Ele sempre vai estar lá

Photo by Tyler Nix on Unsplash

Eu sei das minhas falhas. E da dificuldade que eu tenho em ser constante, em fazer sentido, em pisar na realidade com os dois pés, em parar de odiar cegamente coisas das quais eu tenho medo ou não me acho capaz de viver. Eu sei que me afasto, me assusto, durmo no meio do filme e crio uma queda de braço pra tentar manter minha cabeça e todas as minhas outras relações funcionando simultaneamente.
Eu nunca entendo nada e acabo exagerando as palavras. Pelo menos já aprendi um caminho menos difícil pra me redimir por elas. E aí me lembro de uma época remota em que eu achava que precisava ser, fazer e merecer o olhar de quem quer que fosse. As coisas de lá pra cá mudaram tanto que o meu olhar foi tudo de que aprendi a precisar.
Confesso que o excesso de sensibilidade de outro momento se transformou num negócio que volta e meia me faz questionar se não virei um robô. E é aqui que eu paro pra pensar e agradecer pela paciência, pela companhia, pela atenção e pela persistência. Não é toda pessoa na nossa vida que consegue amar quem a gente é no real sentido de ser. Complicado, chato, errado, mesquinho, dramático e frígido.
Não é todo mundo que dá essa sorte de ser amado sem se sentir inadequado. E é por isso, e por mais um monte de coisas, que eu te agradeço. E sei que também não é por isso que você está aqui, mas é uma daquelas pausas que a gente faz pra contemplar o céu, mesmo sabendo que ele sempre vai estar lá. ♡
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Publicado por

Elisa Alecrin

Provocando a realidade de dentro para fora e documentando o processo.

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