ELISA ALECRIN

autoconhecimento sem fronteiras

AO VIVO | Aquece Rock

Já quero começar esse post pedindo desculpas pela frequência bagunçada dos meus conteúdos. E por não ter divulgado o evento do jeito que ele merecia ser divulgado. Estou desculpada? Então, vamos lá. No último sábado rolou, aqui em Maricá, na Bicho Grilo Brew House, o evento Aquece Rock, que reuniu bandas e artistas solo numa campanha do agasalho. Entre esses artistas, euzinha! 🙂

Foi a primeira vez que eu fui convidada pra tocar na minha cidade (moro aqui desde o final de 2010) e apesar da minha apreensão, deu tudo muito certo e eu amei o ambiente, a experiência, o som e a causa. Foram quatro bandas: AoCais, Jasmine Stoner, Apenas + Um Show e Feed My Soul  e dois artistas solo Gui Tarrero e Elisa Alecrin (a que vos fala haha).

O evento arrecadou 67 agasalhos e o valor da venda do chopp artesanal da casa e o couvert artístico das apresentações também foi convertido em doações para o Asilo Solar da Melhor Idade (Caxito, Maricá). Todas as demais informações podem ser conferidas nas redes sociais da Bicho Grilo e no evento criado no Facebook para o Aquece Rock. Abaixo um compilado de momentos do evento disponível no canal da Feed My Soul.

Quero agradecer ao Stephano (Feed My Soul) pelo convite, a receptividade da galera da Bicho Grilo e às pessoas que participaram da campanha doando, bebendo ou comparecendo. Que a gente se encontre mais vezes em breve ♡
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Ele sempre vai estar lá

Photo by Tyler Nix on Unsplash

Eu sei das minhas falhas. E da dificuldade que eu tenho em ser constante, em fazer sentido, em pisar na realidade com os dois pés, em parar de odiar cegamente coisas das quais eu tenho medo ou não me acho capaz de viver. Eu sei que me afasto, me assusto, durmo no meio do filme e crio uma queda de braço pra tentar manter minha cabeça e todas as minhas outras relações funcionando simultaneamente.
Eu nunca entendo nada e acabo exagerando as palavras. Pelo menos já aprendi um caminho menos difícil pra me redimir por elas. E aí me lembro de uma época remota em que eu achava que precisava ser, fazer e merecer o olhar de quem quer que fosse. As coisas de lá pra cá mudaram tanto que o meu olhar foi tudo de que aprendi a precisar.
Confesso que o excesso de sensibilidade de outro momento se transformou num negócio que volta e meia me faz questionar se não virei um robô. E é aqui que eu paro pra pensar e agradecer pela paciência, pela companhia, pela atenção e pela persistência. Não é toda pessoa na nossa vida que consegue amar quem a gente é no real sentido de ser. Complicado, chato, errado, mesquinho, dramático e frígido.
Não é todo mundo que dá essa sorte de ser amado sem se sentir inadequado. E é por isso, e por mais um monte de coisas, que eu te agradeço. E sei que também não é por isso que você está aqui, mas é uma daquelas pausas que a gente faz pra contemplar o céu, mesmo sabendo que ele sempre vai estar lá. ♡
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Então ok e bola pra frente

Photo by Lê Tân on Unsplash

Um salve pra todo mundo que some de vez em quando. Que cansa, que pesa, que não faz ideia do que tá acontecendo, que teme e que já não aguenta mais tudo isso. Um salve pra quem chora no banho e tem trilha sonora praquilo que nem sabe dar um nome. Um salve pra quem leva a culpa de um troço que nem sabia que tinha acontecido. Um salve pra quem tenta, mesmo mais caindo do que conseguindo ficar de pé. Um salve pro reflexo no espelho de quem andou um tempo sem paciência pra cuidados básicos com a pele.
Vira e mexe isso vem. Ninguém sabe de onde, como ou por quê. Inventamos motivos, sintomas e curas que nunca curam de verdade. Vestimos sorrisos, paranoias e embarcamos em conversas que nem acreditamos de verdade, só pra fazer de conta que não tem nada acontecendo. Mas tem alguma coisa acontecendo, a gente só não sabe dizer o que é. E aí a gente vai pra mais uma rodada de faz de conta, de quem é a bola da vez, a fofoca da vez, a moda da vez, o cacete a quatro da vez… E tentando fazer parte de tudo ou acompanhar tudo, a gente se perde, se embola, se atrasa e tropeça na gente mesmo.
O mais engraçado (que na verdade não é exatamente engraçado) é que tá quase todo mundo no mesmo barco, mas estamos todos tão acostumados a fingir, a varrer pra debaixo do tapete, a se entupir de um monte de coisas pra tapar nossos buracos e ostentar uma certa produtividade (e profundidade) que quando para pra reparar que o mundo inteiro tá errado, se assusta ao saber que todo mundo sabe, mesmo fingindo que não.
Então ok, e bola pra frente, mesmo querendo chorar em posição fetal até desidratar antes de dormir. E um salve pra você que não desiste de nada mesmo com as possibilidades se mostrando cada vez mais assustadoras dia após dia.
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