post com os livros que quero ler em 2017.
Comprei Eleanor & Park (compre agora) numa das idas ao Centro do Rio. A curiosidade surgiu por ter visto diversas resenhas sobre o livro e um certo furor ligado a ele. Fora o burburinho ao redor da autora, Rainbow Rowell. Eu não levei tanta fé assim até certo ponto do encontro dos dois adolescentes. E aí eu entendi que o frio na barriga típico de romance adolescente não me abandona, então eu me apaixonei.
Me apaixonei pela doçura do casal, pelos momentos e falas divertidos, pelas referências a bandas e músicas. Gente, há uma referência a Bread (essa banda é herança de família aqui em casa – aprendi a amar com a minha mãe)!
– Não gosto de você – ele disse. – Preciso de você.
Ele esperava que ela o cortasse. Que dissesse “Ah” ou “Gente” ou “Isso parece música do Bread”.
Mas ela ficou calada.
Me apaixonei pelos personagens secundários, como os pais do Park. E odiei muito outros, como o padrasto da Eleanor. Achei interessante a Eleanor debochar do clichê romântico que ela estava vivendo. Chorei junto, fiz “aaaaawn” várias vezes e estive apaixonada pela leitura durante o tempo em que li.
Sobre o final (que é claro que eu não vou contar), achei “surpreendente” (não é bem essa a palavra) nível: virei a página curiosa e tinha acabado. Fiquei meio estatelada tipo “como assim?“, mas depois de alguns segundos, eu percebi que um final “aberto” tinha tudo a ver com a história deles e tudo o que foi acontecendo.
 
Agora eu preciso escolher uma nova história para ler…
 
Você já leu esse livro? Conta pra mim o que achou! 

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Publicado por

Elisa Alecrin

Provocando a realidade de dentro para fora e documentando o processo.

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