Resoluções, expectativas e novos planos


A gente fantasia demais sobre a virada e o começo de um ano novo. O que de certa maneira não tem nada de errado. O problema é quando a gente acha que tudo vai acontecer magicamente. Não vai. Se você tiver muita sorte e ganhar na mega da virada, tá liberado acreditar assim. Mas caso contrário, senta aí e vamos conversar.
As coisas que acontecem pra que a gente mude ou não são muito sutis e se você não estiver atento, você se ferra. E não porque a vida vai necessariamente se alimentar dos seus sonhos e palitar os dentes com as suas certezas. Mas porque você não vai ter culhão suficiente pra lidar com o mais frustrante dos dias e vai perder o pique. E essa é a pior das ciladas que a gente pode pegar pelo caminho. Não perca o pique.
Mantenha na sua cabeça todas aquelas frases clichês (porém verdadeiras) que você vive compartilhando nas redes sociais, os conselhos bons dos seus amigos e parentes, algo que um estranho te disse e fez todo o sentido. Se agarre a tudo o que vai te manter vivo e com sangue nos olhos. Porque vai precisar de sangue nos olhos quando os dias forem ruins, porque senão você desiste, você se abate, você para.
Não quero dizer com isso que você não deva ter seus momentos. Nossos momentos são extremamente necessários pra gente entender os processos, respirar fundo, pegar impulso. Mas tendo total consciência de que é uma pausa, não desistência. De que logo mais a gente vai se reerguer ainda mais forte e agarrar a vida com unhas e dentes.
Lembre que quando os dias estão esquisitos eles também podem te ensinar alguma coisa. Você pode até perder as estribeiras por alguns momentos, mas é de você que você depende pra voltar pro lugar. Então, não se abandone. Jamais.
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Como a gente se prometeu


A minha incapacidade de imaginar as coisas às vezes me prende numa espiral de mesmice e incertezas. Nessas horas eu gosto de olhar pro céu (especialmente quando ele tá azul) e tentar imaginar pra onde o caminho lá de cima leva. Quando vejo um avião não consigo deixar de imaginar pra onde ele tá indo e quem tá lá dentro.
Foi num dia meio vazio de sentido, muitas músicas que mexem comigo, deitada na grama, com um céu azul em cima de mim, que eu te vi em mim pela primeira vez. E te imaginei como o sonho que você é. Foi quando o frio na barriga invadiu meu corpo todo e eu pensei em como seria te ver. Também foi quando eu lembrei de todos os filmes que assisti quando era criança e de todos os meus filmes favoritos que têm um pouco de você, da sua doçura e até mesmo desse jeito good vibes, vida loka que eu enxergo daqui.
Eu sou feliz de você ter me visto quando eu te vi e sou feliz de você ter um gosto musical que complementa o meu pra muito além do que eu estou acostumada, mas pra tudo aquilo que tira meus pés do chão e me faz querer tentar voar, mesmo tendo medo. É como se eu ganhasse super poderes com as sensações que você me dá.
E mesmo sabendo que eu ainda não sou cem por cento a pessoa que eu imagino vivendo isso, eu sou o ponto de partida dela e isso me faz muito feliz também. E eu gosto de lembrar como a gente começou, porque isso não deixa espaço pra realidade cruel da minha vida de agora te apagar ou me fazer duvidar da gente.
Somos nós contra o mundo. Como a gente se prometeu. ♡
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Aniversariando

Photo by rawpixel on Unsplash
 
A minha ficha nunca cai quando é meu aniversário e eu nunca tenho tempo de assimilar porque tem muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Eu não vou fazer uma retrospectiva porque isso já rolou por aqui e também não vou falar como é fazer aniversário no Natal porque também já escrevi sobre isso.
 
Estou fazendo 27. Mas não tenho nada de grandioso ou sinistro que me faça temer entrar para o sombrio clube dos 27. Na verdade eu tenho ótimas expectativas sobre essa idade (papo de numerologia e mais um monte de outras coisas que eu gosto de acreditar que significam algo). E também tenho vários acordos comigo mesma, sonhos, planos para viver o próximo ano da melhor maneira possível. Algumas dessas coisas ainda não aconteceram e outras eu vou esperar um pouco mais para contar.
 
Me lembrei que quando tinha 23 (eu acho), conheci um cara gringo que tinha um 27 tatuado no pescoço e eu, curiosa, perguntei o que significava. Se bem me lembro (e minha memória não é exatamente boa) ele me disse que era a idade limite para curtir a vida. Achei legal o suficiente para criar um significado na minha cabeça. E também me lembrei de alguns outros exemplos de pessoas que começaram a fazer algo significativo com essa idade.
 
Na minha cabeça a minha vida vai começar de verdade agora. Porque até os 26 eu tava só ensaiando. E sei que talvez eu tenha feito “hora extra” numa fase da vida que pode significar muitas coisas chatas, incômodas e que algumas pessoas podem diversas ter opiniões a respeito. Mas é o seguinte: eu não quero opiniões que eu não pedi! E também não quero mais esconder o que eu penso e sinto porque alguém acha que devo esconder. E eu também não vou me pronunciar sobre algo quando não achar que devo só porque é o que esperam de mim.
 
Se teve uma coisa que eu aprendi aos 26 é que independente do quanto você se sinta desrespeitado, as pessoas não estão nem aí. E elas não vão medir as palavras, as ações delas porque você se sente incomodado ou magoado. Então cabe a você estabelecer os seus limites, defender as suas ideias e falar aquilo que é verdade para você independente das expectativas que as pessoas tenham. E isso não é para causar rebuliço. É só para você não enlouquecer tentando ser quem não é para agradar os outros. Especialmente se os outros não ligam para o que você pensa e sente.
 
Resumindo: a fase de ficar tentando não ser vista com medo de desagradar está chegando ao fim! Acostumem-se ♡