Autoconhecimento sem fronteiras

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Você está provocando a realidade com todos os seus pensamentos, palavras e ações. Aqui você encontra textos e reflexões para compreender melhor essa ideia.

No começo de alguma coisa

Dia desses minha amiga compartilhou o vídeo de uma menina muito talentosa que faz maquiagens e vídeos divertidíssimos. Entrei na página dessa minha amiga pra comentar que eu vi aquela menina (e tantas outras) em começo de carreira e eu mesma estava lá em começo de carreira com elas também. E cá estou, em começo de carreira ainda, vendo essa menina e tantas outras atingirem níveis de sucesso que eu jamais fui capaz de imaginar pra mim mesma. E acho que é aí que reside o problema.

Eu não olho pra essas meninas pensando que eu queria o que elas têm, porque mesmo admirando o que elas fazem, é tudo bem diferente do que eu sei e gosto de fazer. Mas fico tentando entender em que parte do caminho eu desandei pra não ter “desabrochado” no mesmo tempo. E nem é uma questão de querer acontecer no mesmo tempo que todas elas, mas entender o que eu preciso fazer de diferente agora pra não me sentir pra sempre presa no começo de alguma coisa. E aquele problema do primeiro parágrafo, acaba de encontrar um amiguinho.

Quando eu era criança/adolescente, eu só me imaginava sendo duas coisas: cantora ou pediatra. Dada a minha inabilidade com qualquer coisa relacionada à saúde, sobrou o cantora mesmo. Por muito tempo, eu tive certeza que não seria nada além disso. E agora, mesmo sendo mais ou menos uma cantora, acho essa uma das coisas menos prováveis de me levar aonde eu quero chegar. E no meio do caminho de lá pra cá, eu fui descobrindo muitos outros interesses, como a escrita, como a internet e, mesmo sendo uma pessoa estranha, com dificuldades pra socializar e ter a atenção das pessoas voltada pra si, eu sou 100% da comunicação. Eu gosto é disso aqui, comunicar ideias. Seja através de textos, fotos, vídeos ou música.

Acho que, por muito tempo, eu não soube o que fazer pra usar todas as minhas habilidades e criar algo que eu soubesse dizer o que era. Não saber o que eu tô fazendo me deixa sem um objetivo claro. Sim, muita gente começa assim e dá certo, mas acho que não é o meu caso. Então, acredito que faltou entender o que eu realmente queria, onde eu queria chegar e, por consequência, eu não coloquei todo meu esforço em todas as mil coisas não pontuais que eu estava fazendo. E, claro, acho que a sorte resolveu nem me dar bola, já que ela sabia que eu estava confusa.

Hoje eu consigo enxergar isso um pouco melhor. Estou construindo a minha própria visão de sucesso e estou entendendo o que quero e o que não quero em termos de realização pessoal e profissional. Acho que a clareza disso me faz dar passos mais firmes e ter ideias mais coerentes com o meu objetivo de ser fiel à mim mesma e aos meus sonhos. Muito mais do que naquela época de começo de carreira quando eu via todas aquelas meninas e pensava que precisava fazer exatamente como elas pra ser vista. Eu nunca fui como elas e por consequência nunca fui vista tanto quanto elas.

Porque no momento em que eu tiver que ser vista, vai ser por ser exatamente quem eu sou.

Não acredite neles

Sabe quando a gente nota em alguma pessoa um certo apego a pensamentos e atitudes que travam completamente a vida dela? E não há nada que a gente possa dizer pra tirar a pessoa daquilo porque ela não quer sair. Na verdade ela tem até orgulho de ser daquele jeito.

Eu imagino que a gente é essa pessoa várias vezes na vida e em níveis diferentes a cada fase. E daí quando a gente passa das fases e enxerga em outras pessoas manias parecidas, tão ou mais nocivas do que as que a gente tinha, a gente quer poder fazer alguma coisa. Mas não pode.

Tem gente que é teimosa mesmo e vai morrer jurando que tá certa, na merda, só pra não admitir que erra e que precisa evoluir. Tem gente pobre de espírito que acredita cegamente que não tem nada de errado em fazer carinho em pensamentos e atitudes que só levam pro buraco. Tem gente que é escrota mesmo e só curte ser a pior companhia.

Independente do caso, a gente não pode fazer nada. De alguns a gente pode se afastar, de outros não. São amigos queridos, parentes, pessoas de quem a gente gosta e que precisam de nós de uma forma ou de outra. Mas não dá pra ser babá emocional ou espiritual de ninguém.

O que dá é a gente não ser o mesmo tipo de pessoa. A pessoa que teima, que acredita que tudo bem caminhar pro buraco ou que ser a pior companhia por diversão é válido. O que não pode é a gente se negar a amadurecer nossa forma de ver a vida porque as pessoas à nossa volta acham que tudo bem se ferrar sempre, não ter perspectiva e acreditar que coisas boas só acontecem com os outros, mas nunca com a gente.

Não acredite neles. Mesmo que eles acreditem muito em si mesmos.

Não seja menos você só para deixar as pessoas felizes

Não se preocupar com o que pessoas que você não conhece vão pensar de você é fácil. Difícil é não se importar com o que as pessoas que você ama vão pensar.

Na maioria das vezes elas só querem o nosso bem, mas isso nem sempre significa que elas sabem o que é melhor pra gente. E não dá pra ser menos o que a gente é só pra deixar as pessoas felizes. Cada um é o que é.

Nossos sonhos, nossas aspirações e sensibilidades são só nossos. E por mais desencaixado que você se sinta, é muito melhor que você continue tendo a liberdade de ser você do que se moldar ao que as pessoas querem pra que elas fiquem satisfeitas, enquanto você definha.

Definir os nossos limites

As pessoas vão continuar fazendo as escolhas delas e sendo exatamente quem elas são, independente do que você ache.

Cabe a cada um de nós definir os nossos limites entre o que é socialmente passível de ser minimizado, quando em grupo, para facilitar a convivência e o que é inegociável na sua própria forma de ver e viver a sua vida.

Ninguém está tão preocupado assim com a gente

Quantas vezes eu desisti de uma ideia que eu achava boa a princípio só porque paralisava de medo do que as pessoas pensariam?

No final das contas as pessoas não estão assim tão preocupadas com a gente pra sequer bolar e emitir uma opinião. Mas mesmo as que estão, se só souberem criticar, muitas vezes o problema está mais nelas do que na gente.

Alguém precisa do que você tem a compartilhar

Pense que, alguém como você, que talvez esteja se sentindo tão perdido quanto você já esteve, precisa que suas ideias sejam compartilhadas. E isso só vai acontecer quando você se livrar da necessidade absurda de sempre levar em consideração o que as outras pessoas vão pensar de você.

Se você tá nisso de coração e tem certeza de que pode ser bom pra você e pra outras pessoas, só vai. Tenho certeza que você vai ter muito mais a agradecer do que a se aborrecer.

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