Por que não parei de blogar (ainda)


A gente se divide em tantos micro espaços nessa internet de meu Deus e faz textão para tantas redes sociais diferentes que até se perde um pouco da ideia de que existem blogs e que eles são muito úteis na manutenção e no compartilhamento de ideias. No meu caso, eu sempre gostei mesmo de ter todas as coisas que gosto e sei fazer reunidas num lugar só. Quer dizer, antes disso (muito antes disso, quando eu tinha uns treze anos), eu só realmente gostava da ideia de ter um diário online. Muito depois é que eu percebi que dava para usar o blog de outras maneiras e aqui estamos.
 
Escrever é uma espécie de terapia para mim. E no meio de tanta mensagem, de tanta guerra, de tanta coisa que parece boa mas não é, eu só quero preservar um espaço em que eu veja as coisas que gosto e que consegui cultivar de bom dentro de mim. Mesmo com todo estímulo externo vindo de outros lugares e redes. Além disso, o blog é o filtro que traz só quem está na mesma vibração que você e não foi totalmente engolido pela realidade paralela das redes sociais.
 
Aqui é a minha linguagem que eu compartilho. Sem hashtags, sem muitos aparatos para chamar a atenção de quem está lendo. É a maneira mais crua, sincera e direta que eu compartilho meus pensamentos, meus gostos, meus sentimentos. Gosto de olhar meu blog como um portfólio das minhas habilidades criativas. Ah, e é claro, eu gosto de pensar que me expresso com mais facilidade escrevendo do que falando. E escrever para o blog não me desanima o tanto que manter um canal no YouTube me desanima de vez em quando. Especialmente porque aqui eu não me frustro se ninguém me dá um pingo de atenção. Escrever é uma coisa natural para mim. Diferente de produzir um vídeo cheio de “frufru” e ele flopar.
 
Acho que me desprender da ideia de “ter que” publicar no blog me trouxe a liberdade de poder escrever independente da audiência. O que mais importa não é quem está lendo ou quantas pessoas estão lendo, mas a possibilidade de poder ser exatamente quem eu quero ser me comunicando e fazer isso por prazer. Sem tentar agradar, sem produzir um conteúdo que me deixe desconfortável por achar que assim mais pessoas vão consumir. A minha intenção é levar essa mesma ideia para as outras plataformas. Mas confesso que as redes sociais cheias de preguiça, pouquíssima empatia, informações mastigadas e expectativas que esperam que você corresponda, me desanimam um bocado. Parece que ninguém considera que você tem uma mensagem e um jeito só seu de comunicar essa mensagem.
 
Ao mesmo tempo, eu sempre acreditei e continuo acreditando que independente do seu jeito, quem é da sua tribo eventualmente vai te achar. E é por isso que eu mantenho meu blog no ar. Porque não sei não escrever, não sei não ser eu e preciso de um pedacinho de terra nesse planeta louco chamado internet para dizer quem eu sou e mostrar o que eu sei fazer. Mesmo que só alguns gatos pingados se deem o trabalho de interagir com este conteúdo. Vale a pena para mim. ♡
 

Como estudar inglês por conta própria


Eu sou a pessoa com menos disciplina que eu conheço para estudar alguma coisa por conta própria. Mas como estou muito empenhada em aprender a falar inglês fluentemente e sei que tenho vários amigos que também querem aprender, achei que seria útil para todos nós um post com dicas. Porque a partir de agora eu sou obrigada a fazer tudo o que eu vou dizer, porque só assim a gente vai poder se ajudar num futuro próximo, não é mesmo?
Entendam que este é de uma pessoa que fez alguns bons anos de cursinho e também fez aula particular (presencial e por Skype), então não estou crua, porém também não me considero fluente e erro muita coisa besta ainda. O que sempre me leva a buscar conteúdo relacionado ao tema (o que é muito fácil de encontrar – o difícil é só organizar todas essas informações de uma maneira funcional na cabeça).
Então, vamos começar com as dicas simples e dependendo de como as coisas forem, a gente volta com mais conteúdos sobre o assunto, beleza?
FILMES E SÉRIES
É a dica mais clichê de todos os tempos, mas é também onde a gente vai aprender como funciona se comunicar na língua se a gente não vive cercado dessa cultura no dia a dia. Faça o esforço de assistir legendado se você não gostar. Se tiver a opção legenda em inglês, melhor ainda, porque consegue visualizar o que está sendo dito. Mas o quanto antes você aprender a não depender da legenda para entender o que dizem, melhor.
VÍDEOS GRINGOS NO YOUTUBE
Essa é a dica que eu com certeza mais pratico porque grande parte dos meus canais favoritos são estrangeiros, então eu sempre estou assistindo algum vídeo em inglês (de diferentes localidades) e é até estranho eu pensar que teve um tempo em que eu não entendia nada. Ficou tão normal assistir os vídeos em inglês que nem aquela legenda automática eu uso mais. Aprendo o que quer que estejam falando ou ensinando e de quebra ainda me familiarizo mais com o idioma.
LER ARTIGOS EM INGLÊS
Vale para livros também (mas eu levei quase um ano inteiro para ler um livro em inglês quando inventei isso). Mas sempre procuro um blog com algum assunto que me interessa para ler ou se me deparo com algum post em inglês pelas redes sociais da vida, faço o esforço de ler e dependendo do que for eu até respondo (o meu momento brilhante da vida chegou e estou respondendo e-mails de propostas de parceria em inglês – cara, eu tô muito bilíngue).
REVISAR MATÉRIA DO CURSO
Se você, como eu, já fez curso de inglês alguma vez na vida e guardou seu material, revise. É uma maneira de manter aquelas informações frescas na sua cabeça para quando precisar usar (não só falar, mas para entender os vídeos, os filmes, as músicas…)
TER ALGUÉM COM QUEM PRATICAR
Se for alguém nativo, sua vida melhora muito. Você pode até fazer uma troca (ensinar português e pedir dicas de inglês). Existem aplicativos que te ajudam nisso. No meu caso é o Instagram mesmo. Vira e mexe alguém de outro país puxa assunto e eu posso praticar meu inglês. Mas se puder fazer vídeo chamada, trocar mensagem de voz vai ser um adianto e tanto na vida. Eu morria de vergonha de falar com nativos e hoje já consigo segurar uma ligação (não dá para fazer mímica na ligação e eu morria de pânico toda vez) sem morrer de desespero.
CURSOS ONLINE
A internet tem muita coisa ruim, mas também tem suas muitas vantagens e uma delas é poder cursar quase todo tipo de coisa sem precisar sair de casa. Não seria muito diferente com curso de idioma porque é uma coisa que tem muito na internet. No final do ano passado eu adquiri o curso O Segredo dos Verbos da Cintya Sabino porque é uma das coisas que eu mais tenho dificuldade no inglês (fora emprego de preposições – SOCORRO). Ainda não assisti muitas aulas, mas quando concluir o curso, eu volto aqui para dizer mais sobre ele.
Bom, como dito anteriormente, esse assunto pode voltar aqui no blog com um pouco mais de aprofundamento porque é algo que eu realmente curto e quero melhorar. Se tiver mais dicas, sugestões ou indicações, comenta aí. Beijos e até mais ♡
• • •

Follow Me:
YouTube | Instagram | Spotify

Deixe seu comentário

LIVROS | TAG: Thank U, Next


Confesso que minha ideia principal para o post de hoje não tinha nada a ver com livros. Mas vi essa TAG no blog Nostalgia Cinza e ela chamou minha atenção. Então trouxe para cá, especialmente porque faz um tempo que não falo de livros por aqui e curti o fato da TAG ser criativa e curtinha. Ela foi criada pela Taís, do Pronome Interrogativo e é baseada em trechos da música Thank U, Next da Ariana Grande. Vamos lá!
BUT HE WASN’T A MATCH – Um livro que você jurou que ia amar quando soube da existência, mas acabou não sendo tudo isso
Apaixonada Por Palavras (Paula Pimenta). Eu amo livros de contos e crônicas. Meu sonho é escrever um livro de contos e crônicas em algum momento da minha vida. Quando vi este livro, me apaixonei pela capa e foi bem o tipo de livro que a gente se deixa levar pela capa e pelo design, porque ele é lindo. Mas as crônicas não foram nada do que eu esperava. Acho que eu sempre fiquei esperando um aprofundamento que não rolou e no final eu acabei não curtindo muito o livro
ONE TAUGHT ME LOVE, ONE TAUGHT ME PATIENCE AND ONE TAUGHT ME PAIN – Um livro que foi um misto de sentimentos
 
Eu ainda não terminei de ler, mas o livro se chama Tony & Susan (Austin Wright). Eu sempre me confundo pra explicar a história, mas vamos lá. Susan era casada com Edward, que é escritor e enviou seu livro pré-finalizado pra Susan ler. Tony é o protagonista da história que Edward escreveu. É inception o livro. Você acompanha os pensamentos e aspectos da vida da Susan e também acompanha a história que ela tá lendo. Essa segunda história é super conturbada, te deixa tenso, com raiva. Já a primeira história (a da Susan) ainda não me disse a que veio
THANK U, NEXT – Aquele livro que você só queria terminar
Não sei se foi a história, o fato de ter sido o primeiro livro em inglês que eu li ou os dois. Só sei que levei MESES para terminar de ler Paper Towns (John Green). Acho que só li três livros, no máximo, no ano em que peguei esse livro para ler. Já considerei a ideia de tentar ler de novo para exercitar meu inglês, mas sinceramente não sei se consigo.
I’M SO F*CKING GRATEFUL FOR MY EX – Um livro que te introduziu no mundo das leituras
 
Eu comecei a ler com gibis da Turma da Mônica e lembro muito de uns livros infantis como “O Mundo de Mariana” (a história de uma menina que enxergava o mundo todo diferente até alguém perceber que ela precisava de óculos) e “Ritinha Danadinha” (que criava uma confusão gigante por acreditar que existiam palavras e “palavros”). Mas o livro menos infantil que li e que eu gosto de considerar que apresentou para a leitura de várias páginas foi Harry Potter. Só não lembro com precisão se o primeiro que eu li foi “A Câmara Secreta” ou “A Pedra Filosofal”.
SHE TAUGHT ME LOVE, SHE TAUGHT ME PATIENCE, HOW SHE HANDLES PAIN – Uma personagem que te ensinou muito
Não é uma personagem fictícia, mas acho que posso dizer que A Arte de Pedir é um dos meus livros favoritos. A Amanda Palmer é uma mulher que me surpreendeu demais quando li todo o livro. É uma mulher forte e sensível que tem um enorme tato com pessoas. Admiro demais a relação que ela conseguiu estabelecer com os fãs em toda a construção do crowdfunding, da troca, do não se submeter às vontades de uma gravadora. Sem dúvida um livro que me ensinou muito e eu quero muito ler de novo
SAY I’VE LOVED AND I’VE LOST – Um livro que você emprestou e nunca mais te devolveram
A Música Que Mudou Minha Vida (Robin Benway). Mas foi ingenuidade total da minha parte achar que eu veria novamente o livro que emprestei pra amiga de uma amiga que eu tinha acabado de conhecer. E eu tinha acabado de comprar o livro, então eu praticamente dei de presente.
Respondendo essa TAG eu percebi que não estou lendo o tanto que gostaria e que não tenho tantos livros atuais. Preciso renovar minha estante e incluir mais leitura na minha vida. Mas adorei responder essa TAG. Não faço muito isso por aqui, mas foi uma experiência muito legal repensar os livros que eu já li. ♡
• • •

Follow Me:
YouTube | Instagram | Spotify

Deixe seu comentário