Autoconhecimento sem fronteiras

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Aqui você encontra textos de amor, de amizade, de experiências minhas (ou não), desabafos sobre a vida e reflexões do meu próprio processo de autodesenvolvimento.

Ninguém se importa

Photo by Alex Boyd on Unsplash

Sabe aqueles dias em que as coisas dão errado sem motivo aparente? Então, ninguém se importa. E não estou aqui falando isso pra te desmotivar não, mas pra te prevenir. Porque o mundo não é uma fábrica de realização de desejos (thx Gus). E justo nesses dias, nos quais a gente precisa de um pouco de compreensão, isso simplesmente passa do outro lado da rua.
Meu conselho? Não abuse da sorte. E também, sob qualquer circunstância, pergunte se tem como piorar. Tem como, sempre tem. Tente ficar na sua, respirando sem fazer barulho, de preferência. Porque o mundo sente quando não estamos num bom dia e as respostas mais inesperadas e atravessadas nos deixam com a cara no chão. As coisas mais bestas têm potencial pra acabar de vez com a nossa esperança de que o dia melhore.
Sabe o que é mais bizarro? Todo mundo tem dias ruins. Todo mundo se sente meio bosta às vezes, se vê sem saber o que fazer com tanta coisa dando errado. Todo mundo às vezes vai dormir querendo poder resetar o dia e apagar os acontecimentos das últimas vinte e quatro horas. Mesmo assim, quando é você quem acorda pisando torto, tropeçando no lençol, perdendo a hora e errando as respostas, ninguém se importa.
Um último conselho? Aceita que dói menos. Afinal, é só mais um dia e ele também passa. ♡

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É Primavera! ♡

Photo by Maja Petric on Unsplash
[Você pode ler ouvindo esta música]
Não sei vocês, mas eu amo a primavera. Vou ser julgada, xingada e ameaçada de linchamento por dizer isso, mas eu não gosto do tempo frio. Porque odeio sentir frio, fico meio “deprimida” com o céu fechado e a preguiça que eu já tenho normalmente dobra de intensidade. As estações não são muito bem definidas aqui no Rio de Janeiro. Sempre é calor demais (e também não estou dizendo que gosto dessa amostra grátis do inferno). Mesmo assim, fazendo sentido ou não, eu sempre me sinto muito bem quando chega a primavera.
É sobre recomeços, florescimento, despertar. A primavera também, mas estava falando da sensação que tenho quando ela chega. E faz algumas semanas que tenho me sentido como se flores fossem brotar em mim. O começo da primavera pra mim é quase ano novo. Faço resoluções, planos, tenho várias ideias e meus sentimentos ficam mais vívidos. E o bacana é que não existe a mesma auto-cobrança do começo do ano. Logo, não precisa ficar só na promessa.
Os últimos meses foram desanimadores, não escondi isso, mas também não falei tanto a respeito. Não gosto de ficar disseminando o que não é tão proveitoso. Mas, por sorte ou sei lá, eu continuei. Primeiro porque acho importante não desistir. Segundo porque tem uma galera muito legal que me ajuda de jeitos que eu nem sou capaz de expressar em palavras. Terceiro porque é vital não perder a esperança de que as coisas vão clarear, as ideias vão surgir e flores vão brotar. Afinal, é primavera. ♡
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Conselho de amiga


Quanto tempo a gente leva pra perceber quem se tornou? Assim, numa conversa informal com as amigas, em que contamos nossas histórias, mostramos nossas marcas, compartilhamos dores e risadas… A gente se vê naquelas histórias que não incomodam mais, mas fizeram parte da gente em algum momento.
 
Aquilo que a gente ainda sente, sai sempre entre gaguejos e palavras indefinidas que não conseguem explicar o ocorrido. E, quem é de verdade, sempre percebe o que você tá tentando dizer. Quem não é de verdade sempre dá um jeito de te ferrar com as verdades que você diz sem querer. Fazer o quê? A gente se engana às vezes com as pessoas, mas tudo bem. Isso também acaba ajudando a ser quem somos.
 
