O Milagre da Manhã (Hal Elrod) | #5AMCLUB


Foi quando eu comecei a me interessar por conteúdos sobre produtividade e organização (pra arrumar a bagunça que tava a minha vida e a minha rotina) que eu descobri o que era o #5amclub. Eu achava que estava perdendo muito tempo sendo preguiçosa e isso fazia eu me sentir culpada porque não larguei a faculdade pra dormir até tarde e passar o dia assistindo série. Então, tratei logo de tentar dar um rumo pra minha vida. Ainda tenho um mundo de coisas pra aprender, mas quando no começo do ano eu fui assolada por uma série de pensamentos autodestrutivos, eu soube que precisava me ocupar, realmente arregaçar as mangas e ir atrás dos meus objetivos.
Foi quando me deparei com o canal da Dóris Baumer e de tantas outras pessoas que são referência e inspiração pra mim agora. Flertei com o 5amclub desde o primeiro contato. Eu só não tinha coragem mesmo. Acordar às 5h não é uma coisa que você faz do nada, sem objetivos ou sem pelo menos ter certeza de que é isso o que você quer. Eu não tinha certeza ainda, então passei a acordar 7h30 e a fazer o que eu tinha entendido do “milagre da manhã”. Funcionou por um tempo até eu me perder da rotina e voltar pras mesmas questões que eu tava enfrentando antes. Aí, num belo dia (tô falando assim porque não lembro exatamente o que me levou àquilo), eu passei na livraria muito determinada e comprei o livro O Milagre da Manhã (compre agora). Devorei em dois dias, passei o final de semana seguinte planejando minuciosamente tudo o que eu faria não só pela manhã, mas no restante do dia também e comecei o desafio de 30 dias fazendo o oposto do que dizem pra fazer (começar aos poucos? Até parece).

Fui de 9h30 às 5h da manhã no susto, me propondo a fazer exercícios todos os dias e todos os “salvadores de vida” de O Milagre da Manhã. E funcionou muito bem durante os 30 dias. E funcionou por 60 dias também. Aí sobre o que vem agora, acabo lembrando da Dóris Baumer dizendo que acaba pesando. Dependendo da rotina que você tem, acordar às 5h se torna pesado e fazer o ritual da manhã acaba sendo torturante com a cabeça batendo e só você precisando gerenciar o que está fazendo.

Minha rotina atualmente é bem mais organizada e produtiva do que antes, no entanto, eu passei a sentir (depois de alguns testes) que acordar às 6h, pelo menos nesse momento da minha vida, é melhor do que acordar às 5h. Porque é um horário em que eu consigo acordar bem independente da hora em que eu for dormir. Quando o despertador tocava às 5h eu sentia sempre que não tinha dormido o suficiente e o resultado era ficar batendo cabeça enquanto tentava ler, meditar ou escrever. O que já não acontece quando acordo às 6h.
Mas resumindo a experiência, acho que vale super a pena tentar em vez de dizer “não consigo”. É uma experiência maravilhosa e te faz ver que você consegue sim e muito mais do que acha que tem capacidade pra fazer. Fora que é maravilhoso o silêncio que faz quando tá todo mundo dormindo. E o dia rende muito mais. Se você consegue dormir cedo o suficiente pra acordar bem disposto às 5h, não há razão pra não adotar essa rotina. É maravilhosa, de verdade. ♡

[Mais sobre este e outros livros aqui]
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Coisas Que Aprendi | Setembro 2018

Eu sempre tive uma facilidade muito maior pra me expressar escrevendo do que falando. Tenho uma certa lerdeza no que diz respeito a pensar e verbalizar frases ao mesmo tempo. Então sempre foi muito mais tranquilo pra mim pensar e entender o mundo dentro de mim e à minha volta escrevendo. Talvez por isso até hoje eu mantenha um blog. Mas, pra ser sincera, isso de escrever ficou adormecido por bastante tempo, até eu começar a fazer O Milagre da Manhã e ter um pequeno momento no dia só pra isso.

A parte curiosa é que eu tendo a escrever coisas que muitas vezes vão fazer muito mais sentido bem mais tarde. É como se eu estivesse sempre escrevendo uma carta pra eu do futuro, sei lá. E a sensação que tenho é que vou emburrecendo com o tempo porque a “eu do passado” sempre tem conselhos muito melhores pra mim do que a “eu do presente”.

Bom, considerando tudo isso, tive a ideia de fazer um vídeo falando das experiências de setembro e após isso, resolvi fazer uma música. Achei respostas pras minhas dúvidas atuais no meu diário, enquanto vasculhava as memórias, tentando lembrar o que tinha acontecido. Juntei as principais ideias em versos e saiu o seguinte vídeo:

Quando eu comecei este blog (que tinha outro nome), parte da minha intenção era compartilhar mais de mim afim de ajudar ou inspirar outras pessoas. Eu ainda não consigo fazer isso como havia planejado por uma série de motivos muito meus. Mas espero que, com o que eu consigo mostrar, um pouco da minha intenção de tocar o coração de alguém seja alcançada. ♡

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De quando eu entendi a sua força


Eu não esperava por isso. Mas quem espera, afinal? Não achei que eu precisasse lutar tanto pra ter paz aqui dentro. Não achei que eu precisasse esquecer de ter que lutar. E se pra você nada disso faz sentido, imagina pra mim. Uma parte da verdade é que eu não queria ter que ser responsável por nada além daquilo que eu já entendo em mim. A outra parte é que, no final das contas, as minhas escolhas são bem poucas e continuar aqui não soa sensato. E a terceira parte é que realmente não é sensato, embora eu tenha custado a entender que discordar de você não me faz automaticamente errada. Dei risada da minha própria cara por ter dito isso tantas vezes e sequer ter analisado que eu mesma não seguia meu conselho.
Eu acho que você mesmo não enxerga as motivações por trás das atitudes que toma. E sei que não é simples como alguém te dizer pra você se dar conta. Algumas coisas a gente só aguenta perceber sozinho. E essa é a parte ruim. Pode ser que, quando tiver coragem pra enfrentar as suas verdades, você esteja irremediavelmente sozinho. Apesar de eu não acreditar no irremediável, não sei se você acredita. Por experiência, eu sei que quando você se apega a uma ideia, ela dura bastante tempo na sua vida. E eu espero que ela (a sua vida) seja longa. Pra dar tempo de lidar com toda essa besteira e ainda sobrar alguma coisa pra aproveitar, pra ter algum brilho nos olhos sem todo esse contexto que te atrapalha.
Você atura quem é. E, apesar de fazer parecer que ama essas manias e essas características tão arraigadas que parecem ser suas, mas não são, eu sei que é tudo uma máscara. E uma que te sufoca e te deixa tão desesperado que você tenta afastar e matar tudo à sua volta, só pra ninguém ver o quanto te machuca e que você não tem a menor ideia do que fazer com isso. Tanto quanto todo mundo. E parecer com qualquer um te assusta, porque você tem medo de ser frágil. Eu só queria te dizer que fragilidade não é fraqueza. Mas nunca consegui chegar perto o bastante pra isso. E talvez você nem saiba que por trás da minha aparente fragilidade se esconde uma força que eu nem sempre mostro. Não é que eu seja melhor do que você, porque não sou.
Mesmo com todos os sinais trocados e as coisas que agora eu vejo, mas que não percebia antes, eu aprendi a ser forte com a sua força. Ainda que ela seja de mentira.
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