Autoconhecimento sem fronteiras

Autor: Elisa Alecrin Page 63 of 73

Provocando a realidade de dentro para fora e documentando o processo.

Como começar a blogar

Olá, pessoal! O post de hoje é meio de dica, meio de experiência, meio de observação, ok? Tive a ideia de escrever esse post lendo discussões e publicações em grupos de divulgação de blogs. Quando a gente participa de alguns, as coisas ficam muito nítidas sobre quem está perdido ou não quando o assunto é blogar. Não existe verdade absoluta aqui e eu falei do que eu carrego comigo e do que eu acredito (pode ou não funcionar pra você – você pode ou não concordar). Não sou a super expert em blogs, mas desde que entrei nessa, eu fui percebendo o que funciona e o que não. E hoje eu quero falar sobre essas coisas. Então, vamos lá:

Escreva sobre algo que você leria
: Eu acredito que existe público pra todo tipo de gente, todo tipo de blog. Não adianta você falar do assunto do momento se você não curte ele ou se é só o que os outros querem ver. E também não convém pedir que os outros definam sobre o que você vai falar. Do que você gosta? Sobre o que curte falar ou ler? Pro seu blog ser O SEU BLOG, ele precisa ter a ver com você. Produza um conteúdo que você como leitor gostaria de consumir.

Ideias são ótimas, mas cuidado pra não perder a identidade: É muito bacana quando as pessoas dão ideias de conteúdo e se envolvem querendo te ajudar (especialmente as pessoas próximas). Mas é sempre bom filtrar as ideias pra não acabar se perdendo dos assuntos que você definiu no começo do seu blog pra tratar. Se você aceitar tudo o que te falarem, uma hora pode acabar se enrolando ou perdendo totalmente o foco.

Nem tudo funciona do mesmo jeito pra todo mundo: Não adianta querer ditar regras porque cada caso é um. Cada canal cresce de um jeito, cada blogueira tem a sua frequência de postagens, o VEDA pode ou não funcionar pra canais pequenos, cenário pode ou não ser superimportante. Tudo depende de quem está vendo, de quem está fazendo e de como tudo está acontecendo. A sua fórmula para o sucesso pode não funcionar bem pra todo mundo.

Não precisa ter pressa, mas precisa fazer as coisas direito: Cada pessoa tem seu tempo de crescer e de ver as coisas acontecendo, como dito no item anterior. Não precisa ter pressa até porque não acontece de uma hora pra outra. Dito isso, podemos concordar que fazer spam e ficar pedindo pras pessoas te seguirem de volta é péssimo? Faça as coisas com cuidado e o máximo de qualidade que você conseguir e entenda que é isso que vai fazer com que alguém realmente volte no seu blog ou canal e queria, de verdade, te acompanhar.

Respeito é bom e todo mundo gosta: É necessário ter paciência com a galera que tá criando blog agora. Bizarro eu dizer isso com um blog com menos de um ano, mas eu já tive um blog antes e já ensaio ser blogueira há bastante tempo (e também já tive canal). Talvez as pessoas não tenham noção de que as blogueiras que a gente vê lá em cima não surgiram do nada, talvez pensem que é mais fácil do que realmente é, talvez precisem muito de aprovação. Não importa. Responder de maneira grosseira às perguntas dessas pessoas não revela nada sobre elas, mas sobre você. Então bora parar de só pregar o amor e passar a vivê-lo, beleza?

Por hora era isso o que eu queria dizer. Na blogosfera a gente aprende coisas todos os dias. Tanto sobre os blogs quanto sobre nós mesmos. O que podemos fazer pra melhorar, pra divulgar, pra interagir melhor com as pessoas que nos acompanham. O caminho pode até ser longo, mas ele pode ser prazeroso se todo mundo se ajudar, né? Não tenho grandes números a apresentar, mas estou construindo tanto o meu blog quanto o meu canal aos poucos e sei que não preciso estar afobada ou pegando atalhos. Tudo vai acontecer na hora certa se eu não parar de me esforçar e buscar maneiras de melhorar sempre. ♡

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A velha vontade

 
A primeira alternativa das pessoas é sempre rir daquilo com que elas não sabem lidar. Tem ali um coração pulsando, uma alma com desejos, com sonhos, talvez uma inexperiência quando o assunto é realmente parar de inventar assunto e perceber o que se sente. Porque dificilmente se repara no que não está sendo dito. E quando se repara, não se repara, mas se supõe e aí dá tudo errado. Fingir entender é pior que não entender.
 
Quantas vezes eu só esperei uma deixa, uma brecha, uma oportunidade pra transbordar de intenções e te abraçar sem medo… E a resposta quase sempre foi você virando a cabeça pro outro lado enquanto eu ensaiava dizer “te gosto tanto”. Tem uma hora que a gente cansa, mas não deixa de sentir. É só que a gente acorda um dia com preguiça de sofrer e só vai levando. Acumulando decepções e frases que nunca vão ser ditas nem subentendidas. Porque você preferiu rir disso tudo em vez de entender por que eu estava sendo tão bizarra.
 
E eu continuei sendo bizarra, sendo louca, sendo muito chata. Isso tudo porque eu tentei ontem, anteontem e na semana passada. E há dez meses atrás também. Eu tentei ser menos, fiz o “teatro da moça banal”, vesti todos os personagens acreditando que só essa história, pelo menos essa, teria final feliz. Mais uma vez eu medi errado os meus passos e terminei com os pés descalços, os sapatos nas mãos e a velha vontade de voltar pra casa sem nunca ter saído dela.
 
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No mesmo barco

Photo by Ruslan Zh on Unsplash

[Você pode ler ouvindo essa música e depois pode ver esse vídeo]
O que será que deu na gente? Parece que tá todo mundo meio solto, meio insosso, meio perdido, meio tentando encontrar um lugar pra chamar de lar, meio tentando se esconder em certezas que não são tão certas. Talvez por puro medo de assumir que a gente não faz ideia do que quer da vida. Mas talvez negar isso seja a pior maneira de lidar.
Sabe o que eu percebo? Que tá todo mundo na mesma. Parece que nos ocupamos tanto preenchendo tempo que esquecemos de prestar atenção no que nos inspira de verdade. Outra coisa comum de acontecer é querer fazer parte de alguma coisa. A gente tá tão habituado a ver pessoas que conseguiram, que se destacaram, que parecem tão certas do que querem que queremos ser como elas. Mas todo mundo tem seus dias. Até essas pessoas.
Quando eu converso com meus amigos percebo que não é só pra mim que o futuro parece incerto. E isso sempre traz um alívio, mas ao mesmo tempo é estranho sentir esse alívio. É como se eu pensasse “não estou lascada sozinha”. Mas na realidade, a gente nem tem que se preocupar ou se cobrar tanto. O tempo que perdemos com ansiedade é o tempo em que poderíamos apenas ser e fazer e viver. E nisso a vida vai acontecendo.
Pra fechar de vez essa conversa, se você estiver se sentindo perdido, sem rumo, sem perspectiva e com medo do que pode rolar amanhã, calma! Tá todo mundo no mesmo barco. E, se todo mundo se ajudar e remar bonitinho, o destino pode ser algum lugar bem legal. Que talvez não estivesse nos planos, mas que pode ser melhor do que a gente imaginou.
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