Você está disposta a enfrentar o processo?

Você está tão preocupada em chegar do outro lado que não consegue curtir o processo?

Eu sei que o processo nem sempre é fácil e gostosinho, mas é nele que você desenvolve quem precisa ser para bancar ter os seus sonhos realizados.

Encarar os desafios diários é como um ensaio para o que você quer realizar e regular sua lente (percepção) para enxergar o melhor da vida.

E aí, você está disposta a enfrentar o processo?

Entre você e o que você quer existe um caminho

Esse caminho precisa ser percorrido, porque dificilmente ele vai ser encurtado a troco de nada.

Tudo tem um preço. Ainda que esse preço não seja pago em dinheiro.

E, neste caso, o preço é o seu tempo, a sua ação, a sua atenção e o seu “esforço”.

Você pode ter um objetivo sem necessariamente conseguir perceber a trilha que vai te fazer sair de onde você está para onde você quer ir.

Mas não é permanecendo no mesmo lugar que você vai encontrar essa trilha.

A sua ação, ainda que mínima, é necessária para reduzir a distância entre você e o que você deseja.

Eu queria muito te dizer que as coisas acontecem o tempo todo como mágica, mas não é assim que funciona.

Louise Hay diz no livro “Você Pode Curar Sua Vida” que não adianta nada você estar no quarto e desejar estar na sala da sua casa sem se deslocar de um cômodo até o outro.

Podemos pular para a parte boa?

Não temos como ter garantias de que o nosso esforço vai realmente nos levar para o destino que imaginamos.

E também não temos como evitar todos os desafios do caminho e pular direto para a parte boa.

1º – porque não teríamos aprendido o necessário para bancar o “peso da vitória”.

As decisões que essa posição na vida pode demandar dependem de um conhecimento que se adquire com a experiência;

2º – porque a nossa visão e aquilo que a gente deseja amadurecem durante o processo.

O que você quer hoje pode se transformar em algo completamente diferente no meio do caminho.

Você precisa percorrer o caminho para desenvolver (na prática) a clareza do que você quer.

É no caminho que você desenvolve a sua perspectiva para enxergar outras possibilidades que quem você é e onde você está hoje não te permitem perceber.

Mar calmo nunca fez bom marinheiro

E o millennial que ama fazer piada autodepreciativa vai dizer:

– Eu não quero ser marinheiro.

Mas a vida não se importa com o que você quer ser.

Ela vai te dar o que você precisa aprender.

Independente de onde você queira chegar, você vai ter que enfrentar o mar aberto.

E isso significa aproveitar os bons dias e encarar os maus.

Você pode abandonar o barco, se jogar sem colete salva-vidas, andar sobre as águas (se você for bichão) ou segurar sua onda e assumir o leme.

Você está disposta a enfrentar o processo?

A disposição para enfrentar o processo é mais mental do que qualquer coisa.

Você já reparou que quando você age com confiança, mesmo que as coisas não aconteçam como você quer, o resultado tende a ser melhor do que quando você se desacredita?

Por que não usar essa informação a seu favor?

Por que não começar a se dizer que você consegue sim lidar com o que aparece no seu caminho?

Por que não romantizar a vida?

Eu, particularmente, acredito que há benefícios em encarar a vida como um filme em que você é a personagem principal.

É uma coisa que eu passei a chamar internamente de “sim, e…?”

Como se a vida fosse um grande espetáculo de improviso e eu preciso pensar rápido em como lidar com aquela informação e situação para manter o fluxo da cena.

Você não vai viver para sempre

A vida vai acontecer no pique brincadeira de criança: “prontos ou não, aí vou eu”.

A nós cabe decidir o que vale a pena fazer nesse meio tempo em que estamos aqui.

Seu lugar atual na vida está confortável? Está gostosinho? Se está, este conteúdo não é para você.

Mas se não está, a responsabilidade de sair desse lugar é sua.

Você não vai viver para sempre. Você não tem todo o tempo do mundo.

“Nada está parado; tudo se move; tudo vibra.”O CAIBALION

A vida vai passar de todo o jeito.

Que você encontre a coragem para enfrentar o processo que vai te levar na direção em que você realmente deseja ir.

Conte comigo para te ajudar a se inspirar nessa jornada. 🖤


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Até breve. ✌🏽

Como se encontrar no meio do seu caos interno

Você já se pegou apática, se afundando em um mar de pensamentos confusos, mas sem saber o que fazer?

Nesses momentos o que você mais quer é que alguém te apresente uma solução mágica, que te tire de vez desse caos que a sua cabeça se tornou. Você espera que uma mão amiga que te puxe para fora do buraco que você se enfiou com a esperança de não voltar mais para lá.

Mas, se o caos é interno, ele não vai se resolver de fora para dentro. Por mais que a solução (real, não mágica) e a mão amiga apareçam, aceitar ajuda e se assegurar de que você não fique mais presa no buraco é uma responsabilidade sua.

Eu sei que pode ser doloroso, mas você não vai poder evitar para sempre ter que fazer o trabalho interno.

Neste artigo, eu trago algumas dicas de como você pode começar a se encontrar no meio do caos interno. Vamos lá!

1) Escreva um diário

Eu sou a maior defensora da ideia de você começar a se contar a sua própria história (como a Lucy de “Como se fosse a primeira vez”).

Nada melhor para entender o que está se passando na sua cabeça e no seu coração do que se dar a chance de encontrar as palavras para descrever como você está sentindo.

Sou fã do diário de papel, mas você pode ter na versão que quiser, desde que se dê a oportunidade de transformar seus pensamentos em um retrato da sua alma.

2) Observe-se

Esse é o passo seguinte do primeiro item, mas você nem sempre precisa tomar nota disso (embora isso se torne inevitável com o tempo).

Preste atenção à forma como você se sente diante de pessoas e situações. Preste atenção no impacto que as coisas têm sobre você. Um filme, um livro, uma música, uma ideia, uma notícia… Como você se sente?

E como você reage? O que te faz sorrir? O que te faz chorar? O que te dá raiva?

Use suas respostas para escolher o máximo possível as coisas, pessoas e conteúdos que têm acesso a você. Talvez você não possa filtrar tudo, mas o que puder já vai fazer uma grande diferença.

3) Converse consigo mesma

No chuveiro, na frente do espelho, no seu diário…

Falar consigo mesma não é a mesma coisa que falar sozinha. Isso, é claro, desde que você não esteja falando coisas sem prestar atenção (acontece também).

Preste atenção ao que você diz, diga o que sente vontade de dizer e o que sente vontade de ouvir também. Dedique atenção a si mesma. Esteja presente para si mesma e se faça companhia.

Tenho certeza que você vai descobrir que é muito mais legal do que imagina e do que se dá a chance de perceber se preenchendo de coisas que não suas e de pessoas que não são você.

Comece pequeno. Meu convite é: faça simples para fazer sempre. Comece se observando e, se necessário, procure ajuda profissional. E, acima de tudo, assuma a responsabilidade por si mesma. Você chegou até aqui. Você consegue.

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Conte nos comentários, como você costuma lidar com o caos interno quando ele acontece. ⤵︎

A vida é um eterno improviso

Você pode ter muitas intenções, mas a vida vai continuar acontecendo independente delas.

Situações vão continuar atravessando o seu caminho e pessoas vão continuar tentando, nem sempre por mal, interromper o seu fluxo.

Por mais organizada, polida e metódica que você seja, imprevistos sempre vão acontecer.

E não, não é a vida tentando te sacanear.

Ela só está te dando a oportunidade de aprender a ter jogo de cintura e agir a partir da inspiração.

Eu sempre tive medo de dinâmicas de improviso

Eu fiz parte de uma cia. de atores bailarinos e eu odiava as dinâmicas de improviso.

Eu sempre me senti vulnerável tendo que processar ideias ao mesmo tempo que as executava.

Muito disso também era devido ao fato de eu ser uma pessoa tímida, introvertida, com muita aversão à ideia de estar no centro das atenções.

Isso sempre me causou muito desconforto como artista.

Como infoprodutora o controle da narrativa (falada) é maior, então passei um bom tempo sem me confrontar com esse medo.

Terapia e psicodrama

Eu só fui me reencontrar com esse medo quando fiz terapia com uma psicóloga que usa o psicodrama como abordagem – e nas aulas de espanhol.

O psicodrama é uma abordagem de terapia que usa o teatro para diagnosticar e tratar questões de natureza psíquica.zenklub

Não foi um reencontro traumático (a abordagem é muito interessante), mas foi algo que me colocou para repensar esse medo de improvisar, de ter que me virar nos trinta e fazer a coisa funcionar.

A vida não espera você estar preparada para acontecer

Antes da minha primeira sessão de terapia eu pesquisei e pensei muito a respeito desse medo do improviso.

Eu percebi que eu sou o tipo de pessoa que planeja o que vai fazer, o que vai falar e fica tentando prever as situações para ter as respostas certas, porque isso me dá uma sensação de controle.

Mas essa sensação é falsa.

Porque a vida nos dá controle sobre pouquíssimas coisas.

E, de uma maneira geral, a gente está sempre tendo que lidar com improvisos.

As coisas vão acontecendo e a gente vai aprendendo na prática a lidar com elas.

Qual é o valor da intenção?

Isso me fez questionar o valor das nossas intenções.

Porque as intenções podem ser boas, sinceras e articuladas, mas a vida vai acontecer do jeito que ela quiser e nos resta ter jogo de cintura para lidar com o que sai completamente diferente do imaginado.

“Vocês têm duas maneiras de viver a vida”, explicou o dr. Hew Len. “A partir da memória ou da inspiração. As memórias são antigos programas que voltam a ser executados; a inspiração é o Divino transmitindo-lhes uma mensagem. Vocês precisam viver a partir da inspiração.”Limite Zero (Joe Vitale)

As nossas intenções são baseadas em experiências, em crenças e em convicções. Ou seja, em memórias.

Para fluir com a vida, a gente precisa sair do automático, do antigo jeito de pensar e de lidar com as coisas.

A Paula Abreu (em um treinamento) disse que enfrentar um desafio novo exige agir de um jeito que a gente nunca agiu.

Você pode julgar as suas intenções como boas, mas elas podem não ser o melhor, porque a sua perspectiva (por mais incrível você seja) é limitada e baseada em informações pré-existentes.

Agir a partir da inspiração

Na maior parte do tempo as pessoas estão agindo no piloto automático.

Fazendo as coisas por hábito ou porque foi como elas aprenderam e sem questionar muito.

Sim, questionar dá trabalho, pensar as coisas profundamente dá trabalho.

Descobrir que a realidade pode ser bem mais complexa do que a gente pensa dá trabalho.

Mas viver uma vida pela metade por indisposição de sair do automático é pior.

O piloto automático serve para tudo aquilo que se encaixa em rotina: a hora que você acorda, quais são os seus hábitos matinais, a sua forma de escovar os dentes, por onde você começa a organizar seus livros…

Mas quando você quer sair da roda, você precisa despertar, consultar o seu interior, você precisa assumir as rédeas.

Às vezes e por alto, você não vai saber o que fazer, mas se você colocar o tempo e esforço na direção certa (dentro de você), você vai encontrar o que precisa.

Improvisar com a vida

É por isso que falo tanto em seguir a inspiração.

Porque agir no automático só funciona bem em situações calculadas.

Quando você está criando um caminho novo, não pode contar apenas com o que você já conhece.

Criar coisas novas exige contato com sua imaginação, criatividade e inspiração.

Você precisa estar atenta à inspiração que se esconde nos detalhes da sua rotina.

Ela vem de partes de você que você não está acostumada a acessar.

Os pequenos imprevistos do dia a dia te ajudam a treinar para situações maiores e mais desafiadoras.

Improvisar com a vida é entender que nem tudo está sob seu controle, mas o que está é o suficiente para você se preparar para o que não está e se colocar disposta a seguir a intuição. 🖤


Qual foi a situação mais desafiadora que você já passou e como você conseguiu lidar com ela?

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Até mais ✌🏽