Autoconhecimento sem fronteiras

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Aqui você encontra textos de amor, de amizade, de experiências minhas (ou não), desabafos sobre a vida e reflexões do meu próprio processo de autodesenvolvimento.

Curtir o processo ou surtar no meio do caminho?

Há semanas que tudo o que eu leio, converso e dou de cara quando tô distraída fala de curtir o tal do processo. A coisa toda ficou tão evidente e presente que eu nem lembro quando comecei a prestar atenção nisso mas, desde que comecei, não consigo mais parar. E não porque eu não tente, mas parece que quando o Universo quer provar um ponto, ele esfrega isso na nossa cara o tempo inteiro (e, no fundo, eu agradeço por isso).

É no presente que o futuro encontra espaço para acontecer

Curtir o processo é uma daquelas coisas que a gente sabe, mas não faz. Logo, não adianta nada saber. Curtir o processo se revelou difícil pra caramba pra mim. E, de uma maneira geral, a gente passa tanto tempo pensando e ambicionando o resultado que esquece de viver no presente. O presente nem sempre é agradável de viver, de olhar, mas é nele que a gente tem a chance de se tornar aquela pessoa da nossa própria visão do futuro.

Eu ia começar esse parágrafo dizendo que não tem atalho, mas tem sim. Muita gente pega atalho e quem sou eu pra julgar? Mas pegar atalho depende muito do que a gente quer, como a gente quer e o quanto a gente espera que as coisas sejam sólidas. Conhecendo as suas respostas, só você pode dizer. Sem atalho as coisas podem até não ser tão fáceis, mas a gente vai ter uma base bem mais sólida (caso se permita aprender com as experiências).

Só dá pra fazer o que dá pra fazer

Acho que não tenho nenhuma visão nova a acrescentar sobre isso. Curtir o processo é como qualquer movimento pra fora da zona de conforto: incomoda, não sempre é gostosinho, tem vários perrengues no meio do caminho e coisas com as quais a gente não quer e às vezes nem sabe lidar. Mas como todo o resto, só dá pra fazer o que dá pra fazer: arregaçar as mangas, encarar a situação e entregar o melhor que a gente puder.

Se o nosso melhor ainda não parece o suficiente, vai ser só depois de tentar que a gente vai realmente ter a experiência necessária pra transformar isso em uma coisa mais poderosa. Ou seja, curta o processo, porque é nele que você se transforma.

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Coisas que a gente sabe, mas não faz

Photo by Mukuko Studio on Unsplash

Volta e meia eu me pego fazendo isso ou percebo alguém próximo fazendo isso também. A gente sempre diz que sabe o que alguém está dizendo no intuito de dar um toque no meio de uma conversa e reafirma o que a outra pessoa também já sabe com as duas palavras: eu sei.

Eu juro que queria começar este segundo parágrafo fazendo graça com o meme “alecrim dourado”, mas é particularmente ofensivo (risos). Então, eu só vou dizer que não adianta absolutamente nada dizer “eu sei” só pra não parecer ingênuo demais numa conversa, mas nunca aplicar aquilo que você diz que sabe.

A gente tem a mania inconsciente de querer encurtar conversas dizendo que já sabe pra ver se a pessoa para de importunar ou de querer saber mais da gente do que a gente. Ou talvez seja só a espera desesperada por uma solução mágica pros nossos problemas. Aí toda a ingenuidade que a gente tava tentando não transparecer anteriormente fica evidente, né meu anjo?

Grande parte das vezes em que a gente diz “eu sei”, a gente nem tá ouvindo de verdade, nem está entendendo de verdade, que se a gente aplicasse o que diz saber, muito provavelmente, a gente não estaria ouvindo uma coisa tão óbvia das outras pessoas.

Então, esta reflexão é só pra gente deixar de ser mané e de encher o saco dos outros com coisas que a gente teoricamente já sabe como resolver, mas não se prontifica a fazer uso das informações que têm. Isso ou a gente precisa realmente aprender o que tanto diz saber.

"O Conhecimento é, como a riqueza, destinado ao Uso." - O Caibalion

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As peças do meu quebra-cabeça

Photo by Gabriel Crismariu on Unsplash

No vídeo de ontem do canal (aqui) eu mandei um recado pra minha versão do passado. Falei sobre coisas que eu acho que poderiam ter acontecido de outra forma e por quê. É claro que não passou de uma brincadeira (em tom sério) e de uma reflexão que leva em consideração que a pessoa que pode definir pra onde minha vida tá indo é a minha versão no presente. E, quem me deu o repertório que existe à minha disposição pra saber quais são as melhores opções agora foi a minha versão do passado. Mas não só ela.

