Autoconhecimento sem fronteiras

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Aqui você encontra textos de amor, de amizade, de experiências minhas (ou não), desabafos sobre a vida e reflexões do meu próprio processo de autodesenvolvimento.

RETROSPECTIVA 2016 ♡


O ano de 2016 foi incrivelmente louco e confuso. Aconteceram muitas coisas ruins em diversos setores da existência da vida humana na Terra, mas aconteceram coisas boas também. E é delas que eu vou falar. Coisas ruins acontecem o tempo todo e, se a gente se fecha e foca só nisso, existir fica muito difícil e o que a gente precisa é de razões pra continuar, pra olhar pra frente e desejar caminhar, não é mesmo? Hoje vim trazer alguns bons momentos de 2016 que fizeram diferença no meu ano, que teve uns momentos bem nada a ver, mas que tá terminando de uma maneira que me faz acreditar que é possível realizar um monte de coisas com as quais sonhei. Vamos lá!
 Exposição Castelo Rá-Tim-Bum CCBB
Confesso que só foi um bom momento porque eu consegui tirar minha mãe de casa. Mas ficar horas na fila pra não conseguir ver nada de tão cheio de gente e criança levada não foi tão divertido assim. Fiquei tão estressada que nem vi a roupa da Caipora. Mas, reclamações à parte, foi muito bacana ver figurinos, adereços e partes dos cenários de algo que super fez parte da minha infância (e da de muita gente – menos das crianças que tavam lá bagunçando e tocando onde não podia hahaha).
 Encontro de Blogueiras – EBSA (AQUI)
É um dos momentos que eu mais espero no ano e achei muito legal como o evento aconteceu em 2016. Curti tanto que voltei pra casa absolutamente exausta e cheia de produtos pra testar. Conheci e revi várias pessoas. Fui com um grupo muito lindo de blogueiros que conheci pela Ju Batinga (que eu tinha conhecido na outra edição). Foi tudo incrível e ano que vem tem mais!
 O Mundo Mágico de Oz
Orgulho total em ver minha melhor amiga (Beatriz Pedroso – gravem esse nome) trabalhando com o que ama. Fui no dia em que pude ver a bonita cantando e fiquei toda feliz! O espetáculo O Mundo Mágico de Oz volta em janeiro. Sábados e Domingos, 18h30 no Teatro Vannucci no Shopping da Gávea.
 Happy Hour no Bay
Talvez a melhor história do ano. Sempre passava pelo Shopping Bay Market e via uma placa sobre música ao vivo. Anotei o endereço do site e ensaiei meses mandar alguma coisa pra lá. Num belo dia, em que tava completamente entediada e desesperada pra ver minha música ganhar outras proporções, eu mandei uma mensagem pra lá me colocando à disposição pra tocar. A primeira vez que me chamaram foi pra tocar no final de semana de dia dos namorados. Depois disso toquei lá várias vezes. E vou tocar dia 07 de janeiro, às 19h. Mais informações no evento do Facebook: AQUI.
 Beauty Fair com a Embelleze (AQUI)
Essa me surpreendeu completamente! Eu estava quase desistindo do blog depois de ter passado por uma bad daquelas (que até hoje não sei por que rolou), quando recebi uma mensagem da Simone Aline a respeito de um email que eu li e achei que era qualquer coisa, menos que fosse realmente um convite pra eu ir à Beauty Fair (coisa que queria desde o ano passado) junto da Embelleze e mais um monte de blogueiras lindas. Foi incrível!
 Show Anavitória
Não foi em 2016 que conheci o duo (pra vocês não me chamarem de modinha hahaha), mas foi neste ano que consegui assistir a um show delas. Foi lindo demais! Elas são umas fofas e eu já gosto dessa vibe amorzinho que elas trazem nas músicas não é de hoje.
 Ukeday
O melhor encontro de ukers que você respeita! Comecei a minha experiência com ukeday este ano e foi uma das coisas mais felizes que me aconteceram. No primeiro eu cheguei pra dar tchau, no segundo eu me apaixonei pela vibe, mais ainda pelas pessoas e nem preciso falar nada do instrumento. No terceiro e último (até agora), meu coração se encheu de uma gratidão inexplicável. Rolou até Pocket Show (AQUI). Essa galera é uma família. Queria estar mais junto, mas morar distante atrapalha um bocado. Mas ó, adoro essas pessoas!

