Autoconhecimento sem fronteiras

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Aqui você encontra contos, crônicas, textos e desabafos sobre a vida e reflexões do meu próprio processo de autodesenvolvimento.

Não é estranho? (Tita)

No caso, ela teria esse jeito mais descontraído e serelepe (na minha cabeça, obviamente)
Dia desses fui perguntar pra minha mãe o porquê do meu primeiro nome (pra quem não sabe, me chamo Fátima Elisa – durmam com essa). Já sei que Elisa foi inspirado pela Lisa Simpson, numa insistência (muito bem vinda) do meu irmão em participar da escolha do meu nome. Mas Fátima eu já tinha esquecido, porque cada um me dizia algo a respeito. Mas então, minha mãe de pronto me respondeu: porque eu quis. Ok, e se não fosse uma criança de 9 anos, eu seria só Fátima.
Deixa eu me explicar. Acho Fátima um nome com uma responsabilidade imensa nas costas. Nome de gente mais experiente, com um tanto de linhas de expressão e uma vida totalmente diferente da minha. É estranho e só sei explicar assim. Me chamavam de Fátima lá pela quinta série e eu não ligava, juro. Mas depois que passei a realmente assumir minha personalidade, comecei a escolher como as pessoas iriam me chamar. 
É claro que meus pais ainda me chamam pelos dois nomes juntos. E não consigo imaginá-los me chamando de outra forma. E, na verdade, acho que minha relutância em ser chamada de Fátima vem justamente da dificuldade que as pessoas têm de ver meu nome composto como tal. É comum? Sei que não é. Mas nada me deixa mais incomodada que, por exemplo, numa chamada, Ana Beatriz, Maria Fernanda, Pedro Henrique e Luiz Felipe sejam chamados exatamente pelos seus devidos nomes compostos e na minha vez é Fátima. E acabou. Poxa, o Elisa vem junto no pacote! Dá pra usar ele também? 
Acho que foi um pouco por isso e um pouco querendo me desvencilhar da imagem bobinha que eu tinha na escola que mudei a forma de me apresentar. Então, enganei todo mundo que ia perguntar meu nome pra negligenciar o fato dele ser composto e passei a me apresentar só como Elisa. E aí pronto. Ficou Elisa. E, se não é numa conversa demorada ou na lista de presença da faculdade, ninguém fica sabendo que tenho um “primeiro nome”. 
E depois de pensar nisso tudo e analisar a resposta da minha mãe, fiquei tentando imaginar como seria se eu não tivesse uma segunda opção. Fátima Alecrin. Fafá Alecrin. Fatinha Alecrin. Tita Alecrin… Tita. Achei legal, achei fofo, peguei carinho. Mas não tem nada a ver com quem me tornei sendo Elisa. Se eu fosse Tita, seria outra pessoa. Como sou Elisa, não posso voltar atrás. 
Se um dia eu precisar resetar a vida, pode ter certeza que vou ser Tita. Mas eu espero nunca precisar. 

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Por que tá tudo diferente?

Foto: Andrea Rebello
Olá! Como estamos? Sim, eu andei sumida. Muito sumida. Mas eu posso explicar! No dia da minha primeira apresentação no Shopping Bay Market (11/06), meu celular pifou (queimou a placa mãe e adeus). E, graças a isso, eu fiquei sem ter com o que gravar e agitar a maior parte das coisas do blog, do YouTube e do Facebook, porque 90% do que eu produzo é pelo celular. E, umas semanas depois disso, eu entrei numa bad horrorosa que até agora eu não sei explicar. Melhorei, mas meu celular novo ainda não chegou, então aos poucos eu vou tentando organizar minhas ideias e tudo o que diz respeito ao blog, que passou por um pente fino durante a bad que rolou.
Passei por um momento em que questionei tudo o que eu estava fazendo, o tanto de tempo investido e os resultados obtidos. Decidi que queria mudar a maneira de levar as coisas, quase desisti de algumas mas, felizmente, o tempo que levou até eu conseguir colocar tudo em prática me fez repensar certas decisões e eu considerei que não dá pra simplesmente jogar fora coisas que produzi até agora. Enfim, vou separar em tópicos pra ficar mais fácil entender:
  • Domínio
Eu canto e uma galera me conhece por conta disso e, mesmo que não saiba meu nome, já rola uma associação com o “violãozinho” de laço vermelho. Tava achando puxado ter que construir duas coisas diferentes: o meu nome e o nome do blog. Mesmo já tendo torcido o nariz pra blogs com nome próprio, acredito que no meu caso eu simplesmente não tinha como fugir disso. Eu tava ficando meio louca de pensar nisso e aí cheguei à conclusão de que o melhor era ter um canto com meu nome, minha cara, em que eu pudesse dar um pouco mais de foco à música, que é a minha “praia principal”, mas sem deixar de escrever meus textos ou falar de cabelo ou look do dia, por exemplo.
  • Facebook e Instagram
Eu tinha contas demais, tenho tempo e ideias de menos pra gerenciar tudo e ainda viver. Pretendia ficar só com as redes sociais que fossem “elisalecrin”, mas aí considerei também que ficaria tudo muito entulhado e bagunçado demais nos feeds do Facebook e Instagram. Então vou manter as páginas do Facebook e do Instagram referentes ao blog, mas também mudei o usuário de ambos (viraram @blogelisalecrin) com o intuito de vocês enjoarem da minha cara e gravarem o meu nome.
  • YouTube

