UKULELE COVER E TUTORIAL | Santa Baby (Eartha Kitt)

No final do ano passado eu queria fazer um especial em dezembro. Escolhi essa música pra gravar semanas antes, mas meu computador entrou em coma e todos os meus planos pra produzir um conteúdo legal em dezembro de 2017 foram arruinados. No meio dessa treta eu viajei (o que acabou sendo bem legal), muitas expectativas se frustraram e eu deixei a bad tomar conta até acabar o ano.
Tô falando isso tudo só porque é engraçado de perceber como as coisas mudam e passam. Mesmo que a gente possa olhar pras nossas reações como “caramba, que drama”, a gente sabe que passou pelo que precisava e reagiu como sabia reagir. E a melhor parte é sempre perceber que depois as coisas ficam melhores ou vão se ajeitando. 
E o vídeo agora ficou muito melhor do que teria ficado no ano passado. E a música (por diversos motivos nada óbvios – mas alguns sim) faz muito mais sentido hoje do que no final do ano passado.

E somado a tudo o que foi dito anteriormente, até o ano passado eu não fazia vídeo de tutoriais, então taí mais um bônus de o computador ter dado pau (e me feito perder todos os arquivos que eu tinha – não sei por que eu fui lembrar disso).

Os vídeos tutoriais são patrocinados pela Lojalele, onde eu tenho um cupom de desconto: Elisa que é válido em todo o site da loja. As cifras das músicas vocês podem encontrar no site ou no app do Ukecifras
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COMO COMPOR UMA MÚSICA | DESAFIO MÉLIUZ 2

Um dos meus últimos vídeos no canal foi um “tutorial” de como compor uma música. O vídeo faz parte do Desafio Méliuz. E o segundo desafio era mostrar minhas habilidades através de um tutorial. Achei relevante trazer algo que faz parte da minha vida e dos assuntos do meu canal pra compartilhar no YouTube.

Nada do que eu disse é exatamente uma regra ou uma fórmula para o sucesso quando o assunto é compor uma música. Eu tenho mais de uma maneira de fazer isso e depende muito do momento, do que eu quero falar e de uma série de fatores que não são necessariamente controláveis. Porém, resolvi trazer uma maneira que “funciona melhor” (entre aspas porque é muito subjetivo). E o meu melhor exemplo era que eu precisava compor uma música para o vídeo e fazendo da forma como eu mostrei, eu consegui.

Os passos foram bem básicos. Você separa seu material (papel, caneta, um gravador – pode ser do seu celular – e um instrumento que você saiba tocar), pensa numa ideia (eu aproveitei coisas que eu já queria dizer) e exercita sua paciência pra encontrar os acordes certos (que combinem com o que você quer passar) e também para encontrar as melhores palavras que combinem com a ideia geral da sua música. Leva um tempinho, mas se você não se afobar, vai sair uma música legal.

Rimar não é necessariamente algo que você tenha que fazer, mas se a intenção é não rimar é legal você ter uma noção (auditiva) do que tá fazendo pra não ficar uma coisa muito sem nexo e confusa. ♡ 

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UM POUQUINHO DE MARICÁ | DESAFIO MÉLIUZ 2

Andei reparando que pra muita gente importa o lugar de origem. Percebi que nunca tive esse apego aos lugares em que eu morei. Pelo contrário. E, por tudo que aprendi a minha vida toda, sei que a forma como me sinto não é a ideal. Mas nunca tinha parado pra reparar como me relaciono e me envolvo muito pouco com localidades. Até que precisei fazer um vídeo mostrando a minha cidade.

Moro em Maricá desde 2010. Nasci em São Gonçalo, mas me mudei pro Rio de Janeiro e morei em Bento Ribeiro até o final do meu ensino médio (eu estudava em São Cristóvão). Meus amigos ficaram do lado de lá de Ponte Rio Niterói e foram poucos os laços que eu fiz do lado de cá. Sou quase uma cria de apartamento, porque quase não saio do quarto e tenho uma preguiça enorme de sair de casa (apesar de gostar quando vou pra rua).

Não sou dessas pessoas que gosta de levantar bandeira pras coisas, especialmente pra lugares. Especialmente depois de tentativas frustradas de fazer parte da cultura local. Então, foi curioso ter que falar de um lugar que eu tinha explorado pouco por falta de companhia, de tempo e até de interesse. Mas descobri um monte de coisas legais e até uma certa vontade de pertencer (que sinceramente eu não curto).

Mas aprendi nesse meio tempo que o lugar que a gente tá não necessariamente define quem a gente é ou se torna. Continuo sonhando com lugares em que nunca estive, me desprendendo cada vez mais de onde já estive e a vontade de voltar de onde nunca saí às vezes me encontra.

E, no final das contas, acho que o lugar que limita ou não a gente é muito mais um lugar que a gente construídos na nossa cabeça do que um lugar físico. Sei lá. Cada caso é um caso. E o meu é esse.

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