ELISA ALECRIN

autoconhecimento sem fronteiras

Um ano de “Nossa História” na minha história

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Foto perfeita da Michelle Felippelli

Hoje faz exatamente um ano em que eu e a Bia Pedroso (minha melhor amiga desde o ensino médio e fã enlouquecida de Sandy & Junior igual a mim) vivemos uma aventura pra assistir ao show da turnê Nossa História no Jeunesse Arena, na Barra da Tijuca. Quando os primeiros rumores dessa turnê surgiram a gente nunca poderia ter imaginado todas as situações loucas que viriam a seguir.

A primeira coisa que todo mundo viveu junto foi o perrengue das filas online intermináveis e dos ingressos esgotados em pouquíssimo tempo. A gente passava um dia inteiro aguardando no site e quando liberava a venda, nosso número era o 121.110 e quando chegava a nossa vez, já estava tudo esgotado.

Até a última semana de julho eu nutria esperanças de que algum show em um local imenso no Rio surgisse porque o desespero foi tanto que acabamos comprando ingressos pro show do Allianz Parque, em São Paulo. A gente ia inventar um jeito de fazer essa viagem acontecer, mas não ia ficar de fora dessa turnê!

Os shows no Jeunesse Arena aconteceriam sexta e sábado (dias 02 e 03 de agosto). Na quarta-feira daquela semana, a Bia me mandou mensagem dizendo que tinha conseguido acessar dois (eu repito DOIS) ingressos pra pista premium na data extra (dia 02). Eu não fazia A MENOR ideia de como eu ia conseguir pagar aquele ingresso, mas eu falei “compra, amiga”.

Começou a correria pra gente se encontrar e resolver tudo o que precisava pra viver o momento. Combinei com a minha cunhada de dormir lá (ela e meu irmão moram próximo à casa de show) e por alguma razão eu ignorei a necessidade de itens básicos de higiene que a gente ia precisar aquele dia.

Pra resumir, não tinha ninguém em casa, o porteiro era novo e não ia aceitar ficar com a nossa mochila e minha ideia desesperada foi mandar uma mensagem pra madrinha do meu sobrinho e pedir pra ela ficar com a mochila e entregar na casa deles depois (que era caminho pra casa dela). Graças a Deus, ela aceitou (obrigada, Vivi – e Filipe) e lá fomos eu, Bia e a mochila.

Passamos direto do ponto que deveríamos descer e o ponto seguinte era muito longe, deserto e escuro. O motorista cismou que a gente podia descer lá e voltar não sei quantos metros a pé, que não tinha problema. Eu não acreditei. A Bia também não. Descemos em um ponto desconhecido do BRT, em frente a um hotel, pedimos um carro pra voltar e aí sim conseguimos chegar onde a gente ia deixar a mochila, que era a poucos metros do Jeunesse Arena.

Entramos e erramos a pista. Fomos pra pista comum e a nossa era a premium. Saímos correndo (de animação) pra pista certa e a moça que trabalhava lá até brincou com a gente falando pra ter calma. Choramos quando nos demos conta de que a gente tava MUITO perto do palco e entendemos que os ingressos valeriam cada suor e centavo.

E o resto é história. O show foi incrível. Ponto alto: Junior. Eu achei que tinha uma treta rolando na nossa frente e a mulher me olhou como se eu fosse louca, porque fiquei cutucando a Bia pra ter cuidado e jurava que ia sobrar soco pra alguém. Mas aparentemente era só uma zoeira entre as meninas. Duas horas e tanto de show passaram voando e no final a gente chorou demais de felicidade, de realização, de tudo o de bom que couber na mente.

Quando a gente saiu, estava chovendo. A galera tava cantando “Cai a chuva” no caminho pra fora do Jeunesse e foi legal. Até deixar de ser legal e a gente ficar presa numa garagem tentando chamar um carro pra ir embora e nenhum motorista aceitar a corrida. A corrida era curta, o espaço estava lotado de gente e juro que entendo que não valia a pena pros motoristas. Mas éramos duas mulheres tentando voltar pra casa à noite, no Rio de Janeiro.

