Autoconhecimento sem fronteiras

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Aqui você encontra textos de amor, de amizade, de experiências minhas (ou não), desabafos sobre a vida e reflexões do meu próprio processo de autodesenvolvimento.

Talvez nem tanto


A gente não manda no que sente. Ou manda? Talvez sim. Quando a gente decide no que vai acreditar e por quê. Tudo o que a gente sente passa a fazer sentido a partir das nossas crenças. E eu vejo isso em você. Lembro quantas vezes eu te disse que acreditava em você, que acreditava na gente. Eu acho que você não acreditava em mim e eu parei de acreditar na gente. E em você.
Para algumas pessoas as promessas só fazem sentido quando cumpridas. E eu queria ter só deixado isso no ar, mas não foi suficiente. Mas também não foi suficiente dizer com todas as palavras. Havia um estado de dormência que aparentemente a gente não enxergava. E tudo se desfez na marra, na dor, debaixo de chuva e um ruidoso barulho de paredes caindo.
Eu não gosto de fazer esse papel e detesto ser a pessoa que enxerga isso de longe. Bom, talvez nem tanto. Mas eu sinto e sinto tanto tudo o tempo todo que não consigo parar de pensar no que vai ser de você. E nem é que eu me ache muito importante. Eu só sei que mesmo querendo a gente não consegue lidar com certas dores. Com certas novidades.
Penso que sou sensível demais nessas voltas, que estou tendo uma recaída… E é quando eu lembro que eu já senti coisas que nunca soube dar nome e que volta e meia alguma música cutuca o fundo do meu coração e traz à tona alguns desses sentimentos. E eu chamo de frio na barriga porque é mais fácil.
Mas tudo bem para mim. Eu sou esse um metro e meio de um montão de sentimentos que ninguém acredita que eu tenho, porque eu sou cool demais para deixar alguém enxergar isso (e eu odeio quando alguém tenta). Mas você não. Você é o poço de razão. A pessoa que vive bem sem dramatizar a vida e sem se importar em contrariar as pessoas com o que vai dizer.
E é só isso que eu espero de você. Que continue sendo você mesmo sem se importar demais a ponto de deixar de ser quem você é (e sempre foi). ♡
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Resoluções, expectativas e novos planos


A gente fantasia demais sobre a virada e o começo de um ano novo. O que de certa maneira não tem nada de errado. O problema é quando a gente acha que tudo vai acontecer magicamente. Não vai. Se você tiver muita sorte e ganhar na mega da virada, tá liberado acreditar assim. Mas caso contrário, senta aí e vamos conversar.
As coisas que acontecem pra que a gente mude ou não são muito sutis e se você não estiver atento, você se ferra. E não porque a vida vai necessariamente se alimentar dos seus sonhos e palitar os dentes com as suas certezas. Mas porque você não vai ter culhão suficiente pra lidar com o mais frustrante dos dias e vai perder o pique. E essa é a pior das ciladas que a gente pode pegar pelo caminho. Não perca o pique.
Mantenha na sua cabeça todas aquelas frases clichês (porém verdadeiras) que você vive compartilhando nas redes sociais, os conselhos bons dos seus amigos e parentes, algo que um estranho te disse e fez todo o sentido. Se agarre a tudo o que vai te manter vivo e com sangue nos olhos. Porque vai precisar de sangue nos olhos quando os dias forem ruins, porque senão você desiste, você se abate, você para.
Não quero dizer com isso que você não deva ter seus momentos. Nossos momentos são extremamente necessários pra gente entender os processos, respirar fundo, pegar impulso. Mas tendo total consciência de que é uma pausa, não desistência. De que logo mais a gente vai se reerguer ainda mais forte e agarrar a vida com unhas e dentes.
Lembre que quando os dias estão esquisitos eles também podem te ensinar alguma coisa. Você pode até perder as estribeiras por alguns momentos, mas é de você que você depende pra voltar pro lugar. Então, não se abandone. Jamais.
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Como a gente se prometeu


A minha incapacidade de imaginar as coisas às vezes me prende numa espiral de mesmice e incertezas. Nessas horas eu gosto de olhar pro céu (especialmente quando ele tá azul) e tentar imaginar pra onde o caminho lá de cima leva. Quando vejo um avião não consigo deixar de imaginar pra onde ele tá indo e quem tá lá dentro.
Foi num dia meio vazio de sentido, muitas músicas que mexem comigo, deitada na grama, com um céu azul em cima de mim, que eu te vi em mim pela primeira vez. E te imaginei como o sonho que você é. Foi quando o frio na barriga invadiu meu corpo todo e eu pensei em como seria te ver. Também foi quando eu lembrei de todos os filmes que assisti quando era criança e de todos os meus filmes favoritos que têm um pouco de você, da sua doçura e até mesmo desse jeito good vibes, vida loka que eu enxergo daqui.
Eu sou feliz de você ter me visto quando eu te vi e sou feliz de você ter um gosto musical que complementa o meu pra muito além do que eu estou acostumada, mas pra tudo aquilo que tira meus pés do chão e me faz querer tentar voar, mesmo tendo medo. É como se eu ganhasse super poderes com as sensações que você me dá.
E mesmo sabendo que eu ainda não sou cem por cento a pessoa que eu imagino vivendo isso, eu sou o ponto de partida dela e isso me faz muito feliz também. E eu gosto de lembrar como a gente começou, porque isso não deixa espaço pra realidade cruel da minha vida de agora te apagar ou me fazer duvidar da gente.
Somos nós contra o mundo. Como a gente se prometeu. ♡
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