Podcasts, séries e perfis no Instagram para relaxar a mente & dar umas risadas

No vídeo de ontem do canal (aqui), eu falei sobre destralhar a mente e, dentre outras coisas, uma das minhas dicas foi pra gente distrair a mente e também pra dar umas risadas quando o clima ficar muito pesado.

E aqui neste post (que eu também estou usando como caixa de primeiros socorros), eu vou indicar alguns conteúdos que, particularmente, me animam bastante quando estou num dia ruim (e dos quais raramente consigo me lembrar quando eles acontecem).

PODCASTS
Calcinha Larga
Eu não sou mãe (e tenho zero pressa e certeza de que quero ser algum dia), mas tenho uma visão muito pouco romântica da maternidade. Além disso sou fã da Tati Bernardi e da Camila Fremder como escritoras. Acho muito sincero e divertido o papo delas sobre os temas que envolvem maternidade e, por mais egoísta que seja da minha parte, ouvir algo engraçado sobre uma situação que eu não vivo me distrai bastante. Fora que a gente sempre aprende alguma coisa ou passa a pensar sobre coisas que nunca tinha cogitado.

É Nóia Minha?
Esse podcast quem me indicou foi a Raissa Carvalho (minha amiga maravilhosa, inteligentérrima e tarotista) porque ela entrou nas vibes da Camila Fremder por conta de um livro que nós duas lemos (Como ter uma vida normal sendo louca – da Camila Fremder com a Jana Rosa) – acho que até tem resenha desse livro por aqui. E depois que eu ouvi, achei as nóias e as piras muito familiares e acho que é bom aprender a dar risada de algumas coisas que a gente pensa e da gente mesmo, porque o ser humano é bobo demais de vez em quando, especialmente quando leva as próprias nóias muito a sério.

Um Milkshake Chamado Wanda
Posso dizer que, depois de Paula Pelligro (era assim que escrevia?), esse podcast foi o que me introduziu ao mundo dos podcasts e eu não sei exatamente como e nem por que eu comecei a ouvir, mas faz alguns anos e eu sempre racho o bico de tanto dar risada. E também aprendo e descubro várias dicas legais sobre o universo pop.

E finalizo a indicação de podcasts dizendo que não tem nada de muita novidade por aqui, mas não precisa ser novidade, só precisa conversar com a gente e fazer a gente olhar pra outras coisas nem que seja só um pouquinho.

SÉRIES
Friends
Eu tô assistindo do começo ao fim pela primeira vez e a risada é sempre garantida. Acho uma das melhores coisas pra me distrair da vida.

How I Met Your Mother
Não tô aqui pra abrir uma discussão de qual é a melhor série, as duas têm seu valor e sua contribuição na hora de me causar risadas e, pra mim, isso basta.

The Big Bang Theory
Também tô assistindo pela primeira vez do começo ao fim e por sorte ainda não tomei uma bronca do tão alto que eu fico rindo dos episódios.

INSTAGRAM
Abaixo vão as mesmas indicações que dei no vídeo de ontem porque elas são muito boas e precisam ser faladas sempre que possível.

@batomatrevido
A Camilla além de arrasar nas maquiagens e caracterizações, é muito engraçada e extremamente talentosa. Eu fico muito tempo rolando o feed dela pra ver e rever as coisas que ela posta e me divirto todas as vezes.

@mathylemoss
Descobri no Instagram da Camilla e uma das pessoas que me chocam de tanto talento que tem pra fazer a gente rir, além de ter uma capacidade absurda pra assumir a personalidade dos mais diversos personagens nos vídeos de dublagem. Eu amo todas as caras e bocas!

@_pequenalo
Também descobri pelo Instagram da Camilla e AMO! As dublagens, as caras e bocas, as sacadas. O Instagram tem tanta gente extremamente boa, divertida e talentosa que é uma bênção essa galera toda poder compartilhar o que faz e é uma pena que a gente talvez nunca chegue a conhecer todas essas pessoas, porque é realmente muita gente.

