Autoconhecimento sem fronteiras

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Estilo de vida vivido de dentro pra fora — relatos, sensações e aprendizados do caminho.

Pensando aleatoriamente sobre a vida

Photo by David Solce on Unsplash

Músicas que me deixam muito feliz também me deixam muito triste, porque eu lembro que em algum momento a felicidade se finda e ficam só as lembranças. Talvez elas devessem bastar, mas não bastam. Os vestígios, a antiga luz de uma chama que não queima mais, a brisa leve de uma ventania que já passou faz tempo… Sério, eu não sei como vocês lidam com isso e não enlouquecem. Na verdade, nem todo mundo sai dessa muito são, é só parar pra reparar.
Estou aqui ouvindo minhas músicas favoritas do momento, sentindo o peito vibrar de uma energia gostosa e melancólica ao mesmo tempo. Sei explicar não. Quero chorar de emoção e de tristeza ao mesmo tempo, porque eu sei que daqui a pouco eu não vou sentir mais nada disso. Talvez fique chata demais pra me sensibilizar ouvindo uma música ou desacredite no amor em algum momento ou passe a olhar tudo de maneira saudosa demais pra me envolver ao envelhecer.
Aliás, que medo que dá crescer, envelhecer, amadurecer! Fica tudo tão automático, tão da boca pra fora, tão superficial. Como se a casca que a gente vai criando pra não se machucar com facilidade deixasse a gente de pedra, insensível, sem graça, comum demais pra se importar, pra sentir, pra chorar, pra se sentir no direito de se divertir e de se deslumbrar com as coisas. Volto a dizer que, sério, eu não sei como vocês aguentam. Assim como não sei como eu aguento e levanto todos os dias sabendo disso e mais um pouco e, ainda assim, não querendo desistir, nem desacreditar e, muito menos, deixar de sentir isso tudo.

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O problema das expectativas


Eu não sei vocês, mas quando eu faço planos na minha vida, imagino todo um plano de fundo. Como se umas coisas fossem dependentes das outras e como se o futuro só pudesse ser perfeito da maneira como eu imaginei. É ruim traçar metas e desejar que determinadas coisas aconteçam? Não. O problema é quando a gente projeta nesses planos a única possibilidade viável de vida feliz.
A gente se cobra tanto e cobra tanto de tudo que no meio do caminho acabamos não notando alguns avanços. De repente até conseguimos o que queríamos, mas por não ser exatamente como a gente planejou, acabamos não legitimando a conquista. Talvez apenas porque as condições X, Y e Z ao redor não estejam bem como queríamos. Sim, uma tremenda perda de tempo. Um esforço e uma frustração completamente desnecessários.
É claro que não estou dizendo que a gente deve simplesmente se conformar se alguma coisa estiver desencaixada. Até porque eu acho que a gente nunca para de evoluir, de querer, de sonhar, de ir atrás do que quer. É só que às vezes a gente esquece de olhar para o que já está na nossa vida porque estamos preocupados demais com o que não está. E nisso, lá se vão oportunidades ótimas de momentos memoráveis que estão super perto, sabe?
Eu parei para notar o quanto eu estava me desgastando em insatisfação porque a vida não está perfeita. E quando é que esteve? No entanto, tem tanta coisa legal rolando que é uma ingratidão imensa não levantar todos os dias reconhecendo isso. Fácil raramente é, e quando é a gente desconfia. Mas o nível de dificuldade de uma fase não pode anular todas as fases que a gente já venceu. E a vida segue assim. Um dia após o outro. Um passo de cada vez. Sem desespero, sem preguiça e, principalmente, sem esquecer o que a gente já passou e quem a gente tem. ♡

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Novidades da vida e rotina


Se você acompanha o canal do blog já deve saber que quem vos fala é uma caloura. Pois é, no segundo semestre deste ano eu fiz minha inscrição no Sisu e ingressei na UFF – Estudos de Mídia. Confesso que fiquei com medo por semanas, porque fazia pelo menos dois anos que eu estava longe dos estudos. Fiquei com medo da mudança, do mundo novo, das novas experiências. Ouvi muita bronca dos amigos, me achei boba demais em vários momentos. Mas se tem uma coisa que aprendi a observar e admirar em mim é que, mesmo amedrontada, com frio na barriga e muitas incertezas, eu não deixo de seguir. Funciona com tudo? Não. Mas com isso funcionou e fico feliz.

Como a minha escolha de curso foi muito em cima da hora, ainda estou descobrindo tudo mas, preciso dizer, que até então estou gostando. Nunca ambicionei demais fazer faculdade porque nunca fui cobrada pra isso e também porque as coisas que eu gosto exigem estudo sim, mas não necessariamente acadêmico, eu acho. Quem me conhece sabe que eu não consigo fazer uma coisa só. Gosto de uma infinidade de coisas e quero fazer tudo (e o curso me proporciona isso). Descobri em poucos dias de aula que isso é normal entre alunos e professores no meu curso de Mídia. Fiquei super aliviada e não me senti mais um alienígena desde então. Viram, amigos? Dá pra sobreviver sendo indeciso.
 
Em breve, talvez seja possível fazer um vídeo contando um pouquinho sobre a minha experiência e o curso. Mas preciso dizer que, por conta da greve, vai ficar tudo muito apertado. Enquanto estiver todo mundo de férias, vou estar estudando. Durante a semana já percebi que nem perto do computador consigo chegar direito. A não ser pra imprimir textos e conferir os grupos relacionados ao curso. Mesmo assim, estou sempre pensando no blog e programando os finais de semana pra manter tudo bem alimentado e organizado. Só estou tendo um probleminha com a parte criativa.
O mais curioso de tudo isso talvez seja o fato de que estou me organizando. Pra quem não sabe, não tenho um histórico muito certo de organização. Sou enrolada e um pouco bagunceira. Fora meu quarto (que faz tempo não fica a bagunça que era antes), estou conseguindo dar conta das minhas coisas (até agora) e estabelecer uma ordem pras minhas atividades. VIVA! Então, finalmente, devo assumir que ter uma rotina pré-definida ajuda a gente a colocar as coisas no eixo, se organizar, ser mais responsável (com a saúde, inclusive) e fazer as coisas quando temos tempo pra isso. Acho que o mais importante é aprender o valor do tempo. GENTE, mal tive duas semanas de aula e já tô filosofando assim! #socorro

Pra terminar esse post que já está gigantesco, peço desculpas pela ausência das últimas semanas. Ainda estou me acostumando com o que está rolando e tentando, dentro do possível, não faltar com nada e ser multitarefas (se tenho estrutura pra isso, ainda não sei). Veremos ♡

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