Autoconhecimento sem fronteiras

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Estilo de vida vivido de dentro pra fora — relatos, sensações e aprendizados do caminho.

Agora sim, feliz 2018! ✨

Eu percebi nas últimas semanas o quanto as pessoas consideraram 2017 um ano esquisito, em que quase todo mundo meio que se deu mal (ou pelo menos não se deu super bem).

Particularmente falando, 2017 foi um ano pra lá de ok pra mim. Voltei a ter contato com uma parte adormecida de mim, toquei ukulele à beça, minha família de ukuleles cresceu em três novos integrantes, participei de uma audição pela primeira vez na vida, comecei a gravar o meu primeiro EP, lancei meu primeiro single e vou ser titia.

Por outro lado eu tive um número considerável de problemas de saúde em 2017 que prefiro nem comentar. Mas fora isso, eu juro, foi um ano muito legal. Só dezembro que foi bem nada a ver. Fiquei mal humorada do início ao fim e passei a virada do ano com dor de ouvido.

Dezembro me frustrou especialmente por ser o mês do meu aniversário e eu fico esperando que o mundo seja lindo na época do natal e, vamos combinar que, quase nunca é o que eu imagino, mas sobrevivi.

Das coisas que dezembro me proporcionou, uma delas foi ficar temporariamente sem o meu laptop. Eu tinha planejado uma série especial de vídeos e posts pra comemorar o aniversário do blog, o meu aniversário, o Natal e acabei sem poder usar por semanas até finalmente conseguir levar na manutenção.

Depois de setenta e duas idas e vindas, finalmente o laptop tá funcionando, tudo instalado bonitinho e eu passando horas por dia sentada na frente dele pra deixar as coisas do jeito que eu quero e do jeito que posso. Ah, e eu não sei usar o Adobe Premiere, então os vídeos vão demorar um pouco mais pra sair, porque eu realmente quero aprender a usar.

Mas agora falando sério e parando de enrolar esse tanto, tenho boas expectativas sobre 2018. Não porque esteja jogando tudo nas costas do ano e do Universo, mas porque me sinto mais focada e impelida a fazer acontecer, mesmo que às vezes as coisas não se mostrem tão favoráveis.

Acredito firmemente que tudo o que a gente pode fazer é a nossa parte. E a nossa parte é tudo aquilo que está ao nosso alcance. Sempre existe alguma coisa que pode ser feita agora. E nas últimas semanas eu me lembrei que a melhor maneira da gente evitar encher a cabeça de besteira é se ocupar.

Seja fazendo algo pra melhorar ou facilitar o nosso dia a dia, seja algo que vai deixar a gente mais perto do que a gente sonha ou seja algo besta, só pra distrair. Manter a mente ocupada é maravilhoso. E é a melhor forma da gente descobrir o que não está fazendo e o que mais pode fazer.

Dito isso, seria ótimo se gente lembrasse mais vezes de arregaçar as mangas e fazer o que precisa, e de elogiar as pessoas, as músicas, os filmes ou qualquer outra coisa que a gente gosta em lugar de reclamar de tudo o tempo todo.

Eu acredito que tem muita coisa boa pra acontecer, porque eu quero fazer muita coisa boa. Falei isso na virada do ano passado e é um eterno clichê, mas é verdade: nada vai mudar sem a gente mudar.

Se é arriscar que a gente precisa, então vamos lá.
Agora sim, feliz 2018! 🖤

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Show do Rouge com a galera da escola

Começou quando eu soube que as meninas se reuniriam pra um show no Rio de Janeiro. Desconfiei e depois de conferir 732 links diferentes, eu dei uma leve surtada e gravei um cover de Não Dá Pra Resistir pra poder compartilhar minha empolgação de alguma maneira.
Quando elas o Rouge lá do começo, eu era bem pirralha e nem teria cogitado ir a um show porque minha vibe era maioritariamente Sandy & Junior naquela época. Mas o que eu dancei de Ragatanga com minhas então amigas não é algo possível de ser contado. Até lembro que a primeira vez que cantei pra um monte de gente (a minha turma numa aula de artes cênicas) foi uma música do segundo álbum C’est La Vie, a música se chama Eu Quero Fugir (é uma versão da música Runaway da banda The Corrs).
Chegou o dia da venda dos ingressos. E eu, esperta toda vida, só soube quando todos os ingressos pro primeiro dia de show já tinham esgotado. Mas fiquei tranquila porque a minha vontade de ir era tão genuína que eu sabia que eu ganharia alguma promoção de rádio ou sei lá. Eu ia dar um jeito de estar lá, por todos os bons momentos da minha infância.
Nem duas horas depois disso e eu me surpreendo com um grupo no Messenger e a seguinte mensagem: 
“Se arrasei? Arrasei muito! 
INGRESSOS PARA O SHOW EXTRA COMPRADOOOS!
(…) Tenho para todas vocês
Comprei sem saber se vocês iriam mesmo RISOS”
Pois bem, um amigo do ensino fundamental (na foto abaixo) que eu não via desde aquela época (conta aí uns dez anos pelo menos), comprou ingressos pra mim e pras meninas que a gente andava na escola! É claro que ele e as meninas mantiveram contato durante esses anos (eu que sempre fui mais afastada – geograficamente principalmente). Imaginem uma explosão de felicidade, nostalgia, animação e surpresa (a LDA funcionando lindamente – não sei por que ainda me surpreendo, mas deixa assim).