Comic Con Experience (AQUI)

Eu não tinha a menor ideia do que esperar desse evento e posso dizer que fui completamente surpreendida. Achei que ia ficar boiando sem compreender absolutamente nada à minha volta e foi uma das coisas mais legais que vivi em 2016. Andei à beça, cansei demais, mas valeu muito a pena. Se quero voltar ano que vem? Mas é claro!
Então, foi isso! Minha cabeça tá pipocando de ideias para 2017 e eu espero conseguir colocar tudo em prática (podem ter certeza que vou me esforçar). Que o ano novo seja de muita luz, muita paz, sucesso e realizações pra todos nós. E não esqueçam que não adianta desejar um ano melhor sem tomar atitudes que correspondam a esse desejo, ok? Deus abençoe vocês. ♡

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Como é fazer aniversário no Natal?

Na verdade, meu aniversário é mesmo na véspera do natal. Porque no dia 25, vocês sabem, fica todo mundo jogado no sofá comendo os restos da ceia. E é sempre engraçado (pra não dizer esquisito) parar pra pensar no que é comemorar mais um ano de vida nessa data. Vocês podem até pensar que eu já me acostumei a isso, mas eu não acostumo nunca. E, pra mim, fazer aniversário por si só é um negócio muito doido.

Pra começar, eu espero o ano inteiro pra esse dia chegar e quando chega eu simplesmente não sei o que pensar ou como me sentir a respeito. E também não é exatamente um dia comum. É um dia agitado, todo mundo tá correndo de um lado pro outro tentando aprontar comida e deixar a casa arrumada. Fazer festa? Nem rola. Na verdade já tem uma festa rolando e ela nunca tem nada a ver comigo. Mas eu realmente não ligo porque adoro natal, as comidas de natal e o clima natalino que me deixa com um friozinho gostoso na barriga e vários pensamentos positivos.

Sobre presentes, a maioria das pessoas acha péssima a ideia de ganhar só um presente pelas duas datas, mas na prática são poucas as pessoas que saem de indignadas a presenteadoras. Não tô reclamando, só é engraçado mesmo. Nunca ganhei muitos presentes nessa época e, por mim, tudo bem desde que tenha rabanada. E isso me leva à argumentação natalina da rabanada, que eu peço humildemente pra minha mãe fazer, e ela sempre diz que não vai fazer enquanto se prepara pra fazer a sobremesa de abacaxi que meu irmão gosta. Mas no final das contas ela acaba fazendo. Obrigada, Deus (e mãe)!

Uma vez minha avó e meus tios esqueceram que era meu aniversário. Numa outra vez fiz um churrasco (no próprio dia 24) que durou tempo suficiente pra me divertir com meus amigos e mandar todo mundo pra casa a tempo da ceia. Meu aniversário de 15 anos aconteceu em janeiro. Quando eu era criança tinha festas de aniversário, mas não faço ideia de quando elas aconteciam. Não tenho grandes traumas com isso e, na realidade, eu costumava atribuir um significado oculto especial ao fato de fazer aniversário dia 24 de dezembro. Alguma coisa que ia justificar nascer numa data tão nada a ver. Foram 25 anos e ainda não descobri.

O que eu descobri mesmo é que sempre fico sem graça quando me desejam feliz aniversário e acho engraçado não poder responder só com obrigada, mas com obrigada, feliz natal pra você e pra sua família, feliz ano novo. Não consigo fazer grandes reflexões nesse dia porque tô distraída demais me entupindo de tarefas e acompanhando a programação especial de natal da TV (ou ignorando completamente a existência da TV) ou tentando capturar o espírito natalino pra guardar num potinho e não me perder dessa magia do natal. Sim, é uma distração bem boba, mas eu nem ligo.

Quando me vejo já estou sentada no sofá no dia 25, comendo os restos de ceia e zerando a contagem pro próximo aniversário. E quase tudo se repete. ♡


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Eu tô bem! É só a vida acontecendo

Às vezes a vida muda a nossa rota tão rápido que a gente não tem tempo pra respirar, pra pensar ou pra responder às perguntas que estão fazendo à nossa volta. E a gente fica andando de um lado pro outro tentando absorver e entender tudo, ao mesmo tempo que tenta interagir sem parecer perturbado demais.

