Autoconhecimento sem fronteiras

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Aqui você encontra contos, crônicas, textos e desabafos sobre a vida e reflexões do meu próprio processo de autodesenvolvimento.

Show do Rouge com a galera da escola

Começou quando eu soube que as meninas se reuniriam pra um show no Rio de Janeiro. Desconfiei e depois de conferir 732 links diferentes, eu dei uma leve surtada e gravei um cover de Não Dá Pra Resistir pra poder compartilhar minha empolgação de alguma maneira.
Quando elas o Rouge lá do começo, eu era bem pirralha e nem teria cogitado ir a um show porque minha vibe era maioritariamente Sandy & Junior naquela época. Mas o que eu dancei de Ragatanga com minhas então amigas não é algo possível de ser contado. Até lembro que a primeira vez que cantei pra um monte de gente (a minha turma numa aula de artes cênicas) foi uma música do segundo álbum C’est La Vie, a música se chama Eu Quero Fugir (é uma versão da música Runaway da banda The Corrs).
Chegou o dia da venda dos ingressos. E eu, esperta toda vida, só soube quando todos os ingressos pro primeiro dia de show já tinham esgotado. Mas fiquei tranquila porque a minha vontade de ir era tão genuína que eu sabia que eu ganharia alguma promoção de rádio ou sei lá. Eu ia dar um jeito de estar lá, por todos os bons momentos da minha infância.
Nem duas horas depois disso e eu me surpreendo com um grupo no Messenger e a seguinte mensagem: 
“Se arrasei? Arrasei muito! 
INGRESSOS PARA O SHOW EXTRA COMPRADOOOS!
(…) Tenho para todas vocês
Comprei sem saber se vocês iriam mesmo RISOS”
Pois bem, um amigo do ensino fundamental (na foto abaixo) que eu não via desde aquela época (conta aí uns dez anos pelo menos), comprou ingressos pra mim e pras meninas que a gente andava na escola! É claro que ele e as meninas mantiveram contato durante esses anos (eu que sempre fui mais afastada – geograficamente principalmente). Imaginem uma explosão de felicidade, nostalgia, animação e surpresa (a LDA funcionando lindamente – não sei por que ainda me surpreendo, mas deixa assim).

Eu, Cynthia, Daniela, Vinícius e o Meme do Dia que era fala padrão da Monique (que encontrou com a gente já no Vivo Rio)
Confesso que interações sociais (ainda mais com uma galera que eu já perdi o costume) me deixam deconforável, mas quando encontrei com as meninas e elas começaram a falar, foi como se tudo fosse exatamente a mesma coisa de antes. Fiquei sabendo mais delas e elas de mim e foi um prazer enorme conhecer a casa e a vida do Vinícius!
O show foi demais e ouvir aquelas músicas que fizeram parte de tantos momentos bons foi incrível! E eu fiquei com o coração quentinho percebendo a preocupação mútua do pessoal em saber se todo mundo tava curtindo ou enxergando bem (ainda mais eu que sou nanica). E dizer o que mais? Eu já sou super fã de ir a shows porque sempre saio de lá com ainda mais certeza de que música é pra mim e pra minha vida!
Fica aqui o agradecimento a essas pessoas que eu não via há muito tempo e sobre as quais eu paguei a língua ao desdenhar do passado. Obrigada por me fazerem perceber que eu tava errada! ♡
P.S.¹: Um beijo pra Nathasha, que não pode ir ao show com a gente, mas sempre foi parte das biongueiras.
P.S.²: Quase não falei do show propriamente, mas se tiverem alguma pergunta, qualquer coisa, fiquem à vontade pra perguntar que eu respondo tranquilamente!
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Tudo passa, tudo muda


Foi vasculhando os fundos das gavetas, as caixas embaixo da cama, os cadernos velhos, os papéis amassados. Foi procurando pistas que eu a encontrei. Quem? Eu. Eu do passado. Eu com outras ideias do futuro, com outras aspirações, outras vontades. Com certezas que já morreram, com opiniões que amadureceram e com sonhos diferentes.
Talvez eu não tenha percebido o quanto sou sincera nas minhas anotações. Mas, quando a gente está no olho do furacão, fica meio difícil perceber as coisas com clareza. A vida é quase um álbum de figurinhas, que você precisa pagar um preço por pacotinhos que você não sabe o que têm dentro para tentar completar todas as páginas. É uma comparação meio besta, mas foi a que consegui pensar agora.
Meus pensamentos até hoje são interrompidos por parênteses chatos e muitas vezes engraçados que eu abro para falar de mim mesma. Eu olho para as antigas fotos e fico tentando imaginar o que aquela garota estava pensando quando fez aquela pose e o que ela estava sentindo naquela época. Ainda é tão cedo para olhar para quem eu fui, mas é sempre um caminho de autodescoberta fazê-lo.
Dentre todos os papéis amassados, cadernos velhos, fotos antigas, eu me encontrei. Encontrei a essência. Encontrei quem sempre fui e que fica mais ou menos legal, mais ou menos inteligente com o passar do tempo. E percebi que a gente não precisa ter vergonha de quem foi, desde que isso signifique que agora a gente se tornou alguém melhor. Tudo o que a gente sente passa, opiniões podem mudar, tudo à nossa volta pode mudar. Mas há de se manter a essência. A boa essência de quem somos.
Era uma vez uma menina com muitos sonhos. E ela não morreu nem nada. Apenas percebeu que algumas coisas mudam e que isso nem sempre significa uma boa coisa. Mas também não significa o fim do mundo. Ninguém pode permanecer para sempre no engano e mais cedo ou mais tarde as verdades aparecem. E a gente para de se confundir e de fazer drama por todos os lados.
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Tranquei a faculdade e estou bem com isso

Foi numa conversa aleatória pré consulta com a dentista que eu encontrei as palavras pra falar sobre isso. Ela me disse “seu negócio é cantar”. E não fosse a falta de intimidade e de contexto eu juro que teria dado um abraço nela. Mas só concordei com força e me surpreendi, porque vivo tentando me justificar pra um monte de gente que não tem nada a ver com a minha vida. No entanto, alguém na posição dela, que poderia facilmente me julgar, entendeu o meu lado sem eu sequer mencionar os meus motivos.
Sou o tipo de pessoa que tenta. Cursei um semestre de psicologia, mas não conseguia me imaginar trabalhando na área (de forma alguma). E apesar de ainda gostar muito de tentar decifrar a mente humana, abandonei. Era uma mensalidade cara e horas perdidas de sono por uma coisa com a qual eu nem conseguia me ver trabalhando.
Alguns anos mais tarde e já de saco cheio de fazer o ENEM (nem fiz tantas vezes assim, mas é um exame cansativo), consegui ingressar no curso de estudos de mídia (na UFF). Tinha bastante a ver com as atividades em que eu já me encontrava (e ainda me encontro) e acreditei que nesse curso eu, enfim, conseguiria me encontrar.
Acho que romantizei demais a experiência acadêmica e me vi mais uma vez saindo de casa obrigada. Ia pra faculdade ansiosa pra voltar pra casa e apesar de achar os assuntos das aulas (algumas delas) interessantes, eu sempre me sentia perdendo um tempo que poderia estar investindo em alguma coisa que me empolgasse de verdade. E me sentia completamente deslocada e infeliz quando estava lá.
Pode ser que eu também esteja romantizando o fazer as coisas por prazer, mas decidi trancar minha matrícula. Me dar mais tempo pra investir (dessa vez de verdade) naquilo que realmente me interessa. E não tranquei só com a promessa. Algumas coisas passaram a realmente acontecer e deixaram de ser apenas coisas com as quais eu sonhava. E percebi que se eu me dedicar de verdade, posso ver mais coisas acontecendo. Resolvi abraçar a oportunidade. E, como não sou exatamente boba, a faculdade tá lá. Posso voltar se eu quiser. Não terei essa alternativa pra sempre, mas por enquanto tenho.
No mais, ingressar numa faculdade nunca foi uma cobrança familiar. Tudo o que fiz foi apoiado, mas não obrigatório. Tenho plena consciência do meu atual status e não estou parada esperando as coisas caírem do céu (como algumas pessoas não falam, mas gostariam). Não vou morar com meus pais nem depender do suporte financeiro deles pra sempre. Eles sabem disso e sabem que tenho corrido atrás das minhas coisas. E, na real, eu nem precisava escrever isso aqui. Eles sabem e isso basta. Mas acho que, de certa forma, eu queria colocar isso pra fora. Eu não estou vagando sem rumo. Tá bem?
Então, é isso. Vocês vão me ver cada vez mais por aí! Aguardem… ♡

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