Ao longo da vida fui ouvindo e absorvendo impressões das pessoas à minha volta sobre mim e, mesmo tendo citado no vídeo coisas que dizem e que a gente não deve levar pro coração, existem muitas pessoas que observam e enxergam a gente de verdade. E são essas pessoas que dizem as coisas mais importantes, mesmo que de um jeito tímido. Se a gente se abrir pra perceber e receber essas palavras, elas vão servir como peças no nosso próprio quebra-cabeça.

Fui ouvindo coisas ao longo da vida que funcionaram como dicas pra eu descobrir quem eu sou e que vez ou outro pipocam na minha cabeça como um lembrete disso. Ou como um incentivo muito bem vindo em certos momentos. Abaixo eu aponto e explico algumas dessas coisas.

EU NÃO PRECISO TER VERGONHA POR NÃO PENSAR E AGIR IGUAL A TODO MUNDO
Não é que eu seja a diferentona do rolê, mas no meu círculo social (especialmente o familiar) eu sou a pessoa que não compra muita a cartilha do que você deve fazer para agradar os outros. E não é de propósito, eu só fui criada respeitando aquilo que eu sinto (minha mãe até falou disso no nosso vídeo sobre espiritualidade – aqui) e aprendi na prática que não dá pra fazer o que todo mundo espera e sair disso sendo você mesmo depois. Quem me acordou pra vida foi a pessoa mais parecida e diferente de mim na vida que é o meu pai. Se tem uma pessoa diferentona, é ele. E ele uma vez me disse e me fez entender que tudo bem não ser igual a todo mundo. E não é que eu seja a pessoa mais única e exclusiva do mundo. É só que nem sempre eu vou concordar ou corresponder às expectativas dos outros. E tudo bem.

“EU SOU UMA CONTROL FREAK, O QUE EU QUERO, EU CONSIGO”
Usei esse trecho de CUTE BUT PSYCHO da Manu Gavassi porque toda vez que lembro disso essa música me vem na cabeça. Lembrei disso não tem muito tempo, mas quando ganhei meu primeiro violão (quando eu tinha 13 anos), meu irmão falou que eu conseguia tudo o que eu queria. Não tenho memória suficiente pra lembrar em que tom ele falou isso, mas conhecendo a personalidade dele, eu acredito que foi numa boa e de uma maneira incentivadora (afinal de contas ele fez parte da minha criação por ser nove anos mais velho). Recentemente essa memória acendeu na minha cabeça e eu fiquei me perguntando cadê aquela Elisa que não sossegava até conseguir alguma coisa, o que me leva ao próximo tópico.

EU CORRO ATRÁS DOS MEUS SONHOS
Recebi isso de alguns amigos e achei muito fofo! Porque meus amigos são as pessoas que mais têm acesso ao caos que minha cabeça fica de vez em quando e, mesmo assim, eles me enxergam como essa pessoa motivada, que não desiste, que bate cabeça, faça chuva ou faça sol tá ali fazendo o melhor que pode pra não deixar de fazer o que acredita. Não sei até que ponto eles acham isso realmente admirável, mas aí eu já tô querendo muito e me importando com coisa que não preciso me importar tanto assim, afinal…

EU TENHO MAIS O QUE FAZER
Eu dei muita risada quando disseram isso pra mim e não pude deixar de concordar. Depois de lidar com algumas coisas repetidas vezes, eu aprendi a não supervalorizar alguns sofrimentos e dificilmente as pessoas me veem fazendo drama sobre alguns assuntos específicos que são motivo de muito drama pra muita gente. E isso porque eu descobri que existem coisas muito importantes pra mim e em mim que precisam muito mais da minha atenção do que perder energia com coisas que já foram decididas e precisam de tempo e espaço pra curarem. Eu realmente tenho mais o que fazer!

Tenho certeza que investigando bem, todo mundo encontra pelo menos uma coisa boa que ouviu de alguém e essa coisa pode funcionar como dica ou combustível pra gente trabalhar na nossa melhor versão. Você consegue se lembrar de algo assim?

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