4 práticas que têm me ajudado a ser mais produtiva

Você tem dificuldade em focar nas suas tarefas e terminar o que precisa ser feito?

Se sente incomodada quando chega no final do dia e sua lista de tarefas continua intocada porque você se distraiu ou priorizou outras coisas e acabou não fazendo o que precisava?

Bem-vinda ao clube!

Lidar com a procrastinação não é uma tarefa simples e também não é uma tarefa que pode ser feita no automático (pelo menos não no começo).

Você precisa estar aqui, presente, ciente do que você quer e pronta para assumir a responsabilidade de ser e fazer o que estiver ao seu alcance.

Mas também não é uma coisa que começa com grandes passos e, na minha própria busca, algumas pequenas práticas já têm feito grande efeito e diferença nos meus dias e até na minha autoestima.

Neste artigo, eu compartilho com você algumas dessas práticas. Espero que sejam úteis para você como são para mim. Vamos lá!

1) Ter uma lista de prioridades

Algumas práticas dessa lista podem soar óbvias, mas se você já ouviu falar e nunca implementou, então não tem nada de óbvio aqui.

O importante não é você saber, mas você praticar.

Ter uma lista de prioridades vai te ajudar a não desperdiçar sua atenção em coisas aleatórias ou em tarefas que não vão te levar na direção do que você realmente quer.

Se você não sabe o que é prioridade na sua vida, descobrir isso deveria ser a sua prioridade.

Se você não tem nada que te move voluntariamente, pode ter certeza que você está se movendo involuntariamente na direção de deixar alguém (que não é você) mais perto de conseguir o que quer.

2) Usar o método Pomodoro

Aqui eu não vou me dedicar a explicar de onde esse método vem, mas como ele funciona.

Você vai determinar um tempo para focar na sua tarefa. Quando esse tempo acabar, você terá um período de descanso. Depois de X repetições, você tem um período maior de descanso.

Isso te ajuda não só a focar nas suas tarefas, mas a ter uma relação bem diferente com o tempo de trabalho e de pausa.

Como eu faço: 45 minutos de foco e 15 minutos de pausa. O intervalo longo é de 25 minutos.

O Pomodoro convencional é de 25 minutos. Mas na prática eu vi que, para mim, 25 minutos era muito pouco e quando eu realmente começava a curtir a tarefa o tempo acabava e eu não queria ter que parar.

Para você pode ser diferente. Teste.

Eu uso esse site aqui.

3) Ouvir música instrumental

Se você, como eu, mora em uma vizinhança ruidosa ou tem muita dificuldade em se concentrar porque está cantando e curtindo as músicas, dê uma chance às playlists de música instrumental.

Eu não colocava muita fé nessa ideia até realmente perceber diferença na minha maneira de focar e de trabalhar.

No momento em que escrevo este artigo estou ouvindo uma playlist de música instrumental (aqui) e isso ajuda a criar um clima propício para a execução das tarefas.

Vale a pena!

4) Ter horários definidos na rotina

Baseada completamente em experiência, esta prática me ensinou que não tem rotina de produtividade que funcione bem às custas de uma boa noite de sono e horários razoáveis de trabalho e descanso.

Eu sei que muitas pessoas torcem o nariz para a previsibilidade de rotinas agendadas, mas não é disso que se trata.

Eu sempre vou defender a espontaneidade necessária à inspiração que a gente precisa ter para viver uma vida criativa, mas nunca às custas do bom senso.

Você não vai render nada (para si mesma) se for sempre dormir tarde porque ficou até de madrugada observando a vida alheia em vez de cultivar bons hábitos na sua própria.

E dificilmente vai ter um corpo que colabore com energia e disposição sem cuidar bem dele.

Respeite as suas necessidades e tenha horários razoáveis.

Você não precisa acreditar em nada do que eu te disse aqui.

Meu único convite é que você teste.

Não para me provar nada, mas para te tirar da frustração de chegar ao final de mais um dia se sentindo mal por não ter sido tão produtiva quanto gostaria.

Parece besteira, mas isso afeta a forma como a gente se sente a nosso próprio respeito.

E a forma como a gente se sente afeta toda uma cadeia de atitudes que são ou não tomadas pela presença ou ausência da nossa autoconfiança. Faz sentido?

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Então, deixe nos comentários qual dessas práticas você vai experimentar hoje para se enxergar mais produtiva. ⤵︎

Os seus sonhos ainda fazem sentido?

Você já se sentiu como o “Rato na Roda” da música da Pitty: sempre seguindo pra nunca chegar? Tem a sensação de que está sempre correndo, sempre ansiosa, sempre com mil coisas para fazer sem nunca realmente chegar a nenhum lugar? Se a sua resposta é sim, a minha próxima pergunta é: os seus sonhos ainda fazem sentido?

Antes de mais nada, revise tudo aquilo que você tem como sonho de vida e a se pergunte se essas coisas sempre estiveram aí e se elas realmente fazem sentido para a pessoa que você é.

É normal que, no contexto em que estamos inseridas atualmente, nós nos vejamos influenciadas por uma série de vidas completamente diferentes das nossas. E tudo bem você sonhar alto, você querer ter experiências novas. Eu vou ser sempre a pessoa a te incentivar a ir atrás do que você quer. Desde que seja o que você quer, não o que você acha que precisa querer, fazer, ter ou ser só porque essa é a norma ditada por algum veículo de comunicação.

Você não é todo mundo

Autoconhecimento é muito importante nessas horas. E eu não vou deixar de bater nessa tecla. Você não precisa fazer matrícula numa academia como sua meta de ano novo se você tem zero afinidade com a prática de puxar ferro. Existem outros tipos de atividades físicas que você pode experimentar e gostar mais do que simplesmente fazer o que está todo mundo fazendo. Você não é todo mundo.