O canal do blog tava me dando uma gastura que eu nem sei traduzir em palavras. O conteúdo mais me chateava que agradava e eu pensei em desistir dele. Por outro lado, eu não quero entulhar o canal de música com conteúdos que não tenham nada a ver com a proposta dele. Estou pensando em coisas divertidas/criativas pro canal do blog que, por enquanto, está inativo mas pretendo reativá-lo em breve graças às novidades que vêm por aí. No entanto, eu quero levá-lo de uma maneira mais leve, sem tanta cobrança com dia certo de publicar vídeo, porque eu realmente tenho uma “dificuldade criativa” com esse canal. Sendo assim, o canal de música vai ser meu canal principal.

A intenção era me dar menos trabalho, porque vi que tava fritando demais minha cabeça e não tava conseguindo muita coisa além de ficar bem mal. No final das contas, nem reduzi tanto o trabalho que vou ter, mas estou tentando me cobrar menos quanto a isso (se rolar, beleza e, se não rolar, não vamos morrer por isso, certo?). Espero que as coisas fluam melhor daqui pra frente, principalmente porque tenho um pouco mais de tempo livre este semestre. 
E, pra terminar, eu consegui uma câmera emprestada, gravei este vídeo, cantei mais duas vezes no mesmo shopping, fiz um bocado de coisas legais (que vou trazendo aos poucos pro blog) e recebi um convite amorzinho da Embelleze pra ir à Beauty Fair na próxima segunda (tô tentando fingir costume, mas tem um frio na minha barriga). É bom estar de volta! ♡

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Pensando aleatoriamente sobre a vida

Photo by David Solce on Unsplash

Músicas que me deixam muito feliz também me deixam muito triste, porque eu lembro que em algum momento a felicidade se finda e ficam só as lembranças. Talvez elas devessem bastar, mas não bastam. Os vestígios, a antiga luz de uma chama que não queima mais, a brisa leve de uma ventania que já passou faz tempo… Sério, eu não sei como vocês lidam com isso e não enlouquecem. Na verdade, nem todo mundo sai dessa muito são, é só parar pra reparar.
Estou aqui ouvindo minhas músicas favoritas do momento, sentindo o peito vibrar de uma energia gostosa e melancólica ao mesmo tempo. Sei explicar não. Quero chorar de emoção e de tristeza ao mesmo tempo, porque eu sei que daqui a pouco eu não vou sentir mais nada disso. Talvez fique chata demais pra me sensibilizar ouvindo uma música ou desacredite no amor em algum momento ou passe a olhar tudo de maneira saudosa demais pra me envolver ao envelhecer.
Aliás, que medo que dá crescer, envelhecer, amadurecer! Fica tudo tão automático, tão da boca pra fora, tão superficial. Como se a casca que a gente vai criando pra não se machucar com facilidade deixasse a gente de pedra, insensível, sem graça, comum demais pra se importar, pra sentir, pra chorar, pra se sentir no direito de se divertir e de se deslumbrar com as coisas. Volto a dizer que, sério, eu não sei como vocês aguentam. Assim como não sei como eu aguento e levanto todos os dias sabendo disso e mais um pouco e, ainda assim, não querendo desistir, nem desacreditar e, muito menos, deixar de sentir isso tudo.

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