Aceito dicas de canais, séries, filmes, perfis & podcasts pra acrescentar nessa caixinha de primeiros socorros. Deixa aí nos comentários que eu vou adorar! ♡

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VIDEO | Destralhando a mente (em 3 dicas simples)

Vídeo sobre coisas que passaram por mim nas últimas semanas e meses trancada em casa, que eu sei que não fui só eu que senti & o que dá pra fazer quando a bad bater (faz de conta que isso não te lembrou uma música do Luan Santana)…

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Dias ruins & o meu coach interno

Photo by mwangi gatheca on Unsplash

Lembro que quando eu estava no ensino médio um amigo não fazia a mais remota ideia do que ele queria fazer da vida. Éramos um grupo de algumas pessoas e boa parte delas já mostrava algum talento bastante promissor. E esse amigo ficava se sentindo o patinho feio das habilidades, porque ele não fazia ideia da coisa na qual ele era bom. Eu era uma das pessoas com talento promissor. Podia apostar que depois do ensino médio minha vida deslancharia e eu faria tanto sucesso quanto a certeza que eu tinha do que eu queria.

Pois bem, sucesso pode ser uma coisa relativa, né? Mas não estou dentro nem mesmo do meu próprio padrão de sucesso. Aquele amigo, apesar de eu não fazer ideia do nome da profissão dele, está muito bem. E agora parece que a gente inverteu os papéis. Eu tô naquele ponto em que todo mundo que eu conheço parece extremamente bem resolvido com o seu próprio caminho e eu continuo uma criança melequenta, com dedo no nariz e a boca aberta, distraída, olhando pela janela esperando um insight. É menos teatral e passivo do que isso, mas ainda assim, é este o meu ponto.

E eu sempre enfrento um conflito absurdo pra falar dessas coisas porque acho que é me expor demais a julgamentos de pessoas que nem me conhecem ou sabem a minha situação real de vida pra além do que eu edito pra postar nas redes sociais. Ao mesmo tempo, não acho que as pessoas estão tão interessadas assim em mim pra se darem ao trabalho de clicarem em um link (realmente um imenso esforço, sabe) e lerem o que eu me dou a incumbência de escrever todos os meses na esperança de que alguém interessado, interessante e influente leia e deposite em mim fé e vontade genuína de me ver acontecer.

É, eu sei. Ao mesmíssimo tempo que a parte racional de mim (sol em Capricórnio) ri dessas ideias, a parte extremamente sonhadora de mim (ascendente em Peixes) continua criando um roteiro de comédia romântica muito da clichê. E poderia tranquilamente ser algo no estilo “De Repente 30”, considerando que tô quase lá e me identifico parcialmente com aquela história.

Mas, por incrível que pareça, me falta imaginação pra dar conta de um final feliz digno de filme nessa realidade. E até minha falta momentânea de esperança é clichê porque eu já vivi isso inúmeras vezes e na minha cabeça sempre volta aquele meme que diz “cansada de estar cansada”. Porque eu nem tô cansada de verdade. Não dá pra cansar de não ter feito nada de relevante. Mas acho que tentar cansa…

E a minha mente sempre cria um daqueles coaches que fazem a gente sentir culpa por estar na merda. Ele me aponta vários dedos e sempre me diz que não estou tentando direito, que não tenho força de vontade, que eu sou mole e etc. Às vezes ele tem razão, às vezes eu só quero que ele cale a boca. Não gosto do conceito de culpa. Culpa só me prende em ressentimento e fica repetindo em um telão interno todas as coisas que eu já fiz de errado nessa vida (como se eu não soubesse). Responsabilidade é o que eu acredito que pode gerar a autonomia necessária pra gente agir e mudar as coisas.

Mas desde que eu me entendo por gente eu tenho medo de assumir responsabilidades. Não é que eu seja uma pessoa irresponsável, eu só tenho pavor da ideia de errar, de decepcionar, de fracassar (e não é que eu esteja fazendo o oposto disso agora). Mas toda pessoa perdida que se preze vai me entender. Ficar e permanecer nessa areia movediça, de algum jeito muito errado e esquisito assusta menos do que sequer pensar em fazer um movimento que a gente não sabe se consegue.

Sim, é burro em muitos níveis diferentes. Mas são as batalhas clichês que a gente continua travando dentro de si ao longo da nossa história. E assim caminha a humanidade…

Sim, coach, eu disse a gente… Porque se o problema fosse só comigo, você nem precisaria existir de verdade.