Breves presenças de quem nunca foi embora


Meu coração aquece de ternura. E logo eu lembro de voltar à realidade, de piscar mais duas vezes e de parar de suspirar. Parece uma simples história que acaba com o verão, mesmo eu querendo que durasse até o final do inverno. Além do meu coração, meus pés também poderiam ser aquecidos. Mas afasto esse pensamento de mim e me afasto de você de uma maneira que você nem percebe. Talvez porque faça a mesma coisa e se defenda da mesma maneira burra, assustada e desajeitada que eu.
Eu prestei atenção na nossa última conversa. Tinha tanta coisa que a gente dizia por ansiedade e tantas outras que a gente não dizia por medo. Eu não sei se fico feliz ou triste por te encontrar nessa altura da vida em que tudo mudou tanto e parece que a gente tá finalmente pronto pra alguma coisa. Mas parecer não muda em nada os fantasmas, as sombras e as reticências quase infinitas de inseguranças guardadas numa caixa dentro do guarda-roupas. Há músicas, histórias e mensagens de amor querendo ser escritas, mas tudo isso demanda tempo.
E agora, olhando pro teto, eu lembro da saudade, lembro do cheiro e do sorriso. Tudo isso me traz uma saudade imensa de coisas que eu acho que nunca vivi de verdade. E ao mesmo tempo me traz um medo que me faz querer não me aproximar de você outra vez. É claro que isso não dura nem dez minutos e eu começo a repassar toda a história, com detalhes borrados e apagados pela minha memória fraca. Se fosse possível, eu diria que te quero aqui pelos próximos mil anos. Como não é, fico feliz se você puder (e quiser) ficar por, pelo menos, mais dois meses.
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Encontrinho de Cacheadas na Quinta da Boa Vista

Uma vez eu assisti a um vídeo em que duas amigas conversavam sobre escolhas que elas tomaram sem terem noção do quanto afetariam suas vidas. Pois bem, depois disso eu jamais me esqueci dessa história e percebi que é bem assim mesmo. Às vezes a gente escolhe coisas e toma decisões de uma maneira bem aleatória e não tem noção do quanto aquilo pode significar no futuro (próximo ou distante).
As vezes que mais me diverti e fui feliz nessa vida foram as vezes em que não me cobrei tanto uma decisão. É claro que isso tem dois lados. Algumas vezes minhas decisões me levaram por caminhos, pra perto de pessoas e situações que me fizeram sofrer, chorar e perder tempo. Mas ainda assim eu sei muito bem o quanto eu pude amadurecer e aprender com tudo isso. A gente sempre aprende algo, mesmo que seja o que não fazer.
Mas sem esse papo de coisa ruim porque a vibe de agora nem é essa. Muito pelo contrário. A decisão de ir ao encontrinho das cacheadas que aconteceu na Quinta da Boa Vista, no último sábado, foi bem na correria. Teve chuva, preguiça de sair de casa, minhas coisas sumindo na hora de arrumar a bolsa… E, sinceramente, eu nem tinha expectativas. Era chegar lá e ver no que ia dar. Olha, pode não fazer o menor sentido pra vocês, mas sabe o tipo de experiência que te faz bem? Então…
Quando eu e meu fiel escudeiro (Ivo Mello) estávamos chegando ao local do encontro, já tinha uma galera indo embora. Ficamos preocupados achando que tínhamos chegado no fim, mas foi alarme falso. Uma vez lá, chamamos mais um fã de cacheadas (e, especialmente, da Larisa Vieira), o Victão, pra integrar o time.
Eu não sei vocês, mas mesmo tendo participado de poucos eventos, eu não tenho mais vontade de ficar em cima das blogueiras, aguardando ansiosamente a oportunidade de bater uma foto. E, na real, eu sou até meio tímida pra isso. Mesmo assim, quando vi que não tinha muita gente em cima, eu reuni um pouquinho de coragem pra falar com a Mari Morena (foto acima), porque durante a minha transição capilar o canal dela me inspirou bastante.
Depois ficamos eu e os meninos conversando com o pai e o namorado da Larisa Vieira (foto acima), enquanto ela e as outras meninas estavam sendo clicadas. Trocamos experiências e informações sobre Rio e Sampa. Quando a Lari chegou, foi só amor. Menina linda de tudo. Simpática, engraçada e doidinha igual a gente. Tiramos fotos com ela (e sim, esse rapaz aqui é meu amigo) e foi um momento breve, mas muito divertido.
Depois disso fizemos um momento lanche na casa da vó, rimos e zoamos demais. No domingo fomos ao Parque de Madureira (melhor pessoa) e ficamos num dos quiosques de boas, rindo e sendo amigos felizes. Sim, isso soou fresco à beça! E, pra vocês, pode não ter nada demais. Mas foi algo tão bacana que só quem tem amigos loucos como os meus vai entender. Galera, vocês são demais! Obrigada por esse tempo ♡

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Bela Maldade (Rebbeca James)

Sabe quando você vai pra Bienal do Livro e encontra um livro com a capa legal e preço bacana? Foi esse o caso de Bela Maldade (compre agora). Acho que eu e todas as minhas amigas compramos esse livro na época. E ele ficou bastante tempo encostado na minha estante, mas finalmente (e acidentalmente) eu o peguei pra ler.

Sinopse: “Após uma horrível tragédia que deixou sua família, antes perfeita, devastada, Katherine Patterson se muda para uma nova cidade e inicia uma nova vida em um tranquilo anonimato.
Mas seu plano de viver solitária e discretamente se torna difícil quando ela conhece a linda e sociável Alice Parrie. Incapaz de resistir à atenção que Alice lhe dedica, Katherine fica encantada com aquele entusiasmo contagiante, e logo as duas começam uma intensa amizade. 
No entanto, conviver com Alice é complicado. Quando Katherine passa a conhecê-la melhor, percebe que, embora possa ser encantadora, a amiga também tem um lado sombrio. E, por vezes, cruel. 
Ao se perguntar se Alice é realmente o tipo de pessoa que deseja ter por perto, Katherine descobre mais uma coisa sobre a nova amiga: Alice não gosta de ser rejeitada…” 

Eu li esse livro mais rápido do que estou acostumada. Especialmente depois de levar quase metade do ano pra ler Paper Towns. E acho que a sinopse até deixa a desejar, porque a HISTÓRIA é bem mais bem elaborada.

Sendo BEM BREVE expressando a minha opinião sobre o livro, os personagens são apaixonantes de duas maneiras. Os que você ama, você ama muito. E os que você odeia, você quer que morram. Quando eu li a parte sobre a tragédia que aconteceu, eu não dormi (bem típico de mim). Achei a história bem contada, com detalhes bem pensados. Só achei que os acontecimentos poderiam ter sido distribuídos de outra forma. Porque a impressão que eu tive foi que a partir de um ponto as coisas aconteceram muito rápido. Tipo novela em que os capítulos ao decorrer da HISTÓRIA são pra encher linguiça e no último dia é que acontece tudo. Mas fora isso, achei a história intensa e o desfecho bem legal. Fazia tempo que eu não me empolgava tanto numa leitura. ♡

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