autoconhecimento sem fronteiras

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Aqui você encontra textos de amor, de amizade, de experiências minhas (ou não), desabafos sobre a vida e reflexões do meu próprio processo de autodesenvolvimento.

Como a gente se prometeu


A minha incapacidade de imaginar as coisas às vezes me prende numa espiral de mesmice e incertezas. Nessas horas eu gosto de olhar pro céu (especialmente quando ele tá azul) e tentar imaginar pra onde o caminho lá de cima leva. Quando vejo um avião não consigo deixar de imaginar pra onde ele tá indo e quem tá lá dentro.
Foi num dia meio vazio de sentido, muitas músicas que mexem comigo, deitada na grama, com um céu azul em cima de mim, que eu te vi em mim pela primeira vez. E te imaginei como o sonho que você é. Foi quando o frio na barriga invadiu meu corpo todo e eu pensei em como seria te ver. Também foi quando eu lembrei de todos os filmes que assisti quando era criança e de todos os meus filmes favoritos que têm um pouco de você, da sua doçura e até mesmo desse jeito good vibes, vida loka que eu enxergo daqui.
Eu sou feliz de você ter me visto quando eu te vi e sou feliz de você ter um gosto musical que complementa o meu pra muito além do que eu estou acostumada, mas pra tudo aquilo que tira meus pés do chão e me faz querer tentar voar, mesmo tendo medo. É como se eu ganhasse super poderes com as sensações que você me dá.
E mesmo sabendo que eu ainda não sou cem por cento a pessoa que eu imagino vivendo isso, eu sou o ponto de partida dela e isso me faz muito feliz também. E eu gosto de lembrar como a gente começou, porque isso não deixa espaço pra realidade cruel da minha vida de agora te apagar ou me fazer duvidar da gente.
Somos nós contra o mundo. Como a gente se prometeu. ♡
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Aniversariando

Photo by rawpixel on Unsplash
 
A minha ficha nunca cai quando é meu aniversário e eu nunca tenho tempo de assimilar porque tem muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Eu não vou fazer uma retrospectiva porque isso já rolou por aqui e também não vou falar como é fazer aniversário no Natal porque também já escrevi sobre isso.
 
Estou fazendo 27. Mas não tenho nada de grandioso ou sinistro que me faça temer entrar para o sombrio clube dos 27. Na verdade eu tenho ótimas expectativas sobre essa idade (papo de numerologia e mais um monte de outras coisas que eu gosto de acreditar que significam algo). E também tenho vários acordos comigo mesma, sonhos, planos para viver o próximo ano da melhor maneira possível. Algumas dessas coisas ainda não aconteceram e outras eu vou esperar um pouco mais para contar.
 
Me lembrei que quando tinha 23 (eu acho), conheci um cara gringo que tinha um 27 tatuado no pescoço e eu, curiosa, perguntei o que significava. Se bem me lembro (e minha memória não é exatamente boa) ele me disse que era a idade limite para curtir a vida. Achei legal o suficiente para criar um significado na minha cabeça. E também me lembrei de alguns outros exemplos de pessoas que começaram a fazer algo significativo com essa idade.
 
Na minha cabeça a minha vida vai começar de verdade agora. Porque até os 26 eu tava só ensaiando. E sei que talvez eu tenha feito “hora extra” numa fase da vida que pode significar muitas coisas chatas, incômodas e que algumas pessoas podem diversas ter opiniões a respeito. Mas é o seguinte: eu não quero opiniões que eu não pedi! E também não quero mais esconder o que eu penso e sinto porque alguém acha que devo esconder. E eu também não vou me pronunciar sobre algo quando não achar que devo só porque é o que esperam de mim.
 
Se teve uma coisa que eu aprendi aos 26 é que independente do quanto você se sinta desrespeitado, as pessoas não estão nem aí. E elas não vão medir as palavras, as ações delas porque você se sente incomodado ou magoado. Então cabe a você estabelecer os seus limites, defender as suas ideias e falar aquilo que é verdade para você independente das expectativas que as pessoas tenham. E isso não é para causar rebuliço. É só para você não enlouquecer tentando ser quem não é para agradar os outros. Especialmente se os outros não ligam para o que você pensa e sente.
 
