Curtir o processo ou surtar no meio do caminho?

Há semanas que tudo o que eu leio, converso e dou de cara quando tô distraída fala de curtir o tal do processo. A coisa toda ficou tão evidente e presente que eu nem lembro quando comecei a prestar atenção nisso mas, desde que comecei, não consigo mais parar. E não porque eu não tente, mas parece que quando o Universo quer provar um ponto, ele esfrega isso na nossa cara o tempo inteiro (e, no fundo, eu agradeço por isso).

É no presente que o futuro encontra espaço para acontecer

Curtir o processo é uma daquelas coisas que a gente sabe, mas não faz. Logo, não adianta nada saber. Curtir o processo se revelou difícil pra caramba pra mim. E, de uma maneira geral, a gente passa tanto tempo pensando e ambicionando o resultado que esquece de viver no presente. O presente nem sempre é agradável de viver, de olhar, mas é nele que a gente tem a chance de se tornar aquela pessoa da nossa própria visão do futuro.

Eu ia começar esse parágrafo dizendo que não tem atalho, mas tem sim. Muita gente pega atalho e quem sou eu pra julgar? Mas pegar atalho depende muito do que a gente quer, como a gente quer e o quanto a gente espera que as coisas sejam sólidas. Conhecendo as suas respostas, só você pode dizer. Sem atalho as coisas podem até não ser tão fáceis, mas a gente vai ter uma base bem mais sólida (caso se permita aprender com as experiências).

Só dá pra fazer o que dá pra fazer

Acho que não tenho nenhuma visão nova a acrescentar sobre isso. Curtir o processo é como qualquer movimento pra fora da zona de conforto: incomoda, não sempre é gostosinho, tem vários perrengues no meio do caminho e coisas com as quais a gente não quer e às vezes nem sabe lidar. Mas como todo o resto, só dá pra fazer o que dá pra fazer: arregaçar as mangas, encarar a situação e entregar o melhor que a gente puder.

Se o nosso melhor ainda não parece o suficiente, vai ser só depois de tentar que a gente vai realmente ter a experiência necessária pra transformar isso em uma coisa mais poderosa. Ou seja, curta o processo, porque é nele que você se transforma.

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Publicado por

Elisa Alecrin

Provocando a realidade de dentro para fora e documentando o processo.

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