Estou acostumada ao sossego, ao silêncio e à calma. Mas tenho fascínio pela agitação e uma dose bem suave de caos. Eu só não tenho estômago nem organização suficientes pra isso. Sempre tenho a sensação de que vou vomitar meus órgãos ou esquecer alguma coisa muito importante que vai fazer todos me olharem com desprezo.
Enquanto um furacão acontece na minha barriga e na minha cabeça, tem um monte de gente do lado de fora dessa minha perturbação esperando respostas precisas, explicações e satisfações. Eu só consigo pensar que nem eu sei o que tá rolando e não me sinto obrigada a explicar nada, mas me sinto impelida a agradecer por tudo.
E mesmo em meio aos meus agradecimentos, parece que estou esquecendo alguma coisa e eu fico com medo da vida adulta. E paro pra pensar que isso é muito esquisito e fico tentando imaginar o que achariam disso tudo. Brigo comigo mesma mentalmente porque não deveria me importar com o que achariam disso tudo.
Sabe, eu tenho caminhado um bocado e isso pode não fazer diferença pra você, mas faz pra mim. A vida voando, eu me esbarrando em paredes e pessoas, descobrindo lugares, aprendendo caminhos. As coisas vão acontecendo tão rápido, passando tão depressa e eu nem tenho jeito pra explicar. Vou olhando pra tudo atônita, encantada e morrendo de medo. Enquanto meu estômago se revira, eu tento respirar fundo e pensar que eu tô bem e que vai ficar tudo bem, só pra não passar mal de ansiedade. Olho pra janela, vejo a estrada escura e tento imaginar como vai ser daqui a uma semana.
Eu faço planos e quando percebo as coisas já estão acontecendo. Eu não me preparei, mas sonhei muito com esses momentos. Mesmo assim nada adianta. Não estou psicologicamente preparada pra vida acontecendo e fico que nem louca de um lado pro outro. Muito feliz, muito assustada e concentrada tentando manter as expectativas neutras e os pés no chão.
A vida tá me encontrando mesmo eu achando que estava me escondendo. Mas no fundo eu sei que o que eu mais queria era ser encontrada. ♡

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A despeitada do ensino médio e afins


Talvez eu seja desprendida demais e você seja muito agarrado ao passado. Talvez a gente lide exatamente com o tipo de pessoas que vai dar conta. Ou talvez eu esteja falando muita besteira e não saiba nem por onde começar a pensar direito. Acho bem provável, mas também queria entender as distâncias, os encontros e tudo aquilo que acontece meio porque a gente planejou, meio porque foi tudo acontecendo meio sem querer.
Eu não vejo meus amigos da época da escola faz muito tempo e não tenho exatamente vínculos na faculdade. E aí vejo grupinhos, reencontros e fico me perguntando se eu sou mesmo muito estranha ou se essa nostalgia é exagerada. Ok, talvez eu seja bem estranha mesmo. Mas encaro a vida como uma coisa que segue. E muita gente fica pelo caminho mesmo.
Vejo a galera que eu conhecia ainda mantendo as mesmas amizades e me sinto muito nômade. Tenho dois ou três amigos daquela época e olhe lá. A maioria não faz mais parte da minha vida e eu acharia bem desconfortável tentar encaixá-los mesmo que por um breve momento.
Talvez seja um pouco de despeito da minha parte. Ao mesmo tempo que fui me desprendendo de todo mundo, fui me sentindo bem dispensável e é esquisito você ver algo continuar igual enquanto você não consegue mais fazer parte, às vezes mesmo querendo.
Mas num impulso, resolvi ressuscitar aquele velho grupo em que ninguém mais falava. Não é que eu tenha esperanças de ter uma coisa que nunca tive, mas também não é que eu não tenha. Eu só preciso saber que não é culpa minha e que não sou sempre eu quem está afastando as pessoas.

