3 maneiras simples de começar uma mudança em você mesmo

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Photo by Nathan Lemon on Unsplash

Vez ou outra na vida a gente precisa se reinventar. Eu, particularmente, gosto de sempre aprender algo novo que vai me fazer ser uma pessoa melhor a longo prazo. Estou sempre lendo e buscando novas informações pra lidar melhor com as situações, com as pessoas e com qualquer tipo de conflito que haja dentro de mim. Por causa disso, estou sempre trabalhando as minhas crenças, reavaliando aquilo que eu chamo de defeito e qualidade, e procurando maneiras de ser um ser humaninho que acrescente algo na vida de outros seres humaninhos.

Levando todas as informações que eu engoli nos últimos meses e venho aplicando cuidadosamente e aos poucos nas últimas semanas, separei três maneiras simples (e aplicáveis) de começar uma mudança em nós mesmos. Espero que sejam úteis para você que, como eu, está sempre se renovando.
Escreva os seus pensamentos
Sim, eu vou sempre bater na tecla do diário (e tem um post aqui sobre isso) porque é uma maneira simples e muito eficaz da gente ver as nossas próprias questões por outra perspectiva. Pode ser todo dia de manhã ou antes de dormir. Tente escrever uma página inteira só de coisas que vierem à sua cabeça, sem muita fórmula, sem pensar demais. No final disso você vai ter um mapa para as suas principais questões, as coisas que te incomodam, as coisas que você gosta e coisas que nem percebia (que podem ser boas ou não tão boas assim).
Peça a opinião dos seus amigos
Não precisa mandar no grupo do WhatsApp e nem postar no mural do seu Facebook. Fale com as pessoas mais próximas e que te amam o suficiente para emitirem uma opinião sincera sem te ofender. Faça perguntas sobre suas manias, características e coisas que você não consegue perceber sozinho. Às vezes o que a gente vê como defeito vira qualidade ao olhar das outras pessoas e a gente só precisa dosar e usar a nosso favor. Quem está de fora às vezes acaba pegando um detalhe ou outro que “quem tá no corpo não sente”.
Comece a agir
Lá no fundo a gente sabe o que deveria ou poderia estar fazendo e fica adiando. Então, mesmo que não tenha muita ideia ainda do que fazer pra melhorar, é muito bom começar. Às vezes a gente se dá a desculpa de que está se planejando ou esperando alguma coisa acontecer pra só então aplicar uma mudança na nossa vida. Mas muitas coisas são aprendidas na prática. Então, saia da inércia e tente. Se comprometa com uma meta de cada vez e vá fundo.
As possibilidades de fazer algo que nos melhore como pessoas são diversas, mas quis trazer as que estão ao nosso alcance agora e as que a gente consegue olhar e pensar “isso é possível pra mim”. Mas é claro que não estamos todos dispostos a isso e nem todos nós acreditamos que precisamos melhorar. Mas se você está aqui, já é meio caminho andado. Boa mudança! ♡
“The only thing you need to do is do the very best you can.”
(Jen Sincero)
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Onde eu deveria estar

Photo by Simon Maage on Unsplash

Começou pelo livro que eu li de manhã. You are a badass, da Jen Sincero. Ela falava sobre a importância de “dar”. Eu não vou refazer minha frase pra você não pensar besteira. A gente pensa bem superficialmente sobre dar & receber que quase não percebe que as duas ações vão além de coisas palpáveis. Fiquei pensando o que exatamente eu faria com essa informação ao longo do meu dia.
Não foi o dia mais calmo e feliz que eu tive, mas os problemas foram solucionados, todos estão bem e eu começo a aceitar o que antes sequer conseguia pensar a respeito. E às vezes é só depois do banho, pijama e do inspira & expira que a gente se dá conta das coisas. No meu caso foi perceber o tanto que eu recebo de gente que acompanho todos os dias por uma tela (alô stories, tô falando de você) e enviar uma mensagem de “ei, isso que tu faz é lindo e melhora meu dia de tantas formas que eu só sei dizer: obrigada”.
Como a pessoa que muitas vezes tá do lado de cá da tela, posso dizer que uma mensagem assim tem o poder de salvar um dia ruim e um momento de “putz, era isso mesmo que eu deveria estar fazendo?”
E dar esse tipo de feedback e de carinho online chega como abraço quentinho seguido de “sim, era isso e você está exatamente onde deveria”. ♡
“If you want to attract good things and feelings into your life,
send awesomeness out to everyone around you.” – Jen Sincero
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Quem vale a sua paz



