Autoconhecimento sem fronteiras

Categoria: Journaling & Leitura Page 5 of 6

Inspirações e práticas de journaling unidas a reflexões literárias para cultivar autoconhecimento, criatividade e rotina consciente.

Amy Winehouse Biografia (Chas Newkey-Burden)

Levei mais ou menos quatro meses pra terminar de ler este livro, de Chas Newkey-Burden (compre agora), pela segunda vez. Não lembro exatamente o que me motivou a enfrentar essa leitura novamente, mas me apaixonei ainda mais pela Amy e pelo trabalho dela. Queria muito (acho que como todo mundo que é fã queria) ter sido amiga dela, dar uns cascudo, quebrar uns prato até ela ouvir… Ser maternal com ela como ela era com os amigos e dizer “miga, cê precisa sair dessa, eu te ajudo”. Mas enfim, só nos resta contemplar​ quem ela foi e aproveitar a música excelente que ela deixou como legado. E claro, as coisas que ainda podemos aprender com a vida e a história dela. Como as coisas que vou citar agora:
Sempre vou me emocionar quando alguém traduzir exatamente o que eu sinto em relação a música. Amy disse que caso fizesse terapia com um profissional não conseguiria ser tão verdadeira e sincera quanto era nas suas canções. Isso sempre me pega desprevenida e agarra meu coração completamente. Ter na música uma amiga, um refúgio é ganhar o melhor abraço do mundo. E daí eu me lembrei que faz muito tempo que não componho e eu preciso investir mais tempo em musicar as coisas que eu carrego comigo.
Por mais que você goste muito de uma pessoa, nada vale seu desespero de envolver quem não tem nada com isso no esforço de ser ouvido. Os problemas com uma pessoa precisam ser resolvidos com ela. Não precisa virar uma lavagem de roupa suja pública. Nessa ninguém se ouve, vira um disse me disse sem necessidade. E por mais que você ame muito uma pessoa, nada no mundo justifica se deixar de lado por causa desse amor.
 
• Vai ter quem fale bem, quem fale mal, quem tente sugar a sua vida pra fora pra ter o que falar. No final das contas, aqueles que realmente te querem bem vão entender o seu lado e, mesmo que não passem a mão pela sua cabeça, vão torcer pra que as coisas melhorem ou deem certo pra você.
 
• Por mais desenfreada que uma pessoa possa parecer, ela é tão de carne e osso quanto qualquer um no mundo. Amy tinha sonhos que eram muito próximos da realidade de qualquer pessoa e que pra ela, infelizmente, acabaram distantes e, por fim, impossíveis.

Amar intensamente tem uma beleza incontestável e é de uma sensibilidade sem fim. Sempre associei arte a sentimentos reais, puros e intensos. Também sempre acreditei que ela tivesse um preço pra quem a possui. A vida da Amy permitiu que ela tivesse um tipo de arte que dura e é palpável mesmo após sua morte. É uma arte celebrada, apreciada. E tudo isso foi derivado de uma vida vivida sem frescura, sem medo da entrega, da dor, do sofrimento. Não tô dizendo que foi bonito ou legal. Tô dizendo que foi intenso, caótico, desastroso e, bizarramente, isso tudo compôs o trabalho dela. De maneira tal que alguém com uma vida comum não seria capaz de reproduzir. ♡


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5 Dicas Para Ler Mais

O que você vai encontrar nesse post não são super novidades ou dicas surreais de como conseguir ler mais livros. Na verdade é tudo bem simples e tô fazendo essa lista pra me ajudar também. Passo dias sem encostar num livro por má gestão do meu tempo ou por pura preguiça. Se você, como eu, também fica protelando, se enrola com as suas atividades e acaba não lendo tanto quanto gostaria, esse post é pra nós.
1. Gastar menos tempo em redes sociais

Como blogger eu tenho que passar um tempo considerável nas redes sociais. Mas muitas vezes me pego rolando o feed sem absolutamente nada importante pra ver ou pra fazer. Depois de dar uma olhadinha e ter feito o que eu precisava já dá pra deixar o celular um pouquinho de lado e pegar num livro, né?