É também por isso que abomino a ideia de você adotar qualquer rotina pronta, em que você precisa acordar em um horário insalubre para o tipo de vida que você leva, só porque alguém (completamente diferente de você) disse que essa é a “rotina dos campeões”.

Uma rotina campeã

O que define uma rotina campeã é o fato de ela te deixar mais perto daquilo que VOCÊ define como sucesso. E não vai ter rotina, academia ou milagre que te deixe mais perto do sucesso se o que você busca é uma vida de fachada para postar na rede social e ganhar likes.

Por isso, eu te convido a definir e não perder de vista o que significa ser bem-sucedida para você. As perguntas abaixo são para te guiar nessa busca:

1) Que valores são importantes para você na vida? Você vive esses valores?
2) Que imagens vêm à sua mente quando você pensa em “vida feliz”?
3) Quais são as coisas que te encantam, pelas quais você é apaixonada?

Quero ver as corajosas que vão responder nos comentários 👇🏽

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Como ter autoestima além da aparência

altar de autocuidado em tons terrosos e verde com escovas, velas, incensos e uma placa escrito self care time

Aparência importa, mas não é só o que importa. Em algum momento paramos de nos importar tanto com o que pensam da nossa aparência e de dar tanta confiança para as expectativas que as pessoas nutrem a respeito de como devemos mostrar beleza.

A própria vida vai nos mostrando que existe outro tipo de autoestima para valorizar. E aí, passamos a nos importar muito mais com a nossa performance intelectual, social, nossa maturidade, nossos valores e qualidades que vão além da mera aparência.

Então, neste artigo eu apresento cinco instruções para trabalhar a autoestima que vai além da aparência e que, se bem trabalhada, nos ajuda a valorizar o que temos de melhor. E, eventualmente, isso também vai se refletir na nossa aparência.

1) Mudar suas crenças e seu diálogo interno

Nunca é demais dizer que saúde mental integra o tema saúde como um todo, mas como é uma coisa muito estigmatizada, as pessoas tendem a negligenciar.

Você não vai se sentir bem e segura a seu próprio respeito se estiver o tempo todo se criticando internamente, ouvindo e multiplicando pensamentos e falas negativas a seu respeito, a respeito da vida e das pessoas.

Pode ser que você tenha ouvido e internalizado muitas coisas ruins a seu respeito recentemente ou na infância. Isso não é motivo para você se tratar com crueldade. Trabalhe as suas crenças e melhore o seu diálogo interno.

Um exercício que gosto de propor é prestar atenção ao que você diz a si mesma e se corrigir sempre que disser algo negativo. Por exemplo, você derruba alguma coisa e automaticamente se chama de “burra” por isso. Imediatamente substitua essa fala por uma positiva.

2) Afaste-se das coisas que te prejudicam

Isso vale para pessoas, lugares, conteúdos e hábitos. Tudo aquilo que fizer você se sentir inferior, estiver prejudicando a sua mudança para um padrão mais positivo e desejado deve ser cortado da sua vida.

Sim, nem todas as pessoas e lugares podem ser facilmente excluídos da sua vida e rotina. Mas repense a sua fidelidade a padrões de comportamento, contas que você segue, conteúdos que você consome e coisas as quais você recorre quando se sente entediada ou confusa.

Também é importante lembrar que às vezes o que te prejudica é um padrão interno, que não está entre as pessoas, lugares e conteúdos lá fora, mas dentro de você. Neste caso, siga para o próximo ponto.

uma mulher de casaco sentada em uma poltrona cinza com uma caneca de chá em livro no colo em frente a uma parede cinza e uma mesa com velas e um vaso com trigo

3) Faça o trabalho interno

Journaling, terapia… Escolha ou combine as modalidades e vá atrás de autoconhecimento! Você pode ter uma vida qualquer ou uma vida segundo a sua alma e isso vai depender do quanto você se conhece e se permite agir conforme a sua individualidade.

Fazer o trabalho interno, buscar autoconhecimento é uma coisa muito falada (por mim mesma até), mas o processo não é sempre divertido e gostoso, porém é muito necessário.

Conhecer a fundo a única pessoa que vai estar com você em todos os momentos é a única maneira de garantir que a sua vida vai ser vivida em gênero, número e grau adequados à sua essência. Não fuja disso!

4) Trabalhe a sua espiritualidade

Considere espiritualidade como um segundo nível de autoconhecimento. Em algum ponto você vai perceber que as coisas humanamente explicáveis não dão conta de tudo o que você é e sente.

Não precisa exercer uma religião se não for a sua vontade (eu mesma não tenho religião), mas encontre uma expressão, uma filosofia, uma prática espiritual com a qual você se identifique e que dê conta de explicar a grandiosidade da sua existência.

Você é mais do que um rostinho bonito e uma personalidade encantadora! 😉

5) Lembre-se que você já é merecedora

Você nasceu merecedora e nada do que você faça (ou deixe de fazer) vai mudar isso! Eu sei que a gente aprende uma percepção de valor muito ligada ao tanto que você é capaz de entregar, de produzir e que isso se funde com a ideia de que você é o que faz.

Merecer é ser digna e você nasceu digna de amor, de cuidado e de tudo mais o que você for capaz de sonhar e desejar. Não permita que uma percepção deturpada de valor te impeça de viver a sua expressão mais plena.

Gostou dessas instruções para desenvolver autoestima além da aparência?

Comece hoje mesmo a trabalhar em si mesma, valorizando suas qualidades, mudando seu diálogo interno e fazendo o trabalho interno necessário para se conhecer melhor.

Lembre-se, você já nasceu merecedora de amor e de uma vida plena. Desperte a melhor versão de si mesma! 🖤

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