Bem mais do fundo do coração

 
Confesso que não sei nem como começar a escrever este post. Queria fugir de tudo o que eu já disse aqui sobre mudanças anteriormente. Porque a verdade é que eu não tenho muitas certezas no momento. Mas as poucas certezas que tenho estão exigindo que eu não faça mais as mesmas coisas de sempre. E ao mesmo tempo, o medo de fazer as coisas do jeito errado e, mais ainda, o medo de como essas coisas serão recebidas têm criado uma nuvem cheia de dúvidas na minha cabeça.
 
Já fiz a mesma coisa de diversas maneiras diferentes na esperança de me sentir melhor, mas não me sinto. A pessoa que eu me imagino sendo não tem quase nada da pessoa que eu aparento ser. E conversas com amigos, conteúdos de diversos tipos que consumi nos últimos tempos, me fizeram perceber que eu estou fazendo muito menos do que gostaria por preguiça e por medo. Isso assombra os meus pensamentos e me mantém travada no mesmo lugar.
 
Mas não é essa a pessoa que eu sou. A pessoa que eu sou tem coisas bem mais do fundo do coração pra compartilhar. Mas o que vem do fundo do coração deixa a gente exposto/vulnerável e é por isso que eu tenho evitado (desde o começo deste blog) “botar a cara no sol”. É cômodo e é seguro. Só que o cômodo não me aproxima de nada do que eu realmente quero pra minha vida. E nada é realmente seguro. Correr riscos é necessário.
 
Eu não estou certa do que vou fazer daqui pra frente, mas como dizem “a vida começa fora da zona de conforto”. E a zona de conforto não me comporta mais.
 
“Talvez eu tenha que andar um pouco mais, mas olha o tanto que eu já deixei pra trás…”

Publicado por

Elisa Alecrin

Provocando a realidade de dentro para fora e documentando o processo.

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