[Esse texto virou uma música e você pode ouvir aqui]

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Não é estranho? (Tita)

No caso, ela teria esse jeito mais descontraído e serelepe (na minha cabeça, obviamente)
Dia desses fui perguntar pra minha mãe o porquê do meu primeiro nome (pra quem não sabe, me chamo Fátima Elisa – durmam com essa). Já sei que Elisa foi inspirado pela Lisa Simpson, numa insistência (muito bem vinda) do meu irmão em participar da escolha do meu nome. Mas Fátima eu já tinha esquecido, porque cada um me dizia algo a respeito. Mas então, minha mãe de pronto me respondeu: porque eu quis. Ok, e se não fosse uma criança de 9 anos, eu seria só Fátima.
Deixa eu me explicar. Acho Fátima um nome com uma responsabilidade imensa nas costas. Nome de gente mais experiente, com um tanto de linhas de expressão e uma vida totalmente diferente da minha. É estranho e só sei explicar assim. Me chamavam de Fátima lá pela quinta série e eu não ligava, juro. Mas depois que passei a realmente assumir minha personalidade, comecei a escolher como as pessoas iriam me chamar. 
É claro que meus pais ainda me chamam pelos dois nomes juntos. E não consigo imaginá-los me chamando de outra forma. E, na verdade, acho que minha relutância em ser chamada de Fátima vem justamente da dificuldade que as pessoas têm de ver meu nome composto como tal. É comum? Sei que não é. Mas nada me deixa mais incomodada que, por exemplo, numa chamada, Ana Beatriz, Maria Fernanda, Pedro Henrique e Luiz Felipe sejam chamados exatamente pelos seus devidos nomes compostos e na minha vez é Fátima. E acabou. Poxa, o Elisa vem junto no pacote! Dá pra usar ele também? 
Acho que foi um pouco por isso e um pouco querendo me desvencilhar da imagem bobinha que eu tinha na escola que mudei a forma de me apresentar. Então, enganei todo mundo que ia perguntar meu nome pra negligenciar o fato dele ser composto e passei a me apresentar só como Elisa. E aí pronto. Ficou Elisa. E, se não é numa conversa demorada ou na lista de presença da faculdade, ninguém fica sabendo que tenho um “primeiro nome”. 
E depois de pensar nisso tudo e analisar a resposta da minha mãe, fiquei tentando imaginar como seria se eu não tivesse uma segunda opção. Fátima Alecrin. Fafá Alecrin. Fatinha Alecrin. Tita Alecrin… Tita. Achei legal, achei fofo, peguei carinho. Mas não tem nada a ver com quem me tornei sendo Elisa. Se eu fosse Tita, seria outra pessoa. Como sou Elisa, não posso voltar atrás. 
Se um dia eu precisar resetar a vida, pode ter certeza que vou ser Tita. Mas eu espero nunca precisar. 

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Por que tá tudo diferente?

Foto: Andrea Rebello
Olá! Como estamos? Sim, eu andei sumida. Muito sumida. Mas eu posso explicar! No dia da minha primeira apresentação no Shopping Bay Market (11/06), meu celular pifou (queimou a placa mãe e adeus). E, graças a isso, eu fiquei sem ter com o que gravar e agitar a maior parte das coisas do blog, do YouTube e do Facebook, porque 90% do que eu produzo é pelo celular. E, umas semanas depois disso, eu entrei numa bad horrorosa que até agora eu não sei explicar. Melhorei, mas meu celular novo ainda não chegou, então aos poucos eu vou tentando organizar minhas ideias e tudo o que diz respeito ao blog, que passou por um pente fino durante a bad que rolou.
Passei por um momento em que questionei tudo o que eu estava fazendo, o tanto de tempo investido e os resultados obtidos. Decidi que queria mudar a maneira de levar as coisas, quase desisti de algumas mas, felizmente, o tempo que levou até eu conseguir colocar tudo em prática me fez repensar certas decisões e eu considerei que não dá pra simplesmente jogar fora coisas que produzi até agora. Enfim, vou separar em tópicos pra ficar mais fácil entender:
  • Domínio
Eu canto e uma galera me conhece por conta disso e, mesmo que não saiba meu nome, já rola uma associação com o “violãozinho” de laço vermelho. Tava achando puxado ter que construir duas coisas diferentes: o meu nome e o nome do blog. Mesmo já tendo torcido o nariz pra blogs com nome próprio, acredito que no meu caso eu simplesmente não tinha como fugir disso. Eu tava ficando meio louca de pensar nisso e aí cheguei à conclusão de que o melhor era ter um canto com meu nome, minha cara, em que eu pudesse dar um pouco mais de foco à música, que é a minha “praia principal”, mas sem deixar de escrever meus textos ou falar de cabelo ou look do dia, por exemplo.
  • Facebook e Instagram
Eu tinha contas demais, tenho tempo e ideias de menos pra gerenciar tudo e ainda viver. Pretendia ficar só com as redes sociais que fossem “elisalecrin”, mas aí considerei também que ficaria tudo muito entulhado e bagunçado demais nos feeds do Facebook e Instagram. Então vou manter as páginas do Facebook e do Instagram referentes ao blog, mas também mudei o usuário de ambos (viraram @blogelisalecrin) com o intuito de vocês enjoarem da minha cara e gravarem o meu nome.
  • YouTube

