Aniversariando

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A minha ficha nunca cai quando é meu aniversário e eu nunca tenho tempo de assimilar porque tem muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Eu não vou fazer uma retrospectiva porque isso já rolou por aqui e também não vou falar como é fazer aniversário no Natal porque também já escrevi sobre isso.
 
Estou fazendo 27. Mas não tenho nada de grandioso ou sinistro que me faça temer entrar para o sombrio clube dos 27. Na verdade eu tenho ótimas expectativas sobre essa idade (papo de numerologia e mais um monte de outras coisas que eu gosto de acreditar que significam algo). E também tenho vários acordos comigo mesma, sonhos, planos para viver o próximo ano da melhor maneira possível. Algumas dessas coisas ainda não aconteceram e outras eu vou esperar um pouco mais para contar.
 
Me lembrei que quando tinha 23 (eu acho), conheci um cara gringo que tinha um 27 tatuado no pescoço e eu, curiosa, perguntei o que significava. Se bem me lembro (e minha memória não é exatamente boa) ele me disse que era a idade limite para curtir a vida. Achei legal o suficiente para criar um significado na minha cabeça. E também me lembrei de alguns outros exemplos de pessoas que começaram a fazer algo significativo com essa idade.
 
Na minha cabeça a minha vida vai começar de verdade agora. Porque até os 26 eu tava só ensaiando. E sei que talvez eu tenha feito “hora extra” numa fase da vida que pode significar muitas coisas chatas, incômodas e que algumas pessoas podem diversas ter opiniões a respeito. Mas é o seguinte: eu não quero opiniões que eu não pedi! E também não quero mais esconder o que eu penso e sinto porque alguém acha que devo esconder. E eu também não vou me pronunciar sobre algo quando não achar que devo só porque é o que esperam de mim.
 
Se teve uma coisa que eu aprendi aos 26 é que independente do quanto você se sinta desrespeitado, as pessoas não estão nem aí. E elas não vão medir as palavras, as ações delas porque você se sente incomodado ou magoado. Então cabe a você estabelecer os seus limites, defender as suas ideias e falar aquilo que é verdade para você independente das expectativas que as pessoas tenham. E isso não é para causar rebuliço. É só para você não enlouquecer tentando ser quem não é para agradar os outros. Especialmente se os outros não ligam para o que você pensa e sente.
 
Resumindo: a fase de ficar tentando não ser vista com medo de desagradar está chegando ao fim! Acostumem-se ♡
 

Publicado por

Elisa Alecrin

Provocando a realidade de dentro para fora e documentando o processo.

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