autoconhecimento sem fronteiras

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Aqui você encontra textos de amor, de amizade, de experiências minhas (ou não), desabafos sobre a vida e reflexões do meu próprio processo de autodesenvolvimento.

Breves presenças de quem nunca foi embora


Meu coração aquece de ternura. E logo eu lembro de voltar à realidade, de piscar mais duas vezes e de parar de suspirar. Parece uma simples história que acaba com o verão, mesmo eu querendo que durasse até o final do inverno. Além do meu coração, meus pés também poderiam ser aquecidos. Mas afasto esse pensamento de mim e me afasto de você de uma maneira que você nem percebe. Talvez porque faça a mesma coisa e se defenda da mesma maneira burra, assustada e desajeitada que eu.
Eu prestei atenção na nossa última conversa. Tinha tanta coisa que a gente dizia por ansiedade e tantas outras que a gente não dizia por medo. Eu não sei se fico feliz ou triste por te encontrar nessa altura da vida em que tudo mudou tanto e parece que a gente tá finalmente pronto pra alguma coisa. Mas parecer não muda em nada os fantasmas, as sombras e as reticências quase infinitas de inseguranças guardadas numa caixa dentro do guarda-roupas. Há músicas, histórias e mensagens de amor querendo ser escritas, mas tudo isso demanda tempo.
E agora, olhando pro teto, eu lembro da saudade, lembro do cheiro e do sorriso. Tudo isso me traz uma saudade imensa de coisas que eu acho que nunca vivi de verdade. E ao mesmo tempo me traz um medo que me faz querer não me aproximar de você outra vez. É claro que isso não dura nem dez minutos e eu começo a repassar toda a história, com detalhes borrados e apagados pela minha memória fraca. Se fosse possível, eu diria que te quero aqui pelos próximos mil anos. Como não é, fico feliz se você puder (e quiser) ficar por, pelo menos, mais dois meses.
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Ninguém se importa

Photo by Alex Boyd on Unsplash

Sabe aqueles dias em que as coisas dão errado sem motivo aparente? Então, ninguém se importa. E não estou aqui falando isso pra te desmotivar não, mas pra te prevenir. Porque o mundo não é uma fábrica de realização de desejos (thx Gus). E justo nesses dias, nos quais a gente precisa de um pouco de compreensão, isso simplesmente passa do outro lado da rua.
Meu conselho? Não abuse da sorte. E também, sob qualquer circunstância, pergunte se tem como piorar. Tem como, sempre tem. Tente ficar na sua, respirando sem fazer barulho, de preferência. Porque o mundo sente quando não estamos num bom dia e as respostas mais inesperadas e atravessadas nos deixam com a cara no chão. As coisas mais bestas têm potencial pra acabar de vez com a nossa esperança de que o dia melhore.
Sabe o que é mais bizarro? Todo mundo tem dias ruins. Todo mundo se sente meio bosta às vezes, se vê sem saber o que fazer com tanta coisa dando errado. Todo mundo às vezes vai dormir querendo poder resetar o dia e apagar os acontecimentos das últimas vinte e quatro horas. Mesmo assim, quando é você quem acorda pisando torto, tropeçando no lençol, perdendo a hora e errando as respostas, ninguém se importa.
Um último conselho? Aceita que dói menos. Afinal, é só mais um dia e ele também passa. ♡

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É Primavera! ♡

Photo by Maja Petric on Unsplash
[Você pode ler ouvindo esta música]
Não sei vocês, mas eu amo a primavera. Vou ser julgada, xingada e ameaçada de linchamento por dizer isso, mas eu não gosto do tempo frio. Porque odeio sentir frio, fico meio “deprimida” com o céu fechado e a preguiça que eu já tenho normalmente dobra de intensidade. As estações não são muito bem definidas aqui no Rio de Janeiro. Sempre é calor demais (e também não estou dizendo que gosto dessa amostra grátis do inferno). Mesmo assim, fazendo sentido ou não, eu sempre me sinto muito bem quando chega a primavera.
É sobre recomeços, florescimento, despertar. A primavera também, mas estava falando da sensação que tenho quando ela chega. E faz algumas semanas que tenho me sentido como se flores fossem brotar em mim. O começo da primavera pra mim é quase ano novo. Faço resoluções, planos, tenho várias ideias e meus sentimentos ficam mais vívidos. E o bacana é que não existe a mesma auto-cobrança do começo do ano. Logo, não precisa ficar só na promessa.
Os últimos meses foram desanimadores, não escondi isso, mas também não falei tanto a respeito. Não gosto de ficar disseminando o que não é tão proveitoso. Mas, por sorte ou sei lá, eu continuei. Primeiro porque acho importante não desistir. Segundo porque tem uma galera muito legal que me ajuda de jeitos que eu nem sou capaz de expressar em palavras. Terceiro porque é vital não perder a esperança de que as coisas vão clarear, as ideias vão surgir e flores vão brotar. Afinal, é primavera. ♡
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