O canal do blog tava me dando uma gastura que eu nem sei traduzir em palavras. O conteúdo mais me chateava que agradava e eu pensei em desistir dele. Por outro lado, eu não quero entulhar o canal de música com conteúdos que não tenham nada a ver com a proposta dele. Estou pensando em coisas divertidas/criativas pro canal do blog que, por enquanto, está inativo mas pretendo reativá-lo em breve graças às novidades que vêm por aí. No entanto, eu quero levá-lo de uma maneira mais leve, sem tanta cobrança com dia certo de publicar vídeo, porque eu realmente tenho uma “dificuldade criativa” com esse canal. Sendo assim, o canal de música vai ser meu canal principal.

A intenção era me dar menos trabalho, porque vi que tava fritando demais minha cabeça e não tava conseguindo muita coisa além de ficar bem mal. No final das contas, nem reduzi tanto o trabalho que vou ter, mas estou tentando me cobrar menos quanto a isso (se rolar, beleza e, se não rolar, não vamos morrer por isso, certo?). Espero que as coisas fluam melhor daqui pra frente, principalmente porque tenho um pouco mais de tempo livre este semestre. 
E, pra terminar, eu consegui uma câmera emprestada, gravei este vídeo, cantei mais duas vezes no mesmo shopping, fiz um bocado de coisas legais (que vou trazendo aos poucos pro blog) e recebi um convite amorzinho da Embelleze pra ir à Beauty Fair na próxima segunda (tô tentando fingir costume, mas tem um frio na minha barriga). É bom estar de volta! ♡

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O que você chama de amor?


Ela estava ali abrindo o coração, dizendo que o amava desde a adolescência. Mas que não tinha mais forças pra correr atrás e se desgastar em vão pra conseguir que aquele afeto fosse retribuído. Me pareceu uma confissão dolorosa. Daquelas que as pessoas fazem quando não suportam mais o peso do sofrimento que carregam, mas estão mais ou menos acostumadas a ele.

Escuto esse tipo de coisa e sempre fico intrigada. Por que a gente acha que o amor é desse jeito? Por que a gente acredita que se não rolar sofrimento, muita dor, rejeição e frustração a gente não está sentindo direito? E, pior, por que a gente nutre sentimentos por quem tá pouco se lixando pra gente? É um ideal que a gente monta, esperando que o outro corresponda. Mas a verdade é que se ele não gosta, é uma perda de tempo muito grande tentar fazer com que ele note como você é legal e amável. Se ele não sabe disso, então ele visivelmente não merece a sua companhia.
Não, amiga. Não é você que está perdendo a chance inenarrável de tê-lo por perto. Não tem nada de errado com você. Não é o seu cabelo, não é o seu jeito, não é o seu corpo e nem a sua forma de ver a vida. E mesmo que fosse! Não seria por causa dele que você deveria mudar, mas por sua causa. Se transformar numa pessoa que ele hipoteticamente amaria não vai te fazer bem e não é a fórmula mágica pra felicidade.
Sabe o que pode te fazer bem? Entender que nenhum outro amor vai te bastar se ele não partir de você pra você antes de mais nada. Clichê, não é mesmo? Mas aprendi a não subestimar os clichês quando, na prática, percebi que eles fazem muito sentido. Enquanto cê tá aí chorosa, o mundo continua girando. Olha esse tempo perdido com quem não liga! Como eu já disse, não tem nada de errado com você. Exceto acreditar que existe fórmula mágica pra felicidade.
A gente se decepciona, chora e desacredita, até perceber que, embora isso tenha acontecido um número considerável de vezes, isso não precisa ser um padrão. E muito menos normal! Se ele não te enxerga como uma mulher incrível, desencana porque não é ele. E não fica com medo de largar o osso, amiga. Você não precisa dele. Não chame de amor as migalhas às quais você se agarra pra se sentir menos sozinha. Não tem nada de errado em ser só, desde que você suporte a sua própria companhia.
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