Ninguém que valha a sua paz vai te fazer abrir mão dela.

Foi a última coisa que disse na última postagem e achei que deveria desenvolver essa ideia. E ela surgiu há alguns anos, quando eu entendi que relacionamentos são oportunidades espirituais, não uma troca de necessidades, de acordo com o livro “Deixe os homens aos seus pés” (que é menos ruim do que parece, já que se trata de um livro de autoempoderamento e não de um manual de como atrair os homens – pelo amor de Deus, né?), da Marie Forleo. Depois de ter contato com essa ideia (algumas vezes), botei na cabeça que eu não me envolveria mais com ninguém que não me entendesse e não estivesse disposto a crescer e se desenvolver comigo como uma equipe, em vez de fazer eu me sentir inadequada e insuficiente.
Depois de me enfiar em algumas furadas (e trazer algumas pessoas comigo), eu finalmente entendi que estava focando no lado errado da coisa e adotei como lema pessoal o trecho da música do Fábio Jr que diz “nem por você nem por ninguém eu me desfaço dos meus planos”. Tomei essa verdade pra mim acreditando do fundo do meu coração que ninguém que valesse a minha maior loucura de amor exigiria de mim o que quer que essa loucura fosse. E funciona.
Eu vejo muita gente se atropelar entre a vontade de crescer profissionalmente e negar que queira ter um amor enquanto se sente carente. Carência nem é uma coisa boa, na verdade. Porque sim, você precisa gostar da sua própria companhia antes de gostar de alguma outra, por mais clichê que isso possa parecer (e vale muito a pena prestar atenção nos clichês – muitas vezes eles escondem lições incríveis). Acho muito limitada a ideia de que a gente tem que escolher entre uma coisa e outra. A vida como a gente conhece não dura pra sempre e nem sempre os nossos planos funcionam como a gente espera. Por que você tem que escolher entre uma coisa ou outra se você pode, tijolo por tijolo, construir uma carreira incrível ao lado de alguém que te apoia, te ajuda (e vice versa, porque é importante não ser egoísta) e comemora junto com você as suas conquistas?
Pode ser cool manter as aparências de que você é um lobo solitário, que não precisa de ninguém e que romance é uma coisa bobinha ou complicada demais, mas vira e mexe você se torna o ser humano mais insuportavelmente carente do planeta. Pode soar engraçadinho e te dar uma sensação de pertencimento neste mundo que gosta de fazer piada da própria desgraça pra fingir que nem doeu, mas no fundo só você sabe o quanto isso te custa. Você não precisa escolher entre casar e ter uma bicicleta. Se você estiver completamente alinhado à verdade que carrega dentro de si, pode ter os dois (talvez ganhar uma bicicleta como presente de casamento – não custa nada sonhar). Mas a menos que ter só um ou outro (ou nenhum dos dois) seja uma manifestação fiel às vontades que você carrega dentro do peito, você não precisa escolher entre ser só um pouco feliz ou muito feliz. Você pode só ser muito feliz sem precisar escolher.
E qualquer pessoa que te ame de verdade (e isso te inclui) não vai te fazer escolher entre o amor da sua vida e a carreira dos seus sonhos. Mesmo que ela valha a pena sequer pensar nessa possibilidade. ♡

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