Eu, Cynthia, Daniela, Vinícius e o Meme do Dia que era fala padrão da Monique (que encontrou com a gente já no Vivo Rio)
Confesso que interações sociais (ainda mais com uma galera que eu já perdi o costume) me deixam deconforável, mas quando encontrei com as meninas e elas começaram a falar, foi como se tudo fosse exatamente a mesma coisa de antes. Fiquei sabendo mais delas e elas de mim e foi um prazer enorme conhecer a casa e a vida do Vinícius!
O show foi demais e ouvir aquelas músicas que fizeram parte de tantos momentos bons foi incrível! E eu fiquei com o coração quentinho percebendo a preocupação mútua do pessoal em saber se todo mundo tava curtindo ou enxergando bem (ainda mais eu que sou nanica). E dizer o que mais? Eu já sou super fã de ir a shows porque sempre saio de lá com ainda mais certeza de que música é pra mim e pra minha vida!
Fica aqui o agradecimento a essas pessoas que eu não via há muito tempo e sobre as quais eu paguei a língua ao desdenhar do passado. Obrigada por me fazerem perceber que eu tava errada! ♡
P.S.¹: Um beijo pra Nathasha, que não pode ir ao show com a gente, mas sempre foi parte das biongueiras.
P.S.²: Quase não falei do show propriamente, mas se tiverem alguma pergunta, qualquer coisa, fiquem à vontade pra perguntar que eu respondo tranquilamente!
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Tudo passa, tudo muda


Foi vasculhando os fundos das gavetas, as caixas embaixo da cama, os cadernos velhos, os papéis amassados. Foi procurando pistas que eu a encontrei. Quem? Eu. Eu do passado. Eu com outras ideias do futuro, com outras aspirações, outras vontades. Com certezas que já morreram, com opiniões que amadureceram e com sonhos diferentes.
Talvez eu não tenha percebido o quanto sou sincera nas minhas anotações. Mas, quando a gente está no olho do furacão, fica meio difícil perceber as coisas com clareza. A vida é quase um álbum de figurinhas, que você precisa pagar um preço por pacotinhos que você não sabe o que têm dentro para tentar completar todas as páginas. É uma comparação meio besta, mas foi a que consegui pensar agora.
Meus pensamentos até hoje são interrompidos por parênteses chatos e muitas vezes engraçados que eu abro para falar de mim mesma. Eu olho para as antigas fotos e fico tentando imaginar o que aquela garota estava pensando quando fez aquela pose e o que ela estava sentindo naquela época. Ainda é tão cedo para olhar para quem eu fui, mas é sempre um caminho de autodescoberta fazê-lo.
Dentre todos os papéis amassados, cadernos velhos, fotos antigas, eu me encontrei. Encontrei a essência. Encontrei quem sempre fui e que fica mais ou menos legal, mais ou menos inteligente com o passar do tempo. E percebi que a gente não precisa ter vergonha de quem foi, desde que isso signifique que agora a gente se tornou alguém melhor. Tudo o que a gente sente passa, opiniões podem mudar, tudo à nossa volta pode mudar. Mas há de se manter a essência. A boa essência de quem somos.
Era uma vez uma menina com muitos sonhos. E ela não morreu nem nada. Apenas percebeu que algumas coisas mudam e que isso nem sempre significa uma boa coisa. Mas também não significa o fim do mundo. Ninguém pode permanecer para sempre no engano e mais cedo ou mais tarde as verdades aparecem. E a gente para de se confundir e de fazer drama por todos os lados.
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