Por que e como se associar à UBC

No primeiro dia útil do ano (02 de janeiro) chegou na minha casa a minha carteirinha de associada da União Brasileira de Compositores (UBC). Eu me associei em novembro do ano passado e fiquei esperando chegar tudo certinho pelos Correios. Junto da carteirinha veio o calendário de distribuição e um guia para novos membros. Agora, se você está se perguntando por que eu me associei e como eu fiz isso, continua lendo esse post que vou tentar explicar tudo!

A UBC é uma organização sem fins lucrativos, que integra o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD), e que basicamente faz a arrecadação e distribuição dos valores referentes à direitos autorais dos compositores e produtores. Não é a única organização nesse segmento que existe, mas é uma das que mais ouço falar e também foi a que meu produtor me indicou quando comecei a gravar em estúdio.

A distribuição funciona resumidamente da seguinte forma:

Do montante arrecadado é deduzido o custo de administração das associações. A distribuição também é definida de acordo com o tipo de utilização da música (cinema, TV, execução ao vivo ou de fonograma etc.). E, a partir disso, elas são enquadradas em diferentes segmentos. Encontrado o valor da obra, este será dividido entre os titulares dela (autores, editora, versionista, produtor fonográfico, intérpretes e músicos – isso, claro, dependendo do tipo de distribuição). A periodicidade da distribuição depende da rubrica (tipo de utilização).

Para maiores informações sobre cada tipo de utilização e porcentagens clique » AQUI «
Mas atenção, isso não funciona como registro. Para de fato proteger suas músicas de plágio, é ideal que você registre na Biblioteca Nacional ou em outro órgão que lide com REGISTRO AUTORAL, que não é o caso da UBC e a moça que me atendeu quando fui fazer o cadastro fez questão de ressaltar isso.
Para se associar é bem simples e tá bem explicado no site. Você vai levar xerox (e originais) do seu RG, CPF, comprovante de residência, uma foto 3×4, os dados da sua conta bancária (se deseja receber diretamente por ela) e » este formulário « preenchido (isso é opcional – eu tive dúvida sobre alguns itens e acabei não entregando o formulário, que foi preenchido na hora pela própria funcionária da UBC). O prazo pra chegada da carteirinha é de mais ou menos 45 dias.

Espero que tenha ajudado e para maiores informações, vocês podem entrar no » site da UBC « porque lá tem tudo bem explicadinho, os formulários e tudo mais. Ah, e caso tenha interesse em saber mais, comente aqui que futuramente eu volto pra falar sobre os recebimentos. Beijos ♡

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Iniciação ao ukulele (com Vinícius Vivas)

Aloha! Nas últimas semanas rolou o primeiro crossover do canal e foi justo com uma das personalidades mais respeitáveis do ukulele no Brasil, o mestre Vinícius Vivas. Fiquei muito feliz quando surgiu o convite para gravarmos juntos e depois de alguns meses tentando fazer o encontro acontecer, conseguimos e fizemos logo três vídeos! Dois vídeos de música e um bate-papo sobre ukulele e o curso de iniciação do Vivas.
Para os vídeos de música a gente escolheu “Morada” da Sandy (que está no meu canal) e “Samurai” do Djavan (que está no canal do Vivas). Ambos ficaram demais e podem ser assistidos logo abaixo:

INICIAÇÃO AO UKULELE COM VINÍCIUS VIVAS (curso online)
Neste vídeo falamos um pouco sobre aprendizado, como que algumas coisas funcionaram para mim quando eu comecei a tocar ukulele, o Vivas dá vários toques e nós abordamos alguns temas do curso online do Vivas (ele tem dois – vou deixar os links logo abaixo).

NOVIDADES…
Aproveitando o ensejo, convidei o Vivas para uma participação no meu EP que está sendo gravado e só posso dizer que tem música muito bem arranjada vindo por aí… Animada para todo mundo ouvir!

É sempre um enorme prazer poder tocar com quem a gente admira e aprende um monte! Que essa colab se repita por aí e que venham outras tantas (e posso dizer que há algumas esperando a hora certa também)…
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Meu Primeiro Single | O Que É Meu

Faz um tempo que não tenho encontrado as palavras certas para conseguir blogar na mesma frequência de antes. E também faz um tempo que tenho pensado em deixar esse espaço aqui para dividir só coisas muito legais (achados, dicas, experiências) e só quando meu coração pedir, me libertando de qualquer obrigação de postar. Por isso dei uma senhora sumida do blog. Mas não foi nem para isso que eu comecei a digitar hoje. O motivo hoje é especial de tantas maneiras diferentes, que eu não sei se vou conseguir expressar todas elas.

Em 2013, quando minha vida estava meio virada e o sonho da música estava meio esquecido e empoeirado, eu jamais poderia imaginar o que está acontecendo hoje. E não que eu esteja no topo do mundo, mas não posso deixar de considerar todas as coisas que me trouxeram aqui, o tanto que eu já deixei pra trás. Quando me apaixonei por ukulele eu não tinha ideia do quanto esse instrumento significaria na minha vida. Não tinha noção do tanto de gente incrível que eu iria conhecer, das experiências resultantes do meu amor por esse carinha de quatro cordas. Mas também não vim falar disso, pois já falei sobre a minha relação de gratidão com o ukulele em outro post/vídeo.

Na última sexta-feira saiu meu primeiro single! No meu canal do YouTube e nas plataformas digitais. E eu estou tão feliz com isso que não tenho muitas palavras para descrever. Estava tão ansiosa para ver minha música no Spotify, por ser usuária assídua, que passei o fim de semana com frio na barriga e repetindo para mim mesma “caramba, eu tô no Spotify”. E o mais especial de tudo é que a música “O Que É Meu” fala muito sobre tudo isso. E é dela que eu vim falar nesse post!

Eu comecei a escrever essa música na metade do ano passado. Passei um período bad vibes porque achava que meu trabalho não crescia. E isso aconteceu porque eu estava muito preocupada em comparar o que eu fazia e os resultados que eu obtinha com o trabalho e os resultados de outras pessoas. Nem preciso dizer o quanto isso é desgastante. Cada um tem a sua própria trajetória, suas próprias conquistas, seu próprio tempo para sair de um lugar e chegar em outro. Não adianta desanimar ou desistir do que a gente sonha baseados em comparação. Nunca vai ser igual. Não dá para a gente basear nossa vida nas experiências de outra pessoa.

 
Além disso, aquilo que a gente vê como pouca coisa ou acha nada demais naquilo que a gente faz, pode ser muita coisa para quem recebe. Às vezes a gente espera ter mais e ser mais antes de começar a fazer alguma coisa, mas isso só atrasa, na verdade. A gente se aperfeiçoa colocando a mão na massa e se lançando em direção ao lugar onde a gente quer chegar. Pode ser pouco do nosso ponto de vista, mas pode ser muito do ponto de vista das pessoas de fora. E mesmo que seja realmente pouco, o pouco também é alguma coisa.
 
E, finalmente, “O Que É Meu” é uma música sobre sonhos. Sobre fazer o que a gente sabe e pode e acreditar que vai dar tudo certo. Porque, sinceramente, é só o que a gente pode fazer e é muito. Aquilo que é para ser nosso, vai ser nosso. Não precisa de competição com ninguém. Não precisa se atrapalhar tentando ser igual a ninguém. Não precisa tentar prever o futuro. Viver é agora. Sonhar é agora. E fazer alguma coisa, confiando que vai dar certo, é agora também. Então, vamos ficar numa boa e ouvir muito a minha música. Combinado? ♡
 
 
Disponível também no YouTube e nas plataformas de streaming de música
 
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