Autoconhecimento sem fronteiras

Autor: Elisa Alecrin Page 62 of 73

Provocando a realidade de dentro para fora e documentando o processo.

Conselho de amiga


Quanto tempo a gente leva pra perceber quem se tornou? Assim, numa conversa informal com as amigas, em que contamos nossas histórias, mostramos nossas marcas, compartilhamos dores e risadas… A gente se vê naquelas histórias que não incomodam mais, mas fizeram parte da gente em algum momento.
 
Aquilo que a gente ainda sente, sai sempre entre gaguejos e palavras indefinidas que não conseguem explicar o ocorrido. E, quem é de verdade, sempre percebe o que você tá tentando dizer. Quem não é de verdade sempre dá um jeito de te ferrar com as verdades que você diz sem querer. Fazer o quê? A gente se engana às vezes com as pessoas, mas tudo bem. Isso também acaba ajudando a ser quem somos.
 
Um monte de gente me disse que o que eu sentia não era normal e que eu precisava dar um jeito naquilo. Uma pessoa me disse que era natural e fez tão pouco caso de tudo que me fez pensar por que eu estava supervalorizando uma coisa daquelas. Quem tem razão? Sei lá. Mas tudo pareceu tão insignificante de repente que eu tive vontade de rir. E ri demais de histórias que não são minhas, mas que me ajudam a escrever a minha.
 
E me diziam “anota essa dica”, “aprende uma coisa”… Eu ouvi tudo, mas não anotei na hora e, por isso, tive que aprender algumas coisas na cara dura. Com quedas, com erros, com joelhos ralados. Mas foram coisas que aprendi pra chegar no meio da conversa e dizer pra novata “anota essa dica”, “aprende uma coisa”… E, se ela for esperta, vai aprender com os erros, com as dores e também as conquistas que não são dela (ainda).
 
O melhor dessa loucura toda é saber que não estamos sós. É perceber que todo mundo chora, todo mundo sofre, todo mundo já foi (ou é) meio idiota e que todo mundo errou alguma vez pra nunca mais. E que, mesmo que algumas experiências se pareçam muito, a forma como cada pessoa lida com elas resulta em características bem diferentes de uma pessoa pra outra. E que, no meio de uma conversa informal entre amigas, esse é o charme.
 
Cada uma com sua experiência e com sua contribuição. Cada uma com seu jeito que ajuda (ou prejudica) o processo de formação do jeito da outra. E assim por diante. Porque sempre podemos descobrir uma coisa nova sobre nós. E sempre podemos mudar também. Basta querer.
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Como é ter um blog?

Olá, pessoal! Tudo bem? Ontem teve #blogday e hoje vamos falar sobre como é ter um blog. Vocês podem ver esse post como uma continuação de COMO COMEÇAR A BLOGAR. Aqui vou abordar um pouquinho da realidade de fazer parte da blogosfera nos dias atuais.
Tenho uma super experiência? Não. Sou sinistramente famosa e influente? Também não. Mas estou inserida no meio e atuando como tal, então vou falar sim. E se reclamar, vou falar mais ainda! Trouxe alguns pontos pra este post. Os que mais têm me chamado a atenção ultimamente e falei um pouquinho sobre cada um. Vamos ver quais são eles?

É legal, mas dá trabalho
Não pense que é só jogar um conteúdo qualquer na internet ou que é a coisa mais fácil e prática do mundo. A menos que você não se importe em fazer um trabalho de qualquer jeito, você vai ter que investir tempo em idealizar, gravar, editar e divulgar o blog, os posts e os vídeos (se você tiver canal). O que mais eu posso dizer? Você pode escolher qualquer assunto pra falar, mas só vai ser convincente se souber do que está falando. Personalizar o blog do seu jeito não é fácil também, mas você pode pagar alguém pra fazer isso. Se sua grana é curta, o jeito é se jogar em tutoriais pela internet, até mesmo pra aprender a usar os editores de vídeos. Pra divulgar existem as redes sociais, grupos de divulgação e tal, mas pra sobressair você precisa ser bom, verdadeiro ou inovar nas suas ideias.

 
Não dá pra implorar parceria
Eu ainda não tenho nenhuma, confesso (até porque não tentei, por achar que preciso aprimorar as coisas por aqui antes disso). Mas vamos combinar umas coisas? Se você ainda não criou seu blog, nada de sair propondo parcerias, ok? Se seu blog começou agora, que tal conquistar seu espaço, seu público e deixar seu blog atraente pras marcas? Resumindo: que tal fazer o seu melhor, se preocupar com o conteúdo e em conquistar as pessoas antes de pensar em parcerias, brindes e em fazer vídeos de recebidos? Eu, particularmente, acredito que esse tipo de coisa acontece naturalmente. Não sou contra quem entra em contato com as marcas, mas tem que haver um mínimo de noção pra fazer isso certo. O que você pode oferecer pra essa empresa? Você pode ser legal, mas precisa de um público ao qual você possa recomendar alguma marca ou serviço, não é mesmo?
 

SPAM não é nada legal
Tá liberado encher suas redes sociais de links do seu blog ou canal. Afinal de contas, a rede social é sua e você posta as suas coisas à vontade. Tá liberado divulgar onde a divulgação é liberada. Cada grupo de divulgação tem as suas regras. NÃO está liberado comentar a publicação do coleguinha com seu link se ele não foi solicitado. É super chato quando vem uma pessoa sabe lá de onde ignorando completamente o seu post, a sua foto, a sua pergunta e *insira aqui alguma outra coisa* pra divulgar perfil, canal ou blog. Não dá! Desanima, irrita e queima seu filme. Apenas pare.

 
Você não pode se acomodar
Se você gosta do mundo blogueiro, não pode nunca parar de se atualizar ou achar que seu trabalho já é bom o suficiente. As coisas estão sempre mudando e é necessário acompanhar as mudanças. Estar em contanto com outras pessoas que façam o mesmo que você, acompanhar as novidades de outros canais e blogs, se ligar na rede social do momento… Enfim, perceber que sempre dá pra melhorar em alguma coisa e nunca achar que já está bom. Quando a gente se acomoda as ideias travam, fica tudo com a mesma cara e a gente meio que para no tempo. Então, é bom sempre aprimorar o que estamos fazendo.Ah, como eu também havia dito, aqui vão as minhas indicações de hoje. Dois blogs que me ajudaram demais na construção do meu e que eu sempre indico quando me pedem. Com a Loma eu aprendi muito sobre como idealizar meu blog. E com a Gabs eu aprendi a personalizar o meu blog. Muito amor em apenas dois endereços:

O que mais você enxerga na blogosfera que precisa ser compartilhado? ♡

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Fantasmas


Hoje eu vi alguém que me lembrou você. E pensei que se eu te conhecesse numa situação parecida, numa festa, sem tanta cobrança, sem tanto contexto em volta, tudo poderia ter sido diferente. O meu medo seria menor, sua covardia não teria aparecido da mesma forma. E, sei lá, talvez a gente pudesse ser. Ser de verdade, ser diferente, ser inteiramente, ser e não ter medo do que iriam dizer. Sem ter medo do que viria depois.
Eu lembro de uma menina confusa, querendo ser alguém na sua vida. Uma amiga, uma parceira, uma presença. E terminou sendo uma estranha. Porque é o que acontece quando o amor não acha jeito. Ele vira desconforto, estranhamento. Duas pessoas que queriam tanto e de uma hora pra outra não são mais nada. Mas é a vida. E é comum eu topar com fantasmas por aí e imaginar o que poderia ter acontecido se a história começasse de um jeito diferente. O que não muda nada no fim das contas.
Imaginar hoje como poderia ter sido tempos atrás me tirou um peso das costas. É como se eu pudesse ver uma faceta sua que eu sempre quis acreditar como sendo real. E agora longe de todas as maneiras possíveis, penso que é uma boa memória pra guardar. Mesmo sendo falsa. É aquela parte que a gente insiste em guardar numa gaveta no cantinho do coração pra justificar dizendo que foi bom enquanto durou. Mesmo que não tenha durado e nem sido bom.

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