Um monte de gente me disse que o que eu sentia não era normal e que eu precisava dar um jeito naquilo. Uma pessoa me disse que era natural e fez tão pouco caso de tudo que me fez pensar por que eu estava supervalorizando uma coisa daquelas. Quem tem razão? Sei lá. Mas tudo pareceu tão insignificante de repente que eu tive vontade de rir. E ri demais de histórias que não são minhas, mas que me ajudam a escrever a minha.
 
E me diziam “anota essa dica”, “aprende uma coisa”… Eu ouvi tudo, mas não anotei na hora e, por isso, tive que aprender algumas coisas na cara dura. Com quedas, com erros, com joelhos ralados. Mas foram coisas que aprendi pra chegar no meio da conversa e dizer pra novata “anota essa dica”, “aprende uma coisa”… E, se ela for esperta, vai aprender com os erros, com as dores e também as conquistas que não são dela (ainda).
 
O melhor dessa loucura toda é saber que não estamos sós. É perceber que todo mundo chora, todo mundo sofre, todo mundo já foi (ou é) meio idiota e que todo mundo errou alguma vez pra nunca mais. E que, mesmo que algumas experiências se pareçam muito, a forma como cada pessoa lida com elas resulta em características bem diferentes de uma pessoa pra outra. E que, no meio de uma conversa informal entre amigas, esse é o charme.
 
Cada uma com sua experiência e com sua contribuição. Cada uma com seu jeito que ajuda (ou prejudica) o processo de formação do jeito da outra. E assim por diante. Porque sempre podemos descobrir uma coisa nova sobre nós. E sempre podemos mudar também. Basta querer.
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Fantasmas


Hoje eu vi alguém que me lembrou você. E pensei que se eu te conhecesse numa situação parecida, numa festa, sem tanta cobrança, sem tanto contexto em volta, tudo poderia ter sido diferente. O meu medo seria menor, sua covardia não teria aparecido da mesma forma. E, sei lá, talvez a gente pudesse ser. Ser de verdade, ser diferente, ser inteiramente, ser e não ter medo do que iriam dizer. Sem ter medo do que viria depois.
Eu lembro de uma menina confusa, querendo ser alguém na sua vida. Uma amiga, uma parceira, uma presença. E terminou sendo uma estranha. Porque é o que acontece quando o amor não acha jeito. Ele vira desconforto, estranhamento. Duas pessoas que queriam tanto e de uma hora pra outra não são mais nada. Mas é a vida. E é comum eu topar com fantasmas por aí e imaginar o que poderia ter acontecido se a história começasse de um jeito diferente. O que não muda nada no fim das contas.
Imaginar hoje como poderia ter sido tempos atrás me tirou um peso das costas. É como se eu pudesse ver uma faceta sua que eu sempre quis acreditar como sendo real. E agora longe de todas as maneiras possíveis, penso que é uma boa memória pra guardar. Mesmo sendo falsa. É aquela parte que a gente insiste em guardar numa gaveta no cantinho do coração pra justificar dizendo que foi bom enquanto durou. Mesmo que não tenha durado e nem sido bom.

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A velha vontade

 
A primeira alternativa das pessoas é sempre rir daquilo com que elas não sabem lidar. Tem ali um coração pulsando, uma alma com desejos, com sonhos, talvez uma inexperiência quando o assunto é realmente parar de inventar assunto e perceber o que se sente. Porque dificilmente se repara no que não está sendo dito. E quando se repara, não se repara, mas se supõe e aí dá tudo errado. Fingir entender é pior que não entender.
 
Quantas vezes eu só esperei uma deixa, uma brecha, uma oportunidade pra transbordar de intenções e te abraçar sem medo… E a resposta quase sempre foi você virando a cabeça pro outro lado enquanto eu ensaiava dizer “te gosto tanto”. Tem uma hora que a gente cansa, mas não deixa de sentir. É só que a gente acorda um dia com preguiça de sofrer e só vai levando. Acumulando decepções e frases que nunca vão ser ditas nem subentendidas. Porque você preferiu rir disso tudo em vez de entender por que eu estava sendo tão bizarra.
 
E eu continuei sendo bizarra, sendo louca, sendo muito chata. Isso tudo porque eu tentei ontem, anteontem e na semana passada. E há dez meses atrás também. Eu tentei ser menos, fiz o “teatro da moça banal”, vesti todos os personagens acreditando que só essa história, pelo menos essa, teria final feliz. Mais uma vez eu medi errado os meus passos e terminei com os pés descalços, os sapatos nas mãos e a velha vontade de voltar pra casa sem nunca ter saído dela.
 
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No mesmo barco

Photo by Ruslan Zh on Unsplash

[Você pode ler ouvindo essa música e depois pode ver esse vídeo]
O que será que deu na gente? Parece que tá todo mundo meio solto, meio insosso, meio perdido, meio tentando encontrar um lugar pra chamar de lar, meio tentando se esconder em certezas que não são tão certas. Talvez por puro medo de assumir que a gente não faz ideia do que quer da vida. Mas talvez negar isso seja a pior maneira de lidar.
Sabe o que eu percebo? Que tá todo mundo na mesma. Parece que nos ocupamos tanto preenchendo tempo que esquecemos de prestar atenção no que nos inspira de verdade. Outra coisa comum de acontecer é querer fazer parte de alguma coisa. A gente tá tão habituado a ver pessoas que conseguiram, que se destacaram, que parecem tão certas do que querem que queremos ser como elas. Mas todo mundo tem seus dias. Até essas pessoas.
Quando eu converso com meus amigos percebo que não é só pra mim que o futuro parece incerto. E isso sempre traz um alívio, mas ao mesmo tempo é estranho sentir esse alívio. É como se eu pensasse “não estou lascada sozinha”. Mas na realidade, a gente nem tem que se preocupar ou se cobrar tanto. O tempo que perdemos com ansiedade é o tempo em que poderíamos apenas ser e fazer e viver. E nisso a vida vai acontecendo.
Pra fechar de vez essa conversa, se você estiver se sentindo perdido, sem rumo, sem perspectiva e com medo do que pode rolar amanhã, calma! Tá todo mundo no mesmo barco. E, se todo mundo se ajudar e remar bonitinho, o destino pode ser algum lugar bem legal. Que talvez não estivesse nos planos, mas que pode ser melhor do que a gente imaginou.
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Com ou sem você aqui


Eu te emprestei a minha música favorita pra gente se emocionar juntos. Eu sei que pra você talvez não tenha sido mais que uma bonita homenagem, mas dizer que eu não me decepcionei seria mentira. Sei lá, eu estava esperando mais dessa vez, mesmo sem estar preocupada com as horas seguintes. E, só pra ser previsível, agora eu não sei o que eu deveria estar pensando. Mas estou aqui esperando uma atitude de verdade, uma conversa de verdade. Qualquer coisa de verdade. Isso seria melhor do que a incerteza, que é sempre tão presente (quase uma amiga, de tão presente).
Será que você pode pegar essa linha e eternizar ou entender como sendo pra você? Eu aprendi que as pessoas muitas vezes entendem só aquilo que elas querem. E muitas outras vezes elas só pegam aquilo que elas querem. Sem levar em conta o depois, o que fica, o que se espera e o que se pode dizer. É claro que isso não faz de ninguém um super vilão, mas deixa a história incompleta, com muitas reticências desnecessárias. Não é o final pelo qual você pagaria pra ver no cinema. Não se pudesse escolher ou mudar.
Eu não tenho perguntas pra te fazer e nem tenho nada essencial a te dizer. Você tem um prazo que só eu conheço pra decidir se fica na minha vida ou sai de uma vez. Fora isso a vida segue normal e tranquilamente. Sem maiores surpresas ou expectativas. Porque, na verdade, tudo me preparou pro que não está acontecendo. Então, por mais que você realmente não se preocupe, faço questão de dizer pra não se preocupar. Amanhã o sol vai voltar e eu vou receber seu calor de braços abertos. Com ou sem você aqui.

[Esse texto virou uma música e você pode ouvir aqui]

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