Daí eu pensei “acho que dá pra ir andando”. Aproveitamos que um grupo de quatro mulheres estavam indo na mesma direção que a gente e fomos juntas. Até que elas entraram num condomínio na metade do nosso caminho e precisamos seguir sozinhas. Quando a gente virou a rua onde meu irmão morava, tudo escuro, deserto, chovendo. O que a gente pensou: vamos correr.

Chegamos até a porta do condomínio, esbaforidas e ensopadas e meu irmão não atendia. Ai, gente! Enfim… Depois de dar tudo errado, deu tudo certo, a gente subiu, dormiu e no dia seguinte meu irmão deixou a gente na porta do Barra Shopping porque a gente queria ver a exposição Sandy & Junior Experience. Entre o fim do show e a correria meu celular (que já tava todo capenga e defeituoso) morreu por causa da chuva e só ressuscitou muito tempo depois, com a ajuda de um secador. Olha, cada coisa…

A ficha daquele dia só tá caindo agora, um ano mais tarde. E, apesar dos perrengues, eu faria tudo de novo, com todas as pamonhadas. São essas coisas que fazem da história uma coisa tão nossa. E “Nossa História” me deixou com várias histórias pra contar. Eu amo cada uma delas. ♡

VÍDEO | Sandy, Junior & o legado dos nossos ídolos

O vídeo de hoje é uma introdução ao especial que vai rolar no meu instagram/canal de música! Esse mês faz um ano que estive em um show da turnê Nossa História e, levando em conta que o doc e o show mexeram demais comigo, resolvi também trazer um vídeo compartilhando algumas das coisas que aprendi com Sandy & Junior!

Ah, o especial começa aqui, mas só continua no canal de música e você pode ficar por dentro de tudo me seguindo no instagram @elisalecrin

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Canais que me inspiram ♡

Quando eu estava pensando em conteúdos pro mês de julho, eu tive um bloqueio tão grande (e culpo a tina – procrastinação) que de certa forma foi bom pra eu perceber a importância de manter contato com o trabalho de pessoas que me inspiram.

E daí, numa das minhas buscas por referências e ideias eu acabei tendo (ou vendo em algum lugar) a ideia de trazer aqui pro blog alguns desses canais que sempre me proporcionam um insight, alguma ideia ou alguma faísca de algo que pode virar uma ideia mais tarde.

Escolhi três canais dessa vez, mas tem muito mais de onde esses saíram. só não quis dar todas as minhas cartas de uma vez só (risos).

LAVENDAIRE

Nem sei como foi que eu passei a conhecer e acompanhar esse canal, mas me identifico bastante com os processos pelos quais ela já passou e com a proposta que ela traz. A Aileen fala sobre lifestyle, desenvolvimento pessoal, lei da atração… Enfim, meus assuntos favoritos em um único canal, em tons pastéis.

NATH ARAÚJO

Mesmo que ela seja uma artista plástica, ela não se limita só a falar sobre desenho. Ela fala sobre livros, sobre séries, tem uns insights legais sobre a vida e a estética de tudo o que ela faz é tão linda que toda vez que eu paro pra assistir o canal dela (e tinha um tempo que eu não fazia isso), eu aprendo uma coisa nova e me inspiro a fazer o meu próprio trabalho e a correr atrás das minhas próprias ideias e dos meus sonhos também.

MILENA CICIOTTI

O canal da Milena e a vida dela tem um total de NADA a ver comigo e com a minha vida atual, mas ela é tão carismática, tem tanta energia e ama tanto o que ela faz que eu passo mais de vinte minutos assistindo um vídeo da rotina dela com a família tranquilamente. Ela é brasileira (se eu não me engano), mas mora nos EUA há tanto tempo que fala pouco português (acho que foi em algum desses vídeos que eu cheguei até o canal dela). Enfim, a dedicação que ela emprega em tudo o que faz torna esse um dos canais que mais me inspiram.

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