You are a badass – Jen Sincero

Esse livro chegou na minha mão ao acaso. Na verdade, o livro que eu estava procurando era o “You Are a Badass at Making Money”, da mesma autora. Como não encontrei nas minhas pesquisas uma versão em português e nem uma cópia com um preço razoável e o Zach estava para vir ao Brasil pela primeira vez, pedi ajuda. Nisso ele encontrou o “You Are a Badass” e decidiu trazer também. Eu nem sabia exatamente o que pensar desse livro até começar a ler, me identificar, levar vários tapas na cara e entender que era a leitura que eu precisava.

É um livro sobre crescimento pessoal (mais conhecido como autoajuda – que a galera adora tirar uma onda e não faz a menor ideia do que está perdendo) que te chacoalha do começo ao fim e fala sobre diversos tópicos da vida moderna. Nossas inseguranças, os dramas que a gente faz sem necessidade, procrastinação, as inúmeras desculpas que a gente usa pra sabotar os nossos objetivos e a nossa felicidade, e até uma introdução sobre o tópico dinheiro.

O que mais me encantou no livro, além do tema abordado, foi a linguagem. A autora é muito sincera, usa muitos exemplos pra facilitar o entendimento e é engraçada. É uma escrita menos preocupada em fazer bonito e mais preocupada em te fazer entender o que está sendo dito. É praticamente como se você estivesse recebendo uma aula (maravilhosa) daquela sua amiga doidinha e super bem resolvida. Fez eu me sentir parte da leitura. Fora que consegui me enxergar em muitos exemplos de autossabotagem, então cada tapa na cara foi extremamente necessário.

Foi a segunda vez que peguei um livro inteirinho em inglês pra ler e não foi um sofrimento como foi com Paper Towns (que eu mencionei neste post aqui). Pelo contrário. Eu terminei bem rápido pra minha média e não foi uma leitura densa, chata ou difícil. Pode ser porque meu inglês melhorou, pode ser que o assunto tenha me interessado mais ou as duas coisas. Não tem nada super difícil de entender, mesmo que você não entenda algo porque não conhece a palavra ou por uma questão de contexto cultural, dentro da ideia que ela está apresentando você consegue se encontrar.

Este livro tem muitas coisas importantes sendo ditas, vários momentos de epifania e frases que você pode e deve (e paciência quem não gostar) usar nas legendas das suas fotos, mas principalmente assimilar e aplicar na sua vida, espalhar em post-its pela casa inteira, em todas as suas agendas, tatuar na testa pra não esquecer… Eu escolhi algumas citações pra compartilhar por aqui, mas é tanta coisa boa que meu livro está todo grifado.

“You’re gonna have to push past your fears, fail over and over again and make a habit of doing things you’re not so comfy doing. You’re going to have to let go of old, limiting beliefs and cling to your decision to create the life you desire like your life depends on it. Because guess what? Your life does depend on it.”

“Você vai ter que superar seus medos, falhar de novo e de novo e criar o hábito de fazer coisas que você não se sentetão confortável fazendo. Você terá que abandonar crenças antigas e limitantes e agarrar-se à sua decisão de criar a vida que deseja, como se sua vida dependesse disso. Porque adivinha só? Sua vida depende disso.”

“Do not waste your precious time giving one single crap about what anybody thinks of you.”

“Não desperdice seu tempo precioso dando a mínima sobre o que alguém pensa de você.”

“Instead of wasting hours and days and years trying to figure out your perfect next move, just DO something already.”

“Em vez de perder horas e dias e anos tentando descobrir o seu próximo passo perfeito, apenas FAÇA algo já.

“When you’re moving into a new, awesome life that you’ve never lived in before, you can’t expect to know how to get there because it’s new territory, so you can only do that which you already know how to do and stay open to discovering the new how.”

Quando você está se mudando para uma nova e impressionante vida na qual você nunca viveu antes, você não pode esperar saber como chegar lá porque é um novo território, então você só pode fazer o que você já sabe fazer e ficar aberto para descobrir o novo como.

 “Love yourself. You are a badass”

(Ame-se. Você é foda) ♡

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A Profecia Celestina (James Redfield)

Eu fiquei bastante tempo assistindo vídeos sobre sincronicidades, lei da atração e vários outros assuntos relacionados no YouTube por um tempo. Certo dia eu assisti a um vídeo sobre sincronicidade que falava sobre o livro A Profecia Celestina (compre agora). Não sabia do que se tratava, mas já tinha ouvido falar e achei muito legal o que aconteceu com a menina do vídeo. Mas até aí tudo bem! O nome ficou gravado na cabeça, mas não criei nenhuma necessidade de adquirir o livro.

Já fazia um tempo considerável que eu estava percebendo “coincidências” na minha vida até que um dia, andando pela cidade com a minha mãe, achamos um sebo e ela se deparou com esse livro. Ele tava 5 reais, então a gente achou válido trazer pra casa e ela me deixou ler primeiro. E eu não estava minimamente preparada pro que ia ler!

A primeira palavra que se destacou (logo no prefácio – do Paulo Coelho) foi sincronicidade. E daí pra frente todas as coisas tiveram esse tom. Comecei a ouvir o podcast Matéria Escura (do Lucas Silveira) na semana anterior e alguns temas foram abordados no livro. Eu passava por alguma situação no dia, quando lia o livro, tava lá. Passei a perceber como a gente realmente se conecta com tudo e como as coisas fazem absoluto sentido quando a gente se propõe a só estar aberto e prestar atenção.

MAS SOBRE O QUE É O LIVRO?

O livro é uma ficção sobre um manuscrito encontrado no Peru com 9 visões espirituais que prometem mudar a forma como os seres humanos existem e coexistem no planeta. Conforme a história vai se desenrolando os personagens e a gente vai tendo acesso ao que cada uma das visões propõe e em como cada uma delas funciona na prática. E, com tudo isso, ainda há a tentativa da igreja e do governo de omitir essas informações e acabar de vez com a propagação do manuscrito.

Aplicando na vida que a gente leva cotidianamente, muitas coisas podem (e devem) ser aplicadas e, eu particularmente, acho que é o tipo de livro que abre a mente da gente. Desliga um pouco a nossa necessidade de adquirir, de disputar, de travar quedas de braço e ajuda a entender melhor como que a gente pode prestar mais atenção na forma como a gente lida com nossos dramas e influencia na vida de outras pessoas.

Eu terminei de ler pensando “caramba, que livro!” e daí vim aqui dividir com você porque além de ter uma mensagem muito bacana, a história te envolve e a leitura é um tanto viciante. Cê fica doido/a pra saber o que vai acontecer na próxima página! Recomendo

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O Milagre da Manhã (Hal Elrod) | #5AMCLUB


Foi quando eu comecei a me interessar por conteúdos sobre produtividade e organização (pra arrumar a bagunça que tava a minha vida e a minha rotina) que eu descobri o que era o #5amclub. Eu achava que estava perdendo muito tempo sendo preguiçosa e isso fazia eu me sentir culpada porque não larguei a faculdade pra dormir até tarde e passar o dia assistindo série. Então, tratei logo de tentar dar um rumo pra minha vida. Ainda tenho um mundo de coisas pra aprender, mas quando no começo do ano eu fui assolada por uma série de pensamentos autodestrutivos, eu soube que precisava me ocupar, realmente arregaçar as mangas e ir atrás dos meus objetivos.
Foi quando me deparei com o canal da Dóris Baumer e de tantas outras pessoas que são referência e inspiração pra mim agora. Flertei com o 5amclub desde o primeiro contato. Eu só não tinha coragem mesmo. Acordar às 5h não é uma coisa que você faz do nada, sem objetivos ou sem pelo menos ter certeza de que é isso o que você quer. Eu não tinha certeza ainda, então passei a acordar 7h30 e a fazer o que eu tinha entendido do “milagre da manhã”. Funcionou por um tempo até eu me perder da rotina e voltar pras mesmas questões que eu tava enfrentando antes. Aí, num belo dia (tô falando assim porque não lembro exatamente o que me levou àquilo), eu passei na livraria muito determinada e comprei o livro O Milagre da Manhã (compre agora). Devorei em dois dias, passei o final de semana seguinte planejando minuciosamente tudo o que eu faria não só pela manhã, mas no restante do dia também e comecei o desafio de 30 dias fazendo o oposto do que dizem pra fazer (começar aos poucos? Até parece).

Fui de 9h30 às 5h da manhã no susto, me propondo a fazer exercícios todos os dias e todos os “salvadores de vida” de O Milagre da Manhã. E funcionou muito bem durante os 30 dias. E funcionou por 60 dias também. Aí sobre o que vem agora, acabo lembrando da Dóris Baumer dizendo que acaba pesando. Dependendo da rotina que você tem, acordar às 5h se torna pesado e fazer o ritual da manhã acaba sendo torturante com a cabeça batendo e só você precisando gerenciar o que está fazendo.

Minha rotina atualmente é bem mais organizada e produtiva do que antes, no entanto, eu passei a sentir (depois de alguns testes) que acordar às 6h, pelo menos nesse momento da minha vida, é melhor do que acordar às 5h. Porque é um horário em que eu consigo acordar bem independente da hora em que eu for dormir. Quando o despertador tocava às 5h eu sentia sempre que não tinha dormido o suficiente e o resultado era ficar batendo cabeça enquanto tentava ler, meditar ou escrever. O que já não acontece quando acordo às 6h.
Mas resumindo a experiência, acho que vale super a pena tentar em vez de dizer “não consigo”. É uma experiência maravilhosa e te faz ver que você consegue sim e muito mais do que acha que tem capacidade pra fazer. Fora que é maravilhoso o silêncio que faz quando tá todo mundo dormindo. E o dia rende muito mais. Se você consegue dormir cedo o suficiente pra acordar bem disposto às 5h, não há razão pra não adotar essa rotina. É maravilhosa, de verdade. ♡

[Mais sobre este e outros livros aqui]
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