2. Ler ao menos um capítulo por dia

Eu juro que tenho isso como tarefa diária, mas faz dias que não sei nem em que parte parei no livro que estou lendo (Amy Winehouse Biografia). Será que eu tenho que me esforçar mais? Acho que sim.

3. Largar de preguiça

Muitas vezes meu cérebro fala “bora ler aquele livro” e meu corpo responde “ah não, bota um filme aí”. Daí eu acabo cedendo e fico vendo TV em vez de ler e essa é, sem dúvida, uma das coisas que mais me atrapalha.

4. Não deixar pra ler na hora de dormir

Quando a hora de dormir se aproxima não tem o que faça meus olhos ficarem abertos, então eu tenho que reler o mesmo trecho trinta vezes pra tentar entender o que tá acontecendo e essa luta termina em desistência. Fecho o livro, os olhos e durmo.

5. Ter em mente o tanto de coisas que a gente pode aprender e conhecer

Acho que é a coisa mais importante e mágica de ler. E eu, particularmente, preciso me lembrar disso regularmente pra colocar em prática as outras dicas. Pra quem está com dificuldades pra atualizar o blog, pra escrever, pra se inspirar, nada melhor do que mergulhar em outras vidas e outras histórias, não é mesmo?

E aí, alguma dessas dicas serviu pra você? Qual outra dica você colocaria nessa lista?

Conta pra mim nos comentários!

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Bela Maldade (Rebbeca James)

Sabe quando você vai pra Bienal do Livro e encontra um livro com a capa legal e preço bacana? Foi esse o caso de Bela Maldade (compre agora). Acho que eu e todas as minhas amigas compramos esse livro na época. E ele ficou bastante tempo encostado na minha estante, mas finalmente (e acidentalmente) eu o peguei pra ler.

Sinopse: “Após uma horrível tragédia que deixou sua família, antes perfeita, devastada, Katherine Patterson se muda para uma nova cidade e inicia uma nova vida em um tranquilo anonimato.
Mas seu plano de viver solitária e discretamente se torna difícil quando ela conhece a linda e sociável Alice Parrie. Incapaz de resistir à atenção que Alice lhe dedica, Katherine fica encantada com aquele entusiasmo contagiante, e logo as duas começam uma intensa amizade. 
No entanto, conviver com Alice é complicado. Quando Katherine passa a conhecê-la melhor, percebe que, embora possa ser encantadora, a amiga também tem um lado sombrio. E, por vezes, cruel. 
Ao se perguntar se Alice é realmente o tipo de pessoa que deseja ter por perto, Katherine descobre mais uma coisa sobre a nova amiga: Alice não gosta de ser rejeitada…” 

Eu li esse livro mais rápido do que estou acostumada. Especialmente depois de levar quase metade do ano pra ler Paper Towns. E acho que a sinopse até deixa a desejar, porque a HISTÓRIA é bem mais bem elaborada.

Sendo BEM BREVE expressando a minha opinião sobre o livro, os personagens são apaixonantes de duas maneiras. Os que você ama, você ama muito. E os que você odeia, você quer que morram. Quando eu li a parte sobre a tragédia que aconteceu, eu não dormi (bem típico de mim). Achei a história bem contada, com detalhes bem pensados. Só achei que os acontecimentos poderiam ter sido distribuídos de outra forma. Porque a impressão que eu tive foi que a partir de um ponto as coisas aconteceram muito rápido. Tipo novela em que os capítulos ao decorrer da HISTÓRIA são pra encher linguiça e no último dia é que acontece tudo. Mas fora isso, achei a história intensa e o desfecho bem legal. Fazia tempo que eu não me empolgava tanto numa leitura. ♡

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