MEU PRIMEIRO EP ESTÁ NO AR ♡


Na última quinta-feira saiu meu primeiro EP, que se chama O Que é Meu. Acho que esse foi o rolê mais louco que eu já vivi musicalmente falando. Mas falarei disso mais pra frente. Gravei um vídeo (que me custou um dia inteiro e uma bagunça infinita no meu quarto) pra contar a novidade. Mas saibam que ainda vou postar muitos conteúdos sobre o assunto. Acho justo aproveitar o fato de também ter um blog e ser razoavelmente ativa nas redes sociais pra compartilhar o máximo possível do que foi e está sendo viver isso.

Agora é tua hora de ouvir, curtir e compartilhar com todo mundo!
FICHA TÉCNICA
Produção Musical e Executiva – Thiago Maximino
Bateria e percussões – Leandro Lima
Teclados – Marcos Oliveira
Ukulele e Vozes – Elisa Alecrin
Violão – Thiago Maximino
Na faixa Ficou Pelo Caminho
Ukulele/Ukebass/Metalofone – Vinícius Vivas
Masterização – Ludwig Calixto
Muito obrigada ♡

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Coisas Que Ninguém Quer Saber | Elisa Alecrin

Em abril o canal completou 10 mil inscritos. E, sim, eu levei esse tempo todo pra conseguir terminar a ideia dessa música e fazer algo que ficasse realmente legal! Já tinha começado essa ideia há meses, mas foi só nas últimas semanas que consegui finalizar de um jeito que pensei “agora sim”. Também só agora tô me acertando com os cenários, as cores, a iluminação e a nova disposição dos móveis no meu quarto (jamais falei sobre isso antes, mas aqui está). Em vez de 50 fatos sobre mim, fiz uma pequena canção sobre alguns (bem poucos) fatos sobre mim e completei com algumas curiosidades. Não que alguém vá realmente querer saber, mas tá aí…

Meu muito obrigada mais uma vez ♡
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A Arte de Pedir (Amanda Palmer)

No último post de favoritos eu citei o livro A Arte de Pedir (compre agora), da Amanda Palmer. Agora voltei pra falar mais sobre ele, dizer sobre o que exatamente ele fala, se eu realmente gostei ou não. Mas antes disso, vou explicar como eu cheguei até esse livro.

Não sei exatamente em que momento ou por que mas assisti à palestra da Amanda no Ted Talks e achei incrível o que ela falou em tão pouco tempo. Quando encontrei essa palestra, ela já não era exatamente uma novidade e o livro (do qual vim falar) já tinha sido lançado. E aí, como eu estava começando a aceitar algumas ideias pra fazer uma campanha minha no apoia.se, achei que seria bom ter o livro. Mas por que esse e por que ela? Você pode assistir ao vídeo abaixo ou pode ir direto pro próximo parágrafo pra saber.

Depois que se formou na faculdade, ela trabalhou como estátua viva. Pintava o rosto de branco, usava um vestido de noiva, subia num caixote e deixava um chapéu na sua frente. Sempre que alguém colocava dinheiro no chapéu, ela dava uma flor em troca. Ela também tinha uma banda (The Dresden Dolls), que em determinado momento passou a arrecadar dinheiro suficiente pra ela parar de trabalhar na rua.

A banda saiu em turnê e conseguiu contrato com uma gravadora. Mas por ter um estilo bem diferente do que tocava na rádio, foram parar na geladeira da gravadora. As vendas não corresponderam às expectativas da gravadora (cerca de 25 mil cópias do segundo álbum – o primeiro foi produzido de forma independente). No entanto, por ser ativa na internet, Amanda tem contato muito próximo com os fãs (pelo twitter e por uma lista de e-mail) e já estava habituada a pedir e contar com a ajuda das pessoas. Fosse pra pegar algo emprestado, pra se hospedar na casa de alguém… O que você puder imaginar. Então, ela liberava as músicas no estilo “pague o quanto quiser, se quiser” e os fãs colaboravam. Pra resumir a história, posteriormente ela lançou uma campanha de crowdfunding que arrecadou mais de 1 milhão de dólares. A parte curiosa é que o número de pessoas que colaboraram não era muito maior que 25 mil.

O livro conta todo o percurso dela nessa jornada que é ser artista independente (porque ela não ficou na gravadora, afinal), ter uma vida, medos, anseios e uma infinidade de experiências derivadas do contato com os fãs, da participação ativa na internet (que funciona para o bem e para o mal). Há fotos, letras de músicas e muitas menções sobre ukulele (o que eu gostei bastante). Não é um livro com passo a passo de como enriquecer pedindo dinheiro dos outros. Não é sobre enriquecer, não é sobre marketing e nem propriamente sobre pedir. É sobre conexão, sobre ajuda, sobre enxergar as pessoas e deixar que a sua arte fale.

Eu aprendi muita coisa lendo esse livro. Sobre relações amorosas, de amizade, de respeito. Me identifiquei muito com vários dilemas, medos e pensamentos da Amanda enquanto artista e enquanto pessoa. Pedir não é necessariamente fácil, e também não é errado. A gente consome arte o tempo todo e nem sempre dá o valor devido, né? Ser artista é profissão e pedir a colaboração das pessoas não é mendigar. Se a minha arte te toca e você quer fazer parte disso de alguma forma, é um acordo entre duas partes. E nem sempre se trata só de dinheiro. Vamos pensar nisso ♡

P.S.: Realmente gostei de muitos aspectos do livro, mas estou até agora tentando entender qual é a da música “Do You Swear To Tell The Truth & Nothing But The True So Help Your Black Ass“.

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