Autoconhecimento sem fronteiras

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Você está provocando a realidade com todos os seus pensamentos, palavras e ações. Aqui você encontra textos e reflexões para compreender melhor essa ideia.

Não acredite neles

Sabe quando a gente nota em alguma pessoa um certo apego a pensamentos e atitudes que travam completamente a vida dela? E não há nada que a gente possa dizer pra tirar a pessoa daquilo porque ela não quer sair. Na verdade ela tem até orgulho de ser daquele jeito.

Eu imagino que a gente é essa pessoa várias vezes na vida e em níveis diferentes a cada fase. E daí quando a gente passa das fases e enxerga em outras pessoas manias parecidas, tão ou mais nocivas do que as que a gente tinha, a gente quer poder fazer alguma coisa. Mas não pode.

Tem gente que é teimosa mesmo e vai morrer jurando que tá certa, na merda, só pra não admitir que erra e que precisa evoluir. Tem gente pobre de espírito que acredita cegamente que não tem nada de errado em fazer carinho em pensamentos e atitudes que só levam pro buraco. Tem gente que é escrota mesmo e só curte ser a pior companhia.

Independente do caso, a gente não pode fazer nada. De alguns a gente pode se afastar, de outros não. São amigos queridos, parentes, pessoas de quem a gente gosta e que precisam de nós de uma forma ou de outra. Mas não dá pra ser babá emocional ou espiritual de ninguém.

O que dá é a gente não ser o mesmo tipo de pessoa. A pessoa que teima, que acredita que tudo bem caminhar pro buraco ou que ser a pior companhia por diversão é válido. O que não pode é a gente se negar a amadurecer nossa forma de ver a vida porque as pessoas à nossa volta acham que tudo bem se ferrar sempre, não ter perspectiva e acreditar que coisas boas só acontecem com os outros, mas nunca com a gente.

Não acredite neles. Mesmo que eles acreditem muito em si mesmos.

Não seja menos você só para deixar as pessoas felizes

Não se preocupar com o que pessoas que você não conhece vão pensar de você é fácil. Difícil é não se importar com o que as pessoas que você ama vão pensar.

Na maioria das vezes elas só querem o nosso bem, mas isso nem sempre significa que elas sabem o que é melhor pra gente. E não dá pra ser menos o que a gente é só pra deixar as pessoas felizes. Cada um é o que é.

Nossos sonhos, nossas aspirações e sensibilidades são só nossos. E por mais desencaixado que você se sinta, é muito melhor que você continue tendo a liberdade de ser você do que se moldar ao que as pessoas querem pra que elas fiquem satisfeitas, enquanto você definha.

Definir os nossos limites

As pessoas vão continuar fazendo as escolhas delas e sendo exatamente quem elas são, independente do que você ache.

Cabe a cada um de nós definir os nossos limites entre o que é socialmente passível de ser minimizado, quando em grupo, para facilitar a convivência e o que é inegociável na sua própria forma de ver e viver a sua vida.

Ninguém está tão preocupado assim com a gente

Quantas vezes eu desisti de uma ideia que eu achava boa a princípio só porque paralisava de medo do que as pessoas pensariam?

No final das contas as pessoas não estão assim tão preocupadas com a gente pra sequer bolar e emitir uma opinião. Mas mesmo as que estão, se só souberem criticar, muitas vezes o problema está mais nelas do que na gente.

Alguém precisa do que você tem a compartilhar

Pense que, alguém como você, que talvez esteja se sentindo tão perdido quanto você já esteve, precisa que suas ideias sejam compartilhadas. E isso só vai acontecer quando você se livrar da necessidade absurda de sempre levar em consideração o que as outras pessoas vão pensar de você.

Se você tá nisso de coração e tem certeza de que pode ser bom pra você e pra outras pessoas, só vai. Tenho certeza que você vai ter muito mais a agradecer do que a se aborrecer.

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Fora do automático

Processed with VSCO with m5 presetOlá, fazia tempo que eu não aparecia por aqui. Estava tentando encontrar não só as palavras certas, mas também a razão certa pra continuar criando (texto, foto, música – enfim, conteúdo). Parece que eu considerava algumas coisas tão certas que passei a fazer tudo no automático. E o automático não me deixa criar e me põe em processo de repetição. Repetição de ideias, de palavras e de padrões que não são saudáveis pra mim (e são pra alguém?).

Eu dei um chega pra lá em todas as vozes na minha cabeça que repetem: o que vão pensar de você quando virem isso? Bom, eu cheguei à conclusão de que vão pensar mesmo sem ver. Ou não vão pensar, porque cada um tem o seu próprio rolê. A gente perde muito tempo tentando adivinhar o que as pessoas vão pensar e elas podem estar ocupadas demais pra sequer lembrarem que a gente existe. Também pode ocorrer de elas não estarem assim tão ocupadas. E neste caso, elas deveriam. Pronto. Também penso algo delas, então estamos quites.

Eu entendo os motivos pelos quais as coisas que eu decido sobre o que faço possam parecer banais. Mas eu não sei fazer nada sem encontrar um sentido. Se leio um livro, ouço uma música ou assisto a um filme ou série, em algum momento uma cena, uma frase, uma palavra vai me atingir de um jeito diferente e me fazer pensar um pouco mais sobre a vida. Eu penso muito sobre a vida. E percebi que tava na hora de parar de só pensar e fazer alguma coisa. Mesmo que essa coisa me assuste e não faça sentido pra muita gente.

Nos últimos dois anos eu passei a repensar todas as coisas que eu estava fazendo no automático. As ideias automáticas, as fotos automáticas, as músicas e os vídeos tutoriais automáticos e, o pior de tudo, a busca automática por sonhos que não faziam mais sentido. Passei a tentar entender em que momento tudo isso se perdeu e o que nisso tudo eu realmente gostava e o que era só o que as expectativas das pessoas sobre mim demandavam.

Foi desconfortável perceber que eu estive apegada a certas coisas por puro costume. E foi reconfortante perceber que não é necessário abrir mão de uma coisa só porque outra parece fazer mais sentido. Pelo menos não por enquanto. A gente pode (e eu acredito que deve) somar as nossas habilidades. Combinar nossas possibilidades para criar algo que faça sentido dentro do nosso mundo e no mundo de quem mais se permitir sentir isso. E foi assim que eu descobri que não estava fazendo metade do que eu poderia, gostaria e deveria estar fazendo.

Então, eu desliguei o automático e me pus a observar. Me observar. E eu quero compartilhar as coisas que eu descobrir sobre existir, tentar e viver neste mundo. Porque mais do que encontrar sentido nas coisas, eu quero dividir isso. Mesmo que às vezes nada faça sentido e não me reste outra alternativa a não ser tentar de novo. E de novo. E assim até que eu encontre o sentido. Ou que ele me encontre. ♡

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