Trezentos e tantos dias e além

Photo by Evan Kirby on Unsplash

Me deixa ser alguém que te traz paz. E não me deixa nunca esquecer que é esse alguém que eu devo ser. Que o tempo e a vida não desfaçam o calor que eu sinto no peito quando você tá por perto. Que nunca seja o bastante o tempo que eu passo com você e que você queira sempre voltar.
Eu prometo fazer o possível pra te fazer rir sempre, mesmo querendo chorar. Prometo segurar sua mão sem dizer nada quando não houver nada a ser dito. E eu espero te olhar com encantamento todas as vezes que te encontrar. Como se fosse a primeira vez, como se fosse o primeiro beijo. Como se você tivesse passado seu braço ao redor do meu pescoço e me feito perceber que havia mundo fora da minha bolha. E eu ainda lembro como aquilo foi inesperado… ♡

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Você sabe, eu sei


Eu não queria te olhar com outros olhos. Mas quando eu vi os seus olhos de perto, eu percebi coisas que não tinha visto todas as outras vezes. E eu lutei pra fazer de conta que era coisa da minha cabeça. Aquele tipo de ilusão que a gente se apega por falta do que fazer, sabe? E passei muito tempo ignorando uma verdade que sempre esteve presente de alguma forma.
Depois que você deixou de ser uma mera ilusão, eu demorei pra entender, pra me abrir, pra me sentir parte. Tava eu de um lado tentando lidar com um excesso de bagagem que não me fazia bem e você do outro, com a maior paciência, pra entender, acolher e não me deixar sentir menos do que você via que eu era.
Tem quase um ano e eu evito falar da gente. Você sabe. Eu sei. Ninguém tem nada com isso. 
Eu amadureci demais em vários sentidos e não dá pra dizer que foi sozinha. Eu tenho um medo danado de te jogar mais responsabilidades do que você tem. Mas nossas vidas não acontecem por acaso, sem ajuda ou sem companhia. E eu posso contar com você. E você comigo.
Ainda dá um gelinho no peito não te ter perto sempre. Mas a gente tem aquela música pra se lembrar um do outro. Tem tudo o que a gente sente, tudo o que a gente viveu e tudo o que a gente ainda vai viver… 
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A despeitada do ensino médio e afins


Talvez eu seja desprendida demais e você seja muito agarrado ao passado. Talvez a gente lide exatamente com o tipo de pessoas que vai dar conta. Ou talvez eu esteja falando muita besteira e não saiba nem por onde começar a pensar direito. Acho bem provável, mas também queria entender as distâncias, os encontros e tudo aquilo que acontece meio porque a gente planejou, meio porque foi tudo acontecendo meio sem querer.
Eu não vejo meus amigos da época da escola faz muito tempo e não tenho exatamente vínculos na faculdade. E aí vejo grupinhos, reencontros e fico me perguntando se eu sou mesmo muito estranha ou se essa nostalgia é exagerada. Ok, talvez eu seja bem estranha mesmo. Mas encaro a vida como uma coisa que segue. E muita gente fica pelo caminho mesmo.
Vejo a galera que eu conhecia ainda mantendo as mesmas amizades e me sinto muito nômade. Tenho dois ou três amigos daquela época e olhe lá. A maioria não faz mais parte da minha vida e eu acharia bem desconfortável tentar encaixá-los mesmo que por um breve momento.
Talvez seja um pouco de despeito da minha parte. Ao mesmo tempo que fui me desprendendo de todo mundo, fui me sentindo bem dispensável e é esquisito você ver algo continuar igual enquanto você não consegue mais fazer parte, às vezes mesmo querendo.
Mas num impulso, resolvi ressuscitar aquele velho grupo em que ninguém mais falava. Não é que eu tenha esperanças de ter uma coisa que nunca tive, mas também não é que eu não tenha. Eu só preciso saber que não é culpa minha e que não sou sempre eu quem está afastando as pessoas.

[Esse texto virou uma música e você pode ouvir aqui]

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