De dentro da bolha

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Photo by Tobias Reiner on Unsplash

A limitação do outro não pode me limitar. Sempre digo isso e sempre tento ter isso em mente porque o que quer que você acredite, se torna verdade pra você. E isso não significa que isso é ou deva ser uma verdade pra mim.

Faz um certo tempo que a gente tem notado que tá todo mundo vivendo projetando as suas visões e as suas crenças no outro. A minha opinião e aquilo que eu acredito não deveria me colocar no centro de grades mas, além disso, não deveria me fazer querer inserir o outro nas grades que só existem na minha cabeça. A gente tem passado muito tempo tentando ditar, ensinar e obrigar as pessoas a viverem por aquilo que a gente acha que é certo. Mas o que é certo?

A minha bolha só me permite enxergar o que tá dentro dela. Ninguém é obrigado a ser menos ou mais do que aquilo que já é pra caber na minha interpretação de mundo. Ninguém precisa desempenhar os papéis que eu crio na novela da minha cabeça. Assim como eu não tenho que caber na sua expectativa. O que você espera ou não de mim é coisa sua. O que você entende do que eu faço ou deixo de fazer é a sua interpretação pessoal, baseada nas experiências que você teve, nas coisas que você aprendeu. Pode ou não ter a ver com a realidade.

A gente quer liberdade, mas não sabe dar liberdade. A gente quer se desprender das amarras dos pensamentos dos outros e quer obrigar os outros a viverem pelos nossos pensamentos, pelos nossos ideais e pelas nossas opiniões. O mundo não funciona assim. As pessoas são muito além do que aquilo que a gente acha que enxerga delas. E é bom a gente aprender a lidar com isso e cuidar cada um da sua própria vida e da sua própria jornada, tá bom?

Então tá (:

Publicado por

Elisa Alecrin

Provocando a realidade de dentro para fora e documentando o processo.

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