No mesmo barco

Photo by Ruslan Zh on Unsplash

[Você pode ler ouvindo essa música e depois pode ver esse vídeo]
O que será que deu na gente? Parece que tá todo mundo meio solto, meio insosso, meio perdido, meio tentando encontrar um lugar pra chamar de lar, meio tentando se esconder em certezas que não são tão certas. Talvez por puro medo de assumir que a gente não faz ideia do que quer da vida. Mas talvez negar isso seja a pior maneira de lidar.
Sabe o que eu percebo? Que tá todo mundo na mesma. Parece que nos ocupamos tanto preenchendo tempo que esquecemos de prestar atenção no que nos inspira de verdade. Outra coisa comum de acontecer é querer fazer parte de alguma coisa. A gente tá tão habituado a ver pessoas que conseguiram, que se destacaram, que parecem tão certas do que querem que queremos ser como elas. Mas todo mundo tem seus dias. Até essas pessoas.
Quando eu converso com meus amigos percebo que não é só pra mim que o futuro parece incerto. E isso sempre traz um alívio, mas ao mesmo tempo é estranho sentir esse alívio. É como se eu pensasse “não estou lascada sozinha”. Mas na realidade, a gente nem tem que se preocupar ou se cobrar tanto. O tempo que perdemos com ansiedade é o tempo em que poderíamos apenas ser e fazer e viver. E nisso a vida vai acontecendo.
Pra fechar de vez essa conversa, se você estiver se sentindo perdido, sem rumo, sem perspectiva e com medo do que pode rolar amanhã, calma! Tá todo mundo no mesmo barco. E, se todo mundo se ajudar e remar bonitinho, o destino pode ser algum lugar bem legal. Que talvez não estivesse nos planos, mas que pode ser melhor do que a gente imaginou.
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Publicado por

Elisa Alecrin

Provocando a realidade de dentro para fora e documentando o processo.

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