Resumindo: a fase de ficar tentando não ser vista com medo de desagradar está chegando ao fim! Acostumem-se ♡
 

Um balanço de 2018

Photo by Toa Heftiba on Unsplash

Apesar de desde o ano passado tentar adotar o hábito de anotar pelo menos três coisas pelas quais eu fui grata em cada dia, confesso que este ano me custou um pouco mais de esforço lembrar de todas as pequenas e grandes coisas pra fazer uma pseudo retrospectiva.
Dois mil e dezoito me trouxe, sem dúvidas, várias experiências novas, oportunidades, ensinamentos. Mas a maior parte do movimento ficou do lado de dentro. E apesar de ter percebido recentemente que eu sempre falo que as coisas andaram uma bagunça, são poucas (pra não dizer nenhuma) as vezes em que tento explicar. Na verdade, por mais exposta que eu me sinta na internet, não gosto de me expor tanto assim. Então, me dou totalmente ao luxo de fazer silêncio ou explicar superficialmente algo que seja só meu.
Mas a vida é isso e é assim pra quase todo mundo. Um monte de coisas cotidianas que sugam a energia da gente, algumas paranoias requentadas que precisam ser tratadas antes de nos enlouquecerem e excelentes lições que são aprendidas. No final das contas a gente acaba conseguindo enxergar mais do que enxergava antes e, vocês sabem, quando certas coisas são vistas, não dá pra desver.
Tudo muito bem, mas muito abstrato até agora, né? Então tá bem!
O ano começou em um ukeday em Taubaté, passou por um bloco de carnaval que só tocava The Beatles (Sgto. Pimenta). Borrão, borrão… Umas paranoias muito loucas que me levaram a fazer mudanças incríveis na minha rotina (tipo acordar mais cedo – MUITO mais cedo). Parceria com o LAMEGO, Aquece Rock (minha primeira participação em algum evento de Maricá – obrigada Feed My Soul), Nando do VOZEUKE tocando no meu show de autorais e participação do Vinícius Vivas (obrigada 3 Pés Produções e Bruno Versat – eu sou meio estranha, mas juro que sou gente boa)…
Meu Deus, quase esqueço que meu primeiro EP foi lançado este ano, com muito custo, uns perrengues, bastidores um tanto quanto confusos e ajuda de gente incrível como a galera do Grave Sua Música, o Ludwig Calixto e o Vinícius Vivas (que gravou ukulele, ubass e glockenspiel de “Ficou Pelo Caminho”). Ainda tenho muito conteúdo desse EP pra desenrolar (aguardem). Também foi este ano que meu canal chegou a 10 mil inscritos finalmente e depois de quase 4 anos me rendeu uma graninha (e estamos quase lá outra vez, em menos de um ano – GRAÇAS A DEUS).
Na minha vida pessoal coisas terminaram, coisas começaram, muitos novos sonhos surgiram e estão surgindo. Percebi que sou muito mais determinada do que já achava que era, que amadureci muito as minhas opiniões, decisões e a minha maneira de lidar com as expectativas das outras pessoas sobre mim. Demorou um pouquinho? Talvez! Mas cada um vive o seu próprio processo e sou muito grata por ter conseguido olhar pras piores partes de mim sem tentar ignorar, mas entendendo que só eu posso fazer alguma coisa a respeito delas. Senti empatia por quem nunca pensei que fosse sentir, também senti muito medo, confusão e ouvi mais de uma vez que preciso respeitar os processos.
E na minha mania de querer controlar tudo o que acontece aqui dentro pra não deixar ninguém perceber, reconheci uma versão muito sonhadora de mim que estava escondida por medo dos olhares. Pra minha surpresa eu era a pessoa que mais me julgava. Coloquei tudo na balança, decidi o que faz sentido manter e o que eu posso (e devo) jogar fora.
Este ano encerra um ciclo de muito crescimento emocional (quem sabe até espiritual) pra mim. Tenho aprendido a ser mais leve, a acreditar no que faz sentido pra mim, independente do que as pessoas à minha volta pensem ou digam. E encerro este ano com uma baita certeza de que o que precisa acontecer, vai acontecer. Se eu mantiver as minhas antenas ligadas e meu tempo ocupado colocando tijolo em cima de tijolo, aquelas coisas que eu sonho acordada antes de dormir vão parecer chegar mais depressa. E tudo vai valer a